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Miguel Gouveia: "As boas notícias que Trump e a OPEP+ não conseguiram estragar"

A crise económica global gerada pela pandemia levou a uma redução drástica na procura do petróleo, a qual por sua vez desencadeou uma queda abrupta dos preços. Em 2019, o preço médio do barril no mercado do Brent, o índice relevante para a Europa, foi de aproximadamente 66 dólares. A última cotação disponível, antes de este artigo ser escrito, estava perto dos 28 dólares.

As notícias são excelentes para países importadores como Portugal e a maior parte dos países europeus. Apesar de alguns meios de comunicação se terem deixado contagiar pela perspetiva dos países exportadores, em particular dos Estados Unidos, e apresentarem a descida do petróleo como algo negativo, com implicações depressoras dos mercados financeiros, a verdade é que uma redução do preço do petróleo diminui as despesas que países como Portugal têm de pagar ao exterior, resultando num aumento do rendimento nacional. Por outras palavras, quanto mais baixo o preço do petróleo, maior o PIB, se tudo o mais for constante. Claro que nem tudo o mais é constante, já que se está a desenvolver uma enorme crise económica que poderá baixar o PIB em cerca de 10%. É precisamente neste contexto que a redução do preço do petróleo constitui uma ajuda preciosa: os seus efeitos positivos no PIB contribuem para moderar a crise.

O efeito amortecedor da queda do preço do petróleo foi posto em risco quando os países da OPEP+ (OPEP e Rússia) e os Estados Unidos acordaram em cortes de aproximadamente 10% da produção mundial. O papel dos Estados Unidos, pressionando os preços em subida, foi uma novidade! Ele deve-se ao facto de, nos últimos anos, graças ao crescimento da extração de petróleo de xisto, os Estados Unidos terem passado de importadores a exportadores.

Tendo em conta que os consumidores e eleitores americanos não apreciam pagar mais por combustíveis, até agora o governo americano não tinha contribuído ativamente para subidas do preço do petróleo. Aparentemente a situação mudou, já que a atual administração americana, no seguimento da lógica protecionista que tem vindo a adotar, decidiu abandonar os consumidores e apoiar os produtores de petróleo de xisto, intervindo no sentido de promover a subida do preço do petróleo nos mercados globais.

É interessante notar que a intervenção americana foi peculiar e sem precedentes. A redução da produção de petróleo para todos os países produtores, negociada entre a Rússia e a Arábia Saudita, não estava a ser aceite pelo México, que se preparava para torpedear o acordo da OPEP+ vendendo mais petróleo que a sua quota permitiria. Trump aceitou implementar cortes na produção americana de petróleo que substituíssem os cortes atribuídos pela OPEP+ ao México, mas que os mexicanos não estavam dispostos a fazer! Assim, o cartel OPEP+ e EUA obteve o acordo dos mexicanos e o corte diário de aproximadamente 10 milhões de barris foi para a frente.

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Filipe Santos: "Não tenho a certeza, mas talvez venham boas coisas desta crise que enfrentamos"

Filipe Santos é diretor da Católica Lisbon há pouco mais de um ano e, nos últimos dois meses, devido à pandemia de Covid-19, viu o ensino à distância dar o salto que todos tentavam há décadas. No ensino, no teletrabalho e no comércio digital antecipa que nada voltará a ser como era. Mas tem dúvidas sobre se o mundo caminha para uma nova economia mais ao jeito do Papa Francisco.

Qual é o maior desafio que esta pandemia coloca à economia?

O maior desafio que esta pandemia traz à economia, tanto portuguesa como a nível europeu, é o facto de ter forçado uma paragem da maior parte da atividade económica, em particular do consumo, durante talvez dois meses, o que leva a uma enorme perda de valor por parte das empresas e perda de rendimento por parte dos consumidores.

Se nós, simplesmente, conseguirmos carregar no botão e, gradualmente, voltarmos, o impacto na economia é menor, desde que se evite uma coisa que os economistas dizem que é espiral recessiva. O que é que é espiral recessiva? É quando esta perda de rendimento das empresas leva a falência das empresas, essas falências levam a desemprego, o desemprego leva a pessimismo e a menor consumo e, de repente, o que era um choque específico e limitado no tempo torna-se um impacto nas economias.

No fundo, vamos ter de combinar aqui abertura da economia com uma necessidade de grande confiança, é isso?

Vamos enfrentar um grande problema de confiança em particular se não forem tomadas atitudes muito agressivas dos governos, a nível português e da Europa, em apoiar a economia e em particular a apoiar as empresas, porque se se apoiar as empresas, elas mantêm o emprego, se mantiverem o emprego os consumidores não perdem tanto poder de compra e, portanto, há um sentimento de retoma bastante mais rápido.

E quais devem ser essas medidas agressivas de que fala?

Eu acho que, de certa forma, o quadro de medidas que tem sido tomado em Portugal é adequado. Pecou, talvez, por ligeiro atraso de algumas semanas ou talvez por alguma burocracia inicial, mas neste momento a medida principal e que está em curso é medida de “lay-off” temporário e é uma boa medida porque, no fundo, reduz muito o custo das empresas em manter a sua força de trabalho durante estes meses para que não se perca a capacidade produtiva na retoma. Essa é uma boa medida e agora está a ser bem implementada. Há também o subsídio extraordinário para a retoma, que vai ser dado a todas as empresas em dificuldades para retomar atividade a partir do momento em que seja possível retomar, que penso que será maio/junho. Penso que é de 635 € por empregado e isso também é uma boa medida.

Houve aqui uma falta de liquidez inicial porque toda a gente foi surpreendida por esta situação e, portanto, talvez devesse ter havido um apoio mais imediato do Governo, com a devolução de alguns impostos por exemplo. A TSU que as empresas pagaram em janeiro/fevereiro podia ser devolvida e paga mais tarde, o que dava uma injeção de liquidez. Podia ter-se agido mais cedo, mas no global as medidas estão a ir na direção adequada, exceto eventualmente a questão das linhas de crédito que demoram algum tempo a ter efeito. São mais úteis para ajudar a relançar quando a incerteza se reduzir. Ninguém se vai endividar na incerteza de que vai haver retoma e as linhas de crédito colocam muito risco nos bancos, muitos riscos nas famílias que têm, por vezes, de dar garantias pessoais para estes empréstimos.

Agora, o grande desafio da economia portuguesa é que o endividamento já era elevado quando começámos a crise, tanto a nível das empresas e famílias, como a nível do setor público. O apoio que o Estado tem dado tem sido bem desenhado, mas a “bazuca” não é tão grande comparada com outros países com maior capacidade e endividamento menor.

Como temos também famílias e empresas menos capitalizadas e com menos poupanças, esta perda de rendimento pode levar a situações complicadas de empresas e famílias. Daí as moratórias, que têm sido implementadas, que acho que vão no bom sentido, mas que acabam por prolongar a crise, porque a moratória é “não pago agora, pago mais tarde; a pessoa a quem ia pagar agora, também não recebe agora, faz um empréstimo”. Aumenta, eventualmente, o tempo que demora a resolver.

Uma das dúvidas é se as empresas vão sair do “lay-off” para a atividade ou se muitas podem sair do “lay-off” para o desemprego ...

Sim, há esse risco. Mas a medida é inteligente, o “lay-off” temporário tem depois aquele subsídio extraordinário de retoma de atividade que diz às empresas “se retomar a atividade e não despedir as pessoas tem aqui um extra e este extra é a fundo perdido”.

Se a pandemia acalmar como parece e começar gradualmente a haver uma retoma da atividade económica a partir de maio, a maior parte das empresas pode aguentar-se, exceto aquelas dependentes de um setor que é enormemente afetado que é o turismo.

Tudo o que é ligado ao turismo – aviação, hotelaria, restauração – vai ter um impacto enormíssimo porque não tem estes dois meses de paragem quase total; a paragem é da ordem dos 96% nos hotéis e dos 85% nos restaurantes. Vai haver aqui setores que vão demorar seis meses, nove meses a recuperar, até haver uma vacina ou um bom tratamento e aí vai ter de haver alguma correção económica, algum desemprego que vai ser gerado e vai de haver apoios específicos para esses setores.

Ler entrevista completa aqui.

The Lisbon MBA e Galp juntam-se no International Consulting Lab

Os alunos do The Lisbon MBA desenvolveram um projeto de consultoria internacional, na sequência da iniciativa International Consulting Lab.

O The Lisbon MBA (uma joint-venture entre a Católica-Lisbon e a Nova SBE) estabeleceu uma parceria com a Galp para implementar o International Consulting Lab, uma iniciativa que permitiu que os alunos do The Lisbon MBA desenvolvessem um projeto de consultoria internacional.

O desafio partiu da Galp, que na sua estratégia de responder aos desafios climáticos e energéticos, rumo a uma economia de baixo carbono, desafiou o The Lisbon MBA para desenvolver um projeto de consultoria no mercado de combustíveis de baixo carbono no mercado brasileiro. Assim, os alunos do International MBA do The Lisbon MBA trabalharam em parceria com os alunos do MBA do INSPER, em São Paulo, Brasil. 

Ler artigo completo aqui.

New online programs in Executive Education of CATÓLICA-LISBON

The Executive Education is launching two online programs, in the areas of Digital Product Management and Purpose Driven Business. These programs will be lectured entirely in synchronous sessions, and are intensive.

Starting on September 30, the Digital Product Management Fundamentals was designed in partnership with Productized, and counts on the expertise of André Albuquerque (from Kitch) and Paulo Gaudêncio in leading the program. It will be taught in 4 weeks, with modules in English. This course culminates with the participation of all students in the Productized Conference, the largest event in this area.

The Purpose Driven Business program will begin on October 28, under the direction of Nuno Moreira da Cruz, responsible at CATÓLICA-LISBON for the Center for Responsible Business & Leadership. Besides being taught in 4 weeks, in Portuguese, it is distinguished by giving follow-up and personalized feedback to participants. This program also provides the possibility for participants to apply for a "Gulbenkian Green Skills Grant for Executives".

CATÓLICA-LISBON is 39th best school in the world in customized programs for companies, according to the Financial Times

Católica Lisbon School of Business & Economics is one of the 50 best schools in the world in executive education and one of the 25 best in Europe, according to the Global Executive Education 2020 Ranking of the Financial Times.

The school received the highest ranking ever in customized programs for companies, increasing 15 positions to 39th place in the world and leader in Portugal, with special emphasis on the criteria of Value for Money and New Skills & Learning.

In this global ranking where thousands of schools from all over the world compete, CATÓLICA-LISBON  is once again evaluated as one of the most international in the world and the most international in the country, both in the evaluation of open enrollment programs and customized programs for companies.

For Céline Abecassis-Moedas, Dean for Executive Education, “it is with great pride that we see Executive Education at CATÓLICA-LISBON classified as the preferred Portuguese school by companies. It is thanks to the strong connection we have with our customers that we are able to anticipate their training needs and expectations for the future. Companies appreciate very much the customized and personalized experience they have in our programs and particularly value the innovative pedagogical methodologies which improves the skills level and impact of their professionals”. Céline Abecassis-Moedas also emphasizes that, in the Covid era, the new Executive Education will be even more aligned with customer needs market trends, in innovative and increasingly digital formats.

It should be noted that the global ranking is built by two components - a ranking for open rank programs (CATÓLICA-LISBON ranks in the Top 75 in the world), and another for customized programs for companies (CATÓLICA-LISBON ranks 39th in the world). For the global ranking, CATÓLICA-LISBON is among the TOP 50 in the world and TOP 25 in Europe.

Francisco Velez Roxo: "Utopia Covid"

Um daqueles livros que se devem ler e reler ao longo da vida, é a Utopia de Thomas More, advogado, chanceler de Henrique VIII e membro da Câmara dos Comuns. Escrito em 1516, há mais de 500 anos, continua a marcar o refletir dos que gostam de repensar e lutar por uma sociedade mais “salutarmente justa”. Diferente para melhor. Diferente da que nos atemoriza e atualmente estamos a viver e antever. Não apenas pelo que se passa na saúde pública, no SNS, na economia em geral, mas também pelo que tínhamos imaginado no domínio social e político. Mas agora, dificilmente vai acontecer para as gerações atuais e futuras, sobretudo na perspetiva da sociedade do bem-estar. Do melhor viver.

O livro é simples de ler nas suas duas partes. Inspirado em A República, de Platão, e escrito em contexto medieval, deve levar-nos sempre a pensar sobre as hipóteses de construção de uma “nova” Europa, de um “novo” mundo. A partir do que se vivia à época e de uma evolução que More preconizava, muito espaço há para pensar e idealizar o futuro. Mas, sobretudo, construir e fazer viver horizontes hoje.

O texto que se mantém atual nos ideais genéricos de uma nova sociedade, apesar das várias vagas de mudança da sociedade por que temos passado, fica reforçado e permite até, com alguma criatividade, uma leitura Covid-19. Porque, a exemplo da Idade Média, nos tempos pós-peste negra, nos anos 1500, alguns simples aspetos práticos que hoje vivemos, foram observados. Por exemplo, verificou-se que “em termos de saúde, a proximidade tornava a contaminação viável”. E foi, em anos posteriores, o médico francês Charles Delorme (1584-1678), médico de Luis XIII, que defendeu o uso de vestimentas especiais durante uma epidemia de peste em Marselha. E se More preconizava para a sua Sociedade Utopiana “que o bem-comum seria mais precioso do que o bem individual num Estado de bem-estar social com hospitais gratuitos”, parece que o que temos hoje nos SNS nacionais, não andando longe no objetivo, precisa de ser repensado nas concretizações. Reorganizado. Otimizado segundo a dimensão tecnológica e o humanismo da nova Medicina. E das ameaças epidémicas e pandémicas que se vivem, ou podem vir a surgir no futuro.

Sendo o livro um clássico, tem curiosidades interpretativas, mesmo que um pouco forçadas, para o mundo atual: a sua escrita foi iniciada quando o autor, que vivia em Inglaterra, se encontrava a trabalhar na região dos Países Baixos. Curiosamente, uma parte dessa região (Holanda), no atual contexto pandémico e de crise económica, é muito avessa a uma maior solidariedade social e económica visando construir uma Europa mais Europa. E o livro foi terminado no regresso de More a Inglaterra que, recorde-se, tristemente e há poucos meses, decidiu “brexitar” da União Europeia, antes da Covid-19 ter chegado com a sua onda de doença, morte e destruição económica.

Hoje, ao contrário do que está no primeiro livro da Utopia, que era de conteúdo crítico à sociedade de então, é um facto que não há camponeses a ser expulsos do campo para as cidades. Nem bandos de ladrões à solta numa sociedade com justiça cega e cruel e uma estrutura social baseada numa organização em que a realeza vivia para ter mais riquezas e fazer a guerra. Em que as perseguições religiosas eram uma realidade terrível e o povo era oprimido e forçado fisicamente a trabalho incessante para manter o exército, a corte e uma multidão de ociosos. Hoje, felizmente, temos um mundo e, particularmente, uma Europa mais justa, mesmo que ainda cheia de muitas desigualdades sociais e económicas. Mas com crescentes laivos de “voltar atrás” nas conquistas democráticas pelas razões que se vão observando no dia-a-dia atual, mesmo quando o mundo se tornou global e transparente, fruto da última vaga de mudança provocada pela revolução tecnológica e informacional.

Também hoje, e ao contrário  do que era preconizado para a “República da Utopia” por More, no segundo livro, não se vê ainda totalmente implementado o princípio sagrado de que não se deve prejudicar ninguém em nome da religião, ou enfatizar-se a intolerância e o fanatismo. Ainda que o povo possa escolher os seus ideais e crenças, e os vários cultos possam coexistir em harmonia ecuménica num quadro político de democracia formal, os benefícios da paz têm sido bons, mas escassos no tempo.

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CATÓLICA-LISBON launches pioneer program: Executive Master In Sustainable Business & Social Innovation

Católica Lisbon School of Business & Economics launches a new Executive Master pioneer in the national context and unique in the global context: The Executive Master in Sustainable Business & Social Innovation. Classes will begin in October on an after-work basis for 10 months.

This Executive Master in Sustainable Business & Social Innovation aims to provide its participants with an in-depth knowledge of sustainability and social innovation trends worldwide, giving them the tools and skills to put the issue of sustainability at the strategic center of business decisions and successfully develop new projects with social impact, both in the context of an established company, public sector or social, as well as in new start-ups with impact.

This new program is a clear commitment of CATÓLICA-LISBON to provide training offers in the areas of responsible leadership, sustainable business and social innovation. It is also a strong commitment of the School to sustainability and social impact. The promotion of a sustainable development model is today a worldwide imperative and a necessary condition for the competitiveness of companies. Companies have an essential role to play in incorporating sustainability into the core of their strategy, implementing it in strong interconnection between the different sectors, mobilising the skills and work of social innovators.

This program benefits from the work and partnerships of the Cátedra em Empreendedorismo Social and the Center for Responsible Business and Leadership of CATÓLICA-LISBON, as well as from the international scientific competence of its professors in the themes of social innovation, sustainability and responsible leadership, and from the excellence of its executive training which is in the top 50 worldwide.

More information about the Executive Master in Sustainable Business & Social Innovation is available here.

UCP de Lisboa lança novo Executive Master em Sustainable Business & Social Innovation

A sustentabilidade e a eficiência ambiental estão cada vez mais no centro dos compromissos das empresas e do mercado internacional. É assim essencial corresponder à procura, e impulsionar a educação inserida nestas vertentes que promovem o bem-estar futuro do Planeta.

A Universidade Católica Portuguesa de Lisboa lançou um programa pioneiro no contexto nacional: Executive Master in Sustainable Business & Social Innovation. O mestrado tem início em outubro, funciona em regime pós-laboral, e permite obter grau de Mestre em Gestão Aplicada.

Este tem como objetivo “dotar os seus participantes de um profundo conhecimento das tendências da sustentabilidade e da inovação social a nível mundial, dando ferramentas e competências para que os participantes saibam colocar o tema da sustentabilidade no centro estratégico das decisões empresariais e consigam desenvolver com sucesso novos projetos de impacto social, tanto no contexto de uma empresa estabelecida, do setor público ou social, bem como em novas start-ups de impacto.”

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João Cotter Salvado: "Uma pandemia de... empreendedorismo social"

Algumas das mais impressionantes e influentes inovações sociais que conhecemos tiveram origem em situações particularmente desafiadoras: por exemplo, o Aravind Eye Care System nasceu para debelar o evitável e galopante número de casos de cegueira que marcava a Índia nos anos 70; ou o Grameen Bank, banco antipobreza criado pelo Nobel da Paz Muhammad Yunus, que emergiu da necessidade de combater a pobreza crescente gerada pela guerra de independência no Bangladesh.

Apesar de apresentar características diferentes, esta pandemia tem provado que o agravar dos problemas sociais abre de facto a porta aos empreendedores sociais e à criação de soluções poderosas e inovadoras em áreas particularmente afetadas, como é o caso da inclusão digital na Educação, o combate ao isolamento social ou o apoio aos pequenos negócios.

Na área da inclusão digital educativa, o StudentKeep desenvolveu um sistema para angariação e doação de equipamento informático para alunos, contando já com cerca de 1200 computadores distribuídos; o Tools4edu está a ajudar muitos professores, alunos e encarregados de educação na transição digital através dos mais de cem curtos e simples vídeos que disponibiliza sobre a utilização das ferramentas e plataformas digitais necessárias à comunidade educativa.

No isolamento social, rapidamente se montou o projeto SOS Vizinho, que ajuda a sinalizar e a apoiar grupos de risco com a finalidade de distribuição de bens essenciais para que estes não necessitem de sair de casa com frequência. O acalma.online, promovido pela Casa do Impacto, já possibilitou mais de 1000 videoconsultas de apoio psicológico gratuito, online, com o objetivo de aliviar o impacto do confinamento e isolamento social.

No apoio de pequenos negócios, o menos hub criou o movimento #compraaospequenos que conta já com um mapeamento de mais de 450 negócios com ofertas adaptadas à situação de isolamento. O projeto preserve já vendeu mais de 4000 vouchers (no valor de mais de 75.000 €) que vão poder ser utilizados quando os estabelecimentos correspondentes abrirem. O TeamLoan é uma solução inovadora que permite a partilha temporária de trabalhadores e equipas entre empresas.

No futuro, com o progressivo aliviar das restrições, alguns problemas deixarão de existir e, consequentemente, certas soluções poderão deixar de fazer sentido. É, no entanto, importante continuar a unir esforços pelos grandes problemas estruturais que ganharam destaque com a pandemia (como é o caso da saúde mental). Para estes, é importante sustentar e fazer crescer as soluções mais bem sucedidas.

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E depois da Covid-19: 5 debates para pensar o que nos espera

O mundo despertou da pior forma para a maior pandemia do século XXI. A Covid-19 espalhou-se rapidamente pelo globo obrigando a um confinamento generalizado das populações. Todos sentimos os efeitos desta travagem brusca: o isolamento social, o medo, a paragem angustiante da economia e a descoberta de novas formas de trabalho, por exemplo. Enquanto a comunidade científica ainda investiga a fórmula para a vacina e para as terapêuticas mais eficientes, o mundo começa a tentar, lentamente, retomar alguma normalidade. É o momento em que já é possível traçar alguns cenários para o pós-COVID. E é isso que a VISÃO vai fazer em parceria com a Associação Portuguesa da Economia da Saúde.

Um mês à conversa

Nas próximas cinco semanas, especialistas nas mais diversas áreas vão juntar-se no Facebook e no site da Visão em conversas moderadas pelos jornalistas da Visão. Este será um fórum aberto às questões que podem ser colocadas diretamente no Facebook aos intervenientes. Afinal, como se comportaram os sistemas de saúde? Que impactos sociais foram reportados nas diferentes classes? Qual o nível de austeridade com que vamos ter de lidar? A COVID as faixas etárias e as etnias? Como é que foi gerida e apreendida a informação dada ao público em geral? A digitalização da Saúde foi acelerada nestes últimos meses? Que esperar da COVID e das suas eventuais mutações?… é todo um desfilar de temas que os leitores da VISÃO vão poder assistir durante um mês inteiro dedicado ao que nos espera após o fim do confinamento.

Quem, quando e onde?

É já esta quarta-feira, dia 3, que têm início estas conversas que vão ter este alinhamento e acontecem sempre às 15h 30m no Facebook da VISÃO. Não se preocupe caso não consiga acompanhar em direto: além de ficarem sempre disponíveis no Facebook, estas conversas também ficam residentes no site da Visão.

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O Melhor ano de sempre para a CATÓLICA-LISBON

O arranque do ano letivo na Católica Lisbon School of Business & Economics, está a ser marcado, por um significativo aumento da procura, pelos seus programas de licenciatura e mestrado.

"Apesar do contexto geral adverso, este está a ser o melhor ano de sempre, tanto no número de candidaturas como na qualidade dos alunos que escolheram a Católica para a sua formação em Gestão, Economia e Finanças" lê-se na nota daquela prestigiada Universidade. Segundo os dados divulgados, a procura foi particularmente elevada no segmento internacional, com um aumento de mais de 40% nas candidaturas às licenciaturas internacionais e um aumento de mais de 30% nas candidaturas internacionais aos Mestrados, tendo os candidatos reconhecido com a sua escolha a qualidade académica, a personalização no ensino e a faculty internacional de excelência da CATÓLICA-LISBON, naquela que é, segundo o Financial Times, uma das melhores escolas da Europa. 

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Women Entrepreneurs@Católica Lisbon

Applications are open for We@Católica Lisbon's consultancy programme until August 31, aimed at women entrepreneurs and their companies.

The Women Entrepreneurs@Católica Lisbon Programme is the programme of the CEA (Centre for Applied Studies) and the Universidade Católica Portuguesa that aims to support female entrepreneurship. It is a programme open to all, which aims to tackle economic inequality between genders. The aim is to empower women and companies managed by them with essential management tools in their daily lives.

The program has, for now, 2 major pillars of action:

The first consists in training and materializes in the realization of free thematic workshops. It is intended that these workshops have a strong practical component, since the main objective is that the participants learn something very concrete that is useful to them and can put it into practice immediately.In the last edition of Workshops about 200 women attended these sessions.   

The second pillar is the submission of CONSULTANT PROJECTS.

The Consultancy Program intends to support entrepreneurs by offering free consultancy projects carried out by students and guided by professors of the University. Thus, all women who wholly or partially own a business are eligible to apply for projects with areas such as the development of a Business Plan, definition of an internationalization strategy, definition of a Marketing Plan, development of a digital communication strategy or the launch of a new product.

Each year there are 2 application phases for these projects. The projects, once identified and selected, are then developed over a period of three and a half months.

For the first phase, applications will be accepted until August 31 (23h59). The results of the selection will be announced by September 19 and the projects will run from September to December 2020.

Apply for We@Católica Lisbon's consultancy program here.

Rosário Pinto Correia: "Keep it simple!"

Todos somos, mesmo que não o reconheçamos, puxados em varias direções por várias marcas que falam connosco ininterruptamente e com as mais variadas e atraentes promessas. Levar as pessoas a fazer aquilo que as marcas querem que elas façam. É esta a essência do trabalho dos marketeers. E, dito assim, parece mesmo simples!

Mas se pensarmos em tudo o que tem de ser decidido para que este processo de manipulação funcione... a história complica-se! Conhecer as pessoas com quem falamos e o que de facto querem. Encontrar o que lhes podemos dizer para que escolham a nossa marca versus todas as outras em que podem aplicar os seus recursos ... ou como os podemos levar a querer o que nem sonhavam que queriam; Saber até onde podemos levar a marca, para que a promessa formulada seja entregue.

Garantir que o que prometemos não esteja para lá daquilo que define (e limita) a marca aos olhos das pessoas a quem nos dirigimos. Ter noção de até onde a podemos alterar para chegar mais perto do que as pessoas possam querer ... sem deixar de ser quem é; Perceber como podemos gerir todas as interações das pessoas com a marca, que a recordação que dela fica e a satisfação que do seu uso decorra seja otimizada. Sabendo que estas interações podem ser objetivas ou subjetivas, de performance, de serviço ou apenas de afeto, diretas ou indiretas, totalmente controláveis ou menos controláveis ...

Cruzar os recursos de que dispomos com as variadíssimas necessidades de utilização que encontramos quando procuramos caminhos. Ter a capacidade de selecionar os caminhos que maior efeito produzem sobre a rentabilidade da marca e a eles afetar os recursos. Já não é pouco. Agora, somemos a tudo isto a necessidade de fazer chegar a mensagem que escolhemos às pessoas que queremos puxar para nós. E é aqui que a simplicidade tem de ser rainha!

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Joana Domingues: "Liderança em 2021? Um ponto de vista é a vista de um ponto"

Escolho acreditar que a maior parte das pessoas quer crescer, ser competente e contribuir. Talvez por usar essa "lente", tendo a ver pessoas que querem contribuir e interesse nos seus pontos de vista. Na minha experiência de coaching a equipas de gestão, cada membro traz diversidade sobre o que pensa faltar à equipa: prioridades comuns, decisões mais ágeis, partilha de dificuldades, foco nos clientes, desenvolvimento das pessoas ou inovação.

Cada contribuição acrescenta um ponto de vista e, podendo trazer tensões, tende a complementar o todo. Mas muitas vezes, até chegarmos, algumas dessas visões não foram expressas ou escutadas no grupo, e ficam por aproveitar. A diversidade dos nossos contributos vem do que nos torna pessoas únicas, no que é visível (género, cor de pele, etnia, idade, ...) e invisível (origens, percursos, formas de absorver informação, resolver problemas, comunicar, ...).

Mas só tiramos pleno partido dessa diversidade quando há inclusão - quando as pessoas se sentem suficientemente valorizadas e seguras para expressar visões diferentes e falar de assuntos difíceis sem receio de penalização.

Muitos estudos têm afirmado o valor da diversidade e da inclusão. Equipas que incluem diferentes pontos de vista ou estilos de pensamento (diversidade cognitiva) resolvem problemas complexos novos mais rapidamente e produzem mais propriedade intelectual e de melhor qualidade, como patentes. Equipas mistas em género tendem a gerir melhor conflitos e a maximizar a criatividade entre os seus membros.

Organizações mais diversas e com culturas mais inclusivas têm maior probabilidade de atrair e reter talento, de inovar a sua oferta de produtos e serviços e de ter uma reputação de maior responsabilidade junto dos seus consumidores. Vários estudos apontam correlações positivas com retornos financeiros superiores. Apesar dos seus benefícios, a diversidade e a inclusão encontram múltiplos obstáculos, entre eles alguns dos nossos automatismos de sobrevivência. Tendemos a sentir mais segurança com pessoas parecidas connosco e a confirmar crenças que já tínhamos. Estes automatismos poderão ter-nos ajudado a sobreviver a tribos inimigas e a decidir depressa se lutar ou fugir de um predador. 

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Paulo Cardoso do Amaral: "A titularização dos tokens"

Pois é aqui que reside o grande desafio actual da regulação dos criptoactivos. Enquanto, nos EUA, todo o direito que representa uma mais-valia originada por outrem é um título, já nos vários países da União Europeia não o é. Neste lado do mundo, a tomada de crédito de menor dimensão tem estado ao abrigo do conceito de crowdsourcing, sem qualquer garantia regulatória que proteja os investidores, daí a proposta de legislação da UE já referida no artigo da semana passada.

Aliás, a ESMA (European Securities and Markets Authority) actualizou em Outubro passado a lista dos valores por país abaixo dos quais a titularização não carece sequer de um prospecto. Em Portugal, esse valor é de 5MEUR, não havendo regulação publicada para titularização abaixo desse montante, ao contrário de outros países da União.

Já nos EUA, tudo é titularização e as regras aplicam-se em função dos montantes. Como no crowdsourcing as regras e garantias têm sido diminutas, e dados os montantes que têm vindo a ser captados pelos utility tokens nos ICO, a referida proposta de legislação pretende precisamente dar resposta ao baixo, ou inexistente, nível de protecção dos investidores para venda de títulos cujo conjunto de activos colaterizados seja baixo, como os 5MEUR em Portugal. Regular a emissão de utility tokens é interessante e importante, mas podemos fazer melhor. Muitíssimo melhor. E é aqui que os security tokens entram em cena.

Os security tokens e o direito de propriedade Os security tokens são muito superiores para a salvaguarda dos direitos associados que os utility tokens porque, para além de os representarem, os security tokens também têm a capacidade de os executar. É uma diferença enorme. Repito, com os security tokens, os direitos são auto-executados no seu ecossistema sem que ninguém possa decidir em contrário. São, portanto, a melhor forma de proteger investimentos desde que a legislação e a regulação o permitam.

A verdade é que as propostas de regulação têm focado apenas os utility tokens. Até nas discussões públicas promovidas pelos reguladores, bem como nas escritas, fala-se unicamente de utility tokens, que apenas representam os direitos, sem os executar efectivamente. Ignora-se a auto-execução dos direitos, como se não existisse ou não fosse possível. 

Ler artigo completo aqui.

Filipe Santos, Dean of CATÓLICA-LISBON wins scientific award of the decade given by Academy of Management

The Academy of Management has announced that Professor Filipe Santos, Dean of the Católica Lisbon School of Business & Economics, won this year the award of the decade by the Academy of Management Review, the world's most prestigious scientific journal for theoretical research in management, for his scientific article published in 2010 entitled: "WHEN WORLDS COLLIDE: THE INTERNAL DYNAMICS OF ORGANIZATIONAL RESPONSES TO CONFLICTING INSTITUTIONAL DEMANDS".

This award is given annually to the scientific paper published ten years earlier in the Academy of Management Review that has become the most cited in the world. The article by Professor Filipe Santos, written in co-authorship with Professor Anne-Claire Pache, has already received more than 1600 citations on Google Scholar.

In this article, the authors explain how modern organizations are confronted with an increasingly complex institutional context of pressure forces that push them in different strategic directions. How can organizations respond to simultaneous pressures to maximize profits, respond to environmental and societal challenges, respect professional standards, protect personal data, promote open innovation models, among many others? This challenge is particularly important for entities of a hybrid nature, such as public companies, private companies operating in regulated sectors, social organizations operating in the market, or private hospitals that provide a public good and are subject to strong professional standards.

The article argues that the strategic response of each organization will depend on its own internal dynamics of these pressure forces, and may lead to situations of intense conflict and even dissolution of the organization. The authors develop a model that allows predicting the strategic response and impact on the organization depending on its specific situation. This article has become one of the central references in management research linked to issues of institutional complexity and hybrid organizations.

The scientific research of Professor Filipe Santos on the topics of entrepreneurship and social innovation has already received over 9600 citations (Google scholar) and he is the only Portuguese researcher in Economics and Management present in the 2019 list of High Impact Researchers, which rewards researchers with more impact in the world.

Read here the 2020 Academy of Management awards announcement.

Filipe Santos: "Capitalismo, desigualdade e filantropia"

No passado dia 10 de dezembro, a Família e Grupo José de Mello realizaram a maior doação de sempre ao Ensino Superior em Portugal, com um apoio de 12 milhões de euros à Universidade Católica Portuguesa para a construção do novo campus Veritati em Lisboa onde se instalará a Católica Lisbon School of Business & Economics.

Este investimento permitirá o crescimento da Católica-Lisbon e reforço da sua capacidade de atração e formação dos melhores alunos nacionais e internacionais. Este é um gesto de generosidade notável e pouco frequente em Portugal, o que me leva a escrever sobre o papel da filantropia no combate às desigualdades geradas pelo capitalismo. E verdade que o capitalismo aumenta as desigualdades. Mas aumenta as desigualdades através da boa gestão dos recursos e da criação diferenciadora de riqueza, não através do empobrecimento seletivo.

Uma sociedade em que todos os cidadãos tenham um rendimento de 100 terá desigualdade zero. Mas se, por virtude do empreendedorismo e inovação, vários empresários lançarem produtos e serviços inovadores, e gerarem emprego e lucros, esta sociedade poderá vir atei; por exemplo, 95% dos cidadãos com 120 de rendimento e 5% com 1000 de rendimento médio. Será uma sociedade mais desigual é certo, mas terá um nível de rendimento superior para todos os cidadãos, sendo uma sociedade mais próspera (embora possa criar-se uma perceção de injustiça face à situação anterior em que todos eram mais pobres, mas iguais).

No extremo oposto, temos modelos económicos de captura de recursos, normalmente em regimes ditatoriais, em que, para 5% dos cidadãos se apropriarem de 1000 de rendimento, os outros 95% perdem metade do seu rendimento. Nestes modelos, que são o oposto do capitalismo, a riqueza não se cria, é capturada, gerando empobrecimento. O modelo capitalista, que para funcionar bem exige um estado de Direito, liberdade económica individual, mercados concorrenciais e uma regulação forte e independente que evite a concorrência desleal e o abuso de posições dominantes, é assim um modelo económico superior embora crie desigualdades. 

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Paulo Cardoso do Amaral: "A regulação dos mercados de cripto-activos na UE"

A propósito da recente proposta de regulação dos mercados de cripto-activos na União Europeia, uma pergunta se impõe. Poderemos considerar os utility tokens um investimento? À partida não deveriam ser, mas parece que sim. Afinal a loucura do ICO (Initial Coin Offerings) foi sustentada por este tipo de tokens, e as várias geografias acabaram por começar regular recentemente esta forma de investir. É o caso da propostaavançada pela União Europeia em Setembro passado.

Os EUA também têm neste momento uma Bill em cima da mesa. A ideia é proteger os investidores, dadas as imensas fraudes perpetradas através dos ICO. Assim até parece que os utility tokens são uma espécie de títulos, e que o seu nome poderá ser, portanto, um equívoco. Mas não é.

Mas afinal o que é um ‘utility token’?

Um utility token é uma chave criptográfica que permite ao seu detentor activar uma qualquer funcionalidade de um sistema distribuído de nome DLT (Distributed Ledger Technology), da qual o exemplo mais conhecido é a Blockchain. É a utilidade associada à funcionalidade, ou serviço associado a cada DLT que o adjectiva de “utility”. Uma dessas funcionalidades é a representação do direito sobre um determinado activo, a começar pelas famosas cripto-moedas. Mas, na verdade, pode ser qualquer outro.

Tem-se escrito muito sobre tokenização de activos, mas quase exclusivamente no contexto das criptomoedas, o que está profundamente errado. Então e os outros?

Os ‘utility tokens’ podem ter valor?

Os utility tokens podem ser uma reserva de valor ao representar direitos, tal como hoje o fazemos com um título de propriedade ou com o papel moeda. A escolha destes dois exemplos é, aliás, propositada, pois o papel moeda é um token fungível e um título de propriedade não o é. É o exercício desses direitos que pode tornar os utility tokens num investimento, desde que haja valor associado. Vamos aos exemplos.

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Paulo Cardoso do Amaral: "Afinal para que servem as ´Stable Coins´?"

Uma Stable Coin é um tipo de criptomoeda com um valor estável, minimizando assim a sua volatilidade. Por exemplo, a JPCoin é indexada ao dólar e serve para transferências. Neste caso é simples: quando alguém envia euros através da JP Morgan, esses euros são transformados em JPCoins, e quando chegam ao destino, são transformados em Euros outra vez.

Mas para maioria das Stable Coins não é assim tão simples. Quando adquirimos uma criptomoeda, recorremos a um Exchange, que é uma espécie de bolsa. Quem nos vende a criptomoeda não é o Exchange, mas sim um vendedor que recorreu à mesma plataforma. Ou seja, transacionamos moeda em circulação.

Antes de circular, uma criptomoeda tem de ser emitida, e a pergunta é: quem é que as recebe à medida que vão sendo criadas, ficando portanto com o proveito da venda quando entrarem em circulação? Há várias soluções. Na Bitcoin, por exemplo, os miners responsáveis pela gestão da rede habilitam-se a receber 6,25 bitcoins a cada 10 minutos, um valor que desce a cada quatro anos e que terminará no ano 2140 quando houver 21 milhões de Bitcoins em circulação.

Já o Ripple, decidiu emitir 100 Biliões de Ripples à cabeça, e vai colocando esse valor no mercado para quem os quiser comprar. Neste caso, não precisam de remunerar mineiros, pois não é assim que o Ripple funciona, e o dinheiro vai direitinho para os bolsos dos seus criadores. Há, portanto, para todos os gostos. Como todas as moedas, o valor da criptomoeda também flutua nos mercados.

Então, por que razão há tanta volatilidade nas criptomoedas quando comparadas com as moedas tradicionais? É que as criptomoedas têm sobretudo investimento, daí a sua volatilidade e especulação, enquanto a moeda fiduciária é sobretudo um meio de pagamento na economia a que pertence. Neste momento, a utilização de criptomoedas como meio de pagamento ainda é marginal.

Afinal, quantos são os comerciantes onde podemos pagar com criptomoeda? Será sempre essa a melhor medida, pois só se tornará relevante quando esse número for significativo, e não é. A grande razão para a volatilidade actual reside, portanto, na sua utilização como reserva de valor. Valorizará se houver cada vez mais gente a acreditar nisso (especulação), ou se de repente houver mais necessidade de criptomoedas como meio de pagamento. É neste contexto que surgem as Stable Coins.

Sendo estáveis, a questão do investimento para valorização estará fora de questão. Parece, portanto, que o interesse nas Stable Coins está na sua utilização como meio de pagamento, até porque a estabilidade cria confiança. Se assim for, haverá uma substituição gradual da massa monetária emitida pelos bancos centrais pelas criptomoedas em circulação, sejam elas estáveis ou não. A outra hipótese é a emissão de parte da moeda dos bancos centrais na forma Stable Coin, i.e., as famosas CBDC (Central Bank Digital Currencies), tal como o já existente Digital Yuan ou o futuro Euro Digital.

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Católica-Lisbon sobe um lugar no ranking das melhores escolas de gestão da Europa

A escola de Gestão e Economia da Universidade Católica ocupa agora o 31º lugar na lista do "Financial Times".  "Este ano, para além da subida na posição global da Escola, é de destacar que os seus programas de formação executiva aberta e o LisbonMBA se situam entre os 22 melhores da Europa", avança a instituição em comunicado enviado às redações.

Filipe Santos, diretor da escola da Gestão e Economia da Universidade Católica, diz que "é motivo de orgulho estarmos a subir no ranking das melhores business schools europeias e prestigiarmos Portugal com uma das escolas mais internacionais na Europa, líder na paridade do seu corpo docente, capaz de produzir conhecimento de excelência e com uma elevada qualidade de ensino. A Católica-Lisbon é verdadeira rampa de lançamento para uma carreira internacional de sucesso e com impacto na sociedade dos nossos alunos", afirma no mesmo comunicado. 

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Soon

Miguel Gouveia: "As boas notícias que Trump e a OPEP+ não conseguiram estragar"

A crise económica global gerada pela pandemia levou a uma redução drástica na procura do petróleo, a qual por sua vez desencadeou uma queda abrupta dos preços. Em 2019, o preço médio do barril no mercado do Brent, o índice relevante para a Europa, foi de aproximadamente 66 dólares. A última cotação disponível, antes de este artigo ser escrito, estava perto dos 28 dólares.

As notícias são excelentes para países importadores como Portugal e a maior parte dos países europeus. Apesar de alguns meios de comunicação se terem deixado contagiar pela perspetiva dos países exportadores, em particular dos Estados Unidos, e apresentarem a descida do petróleo como algo negativo, com implicações depressoras dos mercados financeiros, a verdade é que uma redução do preço do petróleo diminui as despesas que países como Portugal têm de pagar ao exterior, resultando num aumento do rendimento nacional. Por outras palavras, quanto mais baixo o preço do petróleo, maior o PIB, se tudo o mais for constante. Claro que nem tudo o mais é constante, já que se está a desenvolver uma enorme crise económica que poderá baixar o PIB em cerca de 10%. É precisamente neste contexto que a redução do preço do petróleo constitui uma ajuda preciosa: os seus efeitos positivos no PIB contribuem para moderar a crise.

O efeito amortecedor da queda do preço do petróleo foi posto em risco quando os países da OPEP+ (OPEP e Rússia) e os Estados Unidos acordaram em cortes de aproximadamente 10% da produção mundial. O papel dos Estados Unidos, pressionando os preços em subida, foi uma novidade! Ele deve-se ao facto de, nos últimos anos, graças ao crescimento da extração de petróleo de xisto, os Estados Unidos terem passado de importadores a exportadores.

Tendo em conta que os consumidores e eleitores americanos não apreciam pagar mais por combustíveis, até agora o governo americano não tinha contribuído ativamente para subidas do preço do petróleo. Aparentemente a situação mudou, já que a atual administração americana, no seguimento da lógica protecionista que tem vindo a adotar, decidiu abandonar os consumidores e apoiar os produtores de petróleo de xisto, intervindo no sentido de promover a subida do preço do petróleo nos mercados globais.

É interessante notar que a intervenção americana foi peculiar e sem precedentes. A redução da produção de petróleo para todos os países produtores, negociada entre a Rússia e a Arábia Saudita, não estava a ser aceite pelo México, que se preparava para torpedear o acordo da OPEP+ vendendo mais petróleo que a sua quota permitiria. Trump aceitou implementar cortes na produção americana de petróleo que substituíssem os cortes atribuídos pela OPEP+ ao México, mas que os mexicanos não estavam dispostos a fazer! Assim, o cartel OPEP+ e EUA obteve o acordo dos mexicanos e o corte diário de aproximadamente 10 milhões de barris foi para a frente.

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Filipe Santos: "Não tenho a certeza, mas talvez venham boas coisas desta crise que enfrentamos"

Filipe Santos é diretor da Católica Lisbon há pouco mais de um ano e, nos últimos dois meses, devido à pandemia de Covid-19, viu o ensino à distância dar o salto que todos tentavam há décadas. No ensino, no teletrabalho e no comércio digital antecipa que nada voltará a ser como era. Mas tem dúvidas sobre se o mundo caminha para uma nova economia mais ao jeito do Papa Francisco.

Qual é o maior desafio que esta pandemia coloca à economia?

O maior desafio que esta pandemia traz à economia, tanto portuguesa como a nível europeu, é o facto de ter forçado uma paragem da maior parte da atividade económica, em particular do consumo, durante talvez dois meses, o que leva a uma enorme perda de valor por parte das empresas e perda de rendimento por parte dos consumidores.

Se nós, simplesmente, conseguirmos carregar no botão e, gradualmente, voltarmos, o impacto na economia é menor, desde que se evite uma coisa que os economistas dizem que é espiral recessiva. O que é que é espiral recessiva? É quando esta perda de rendimento das empresas leva a falência das empresas, essas falências levam a desemprego, o desemprego leva a pessimismo e a menor consumo e, de repente, o que era um choque específico e limitado no tempo torna-se um impacto nas economias.

No fundo, vamos ter de combinar aqui abertura da economia com uma necessidade de grande confiança, é isso?

Vamos enfrentar um grande problema de confiança em particular se não forem tomadas atitudes muito agressivas dos governos, a nível português e da Europa, em apoiar a economia e em particular a apoiar as empresas, porque se se apoiar as empresas, elas mantêm o emprego, se mantiverem o emprego os consumidores não perdem tanto poder de compra e, portanto, há um sentimento de retoma bastante mais rápido.

E quais devem ser essas medidas agressivas de que fala?

Eu acho que, de certa forma, o quadro de medidas que tem sido tomado em Portugal é adequado. Pecou, talvez, por ligeiro atraso de algumas semanas ou talvez por alguma burocracia inicial, mas neste momento a medida principal e que está em curso é medida de “lay-off” temporário e é uma boa medida porque, no fundo, reduz muito o custo das empresas em manter a sua força de trabalho durante estes meses para que não se perca a capacidade produtiva na retoma. Essa é uma boa medida e agora está a ser bem implementada. Há também o subsídio extraordinário para a retoma, que vai ser dado a todas as empresas em dificuldades para retomar atividade a partir do momento em que seja possível retomar, que penso que será maio/junho. Penso que é de 635 € por empregado e isso também é uma boa medida.

Houve aqui uma falta de liquidez inicial porque toda a gente foi surpreendida por esta situação e, portanto, talvez devesse ter havido um apoio mais imediato do Governo, com a devolução de alguns impostos por exemplo. A TSU que as empresas pagaram em janeiro/fevereiro podia ser devolvida e paga mais tarde, o que dava uma injeção de liquidez. Podia ter-se agido mais cedo, mas no global as medidas estão a ir na direção adequada, exceto eventualmente a questão das linhas de crédito que demoram algum tempo a ter efeito. São mais úteis para ajudar a relançar quando a incerteza se reduzir. Ninguém se vai endividar na incerteza de que vai haver retoma e as linhas de crédito colocam muito risco nos bancos, muitos riscos nas famílias que têm, por vezes, de dar garantias pessoais para estes empréstimos.

Agora, o grande desafio da economia portuguesa é que o endividamento já era elevado quando começámos a crise, tanto a nível das empresas e famílias, como a nível do setor público. O apoio que o Estado tem dado tem sido bem desenhado, mas a “bazuca” não é tão grande comparada com outros países com maior capacidade e endividamento menor.

Como temos também famílias e empresas menos capitalizadas e com menos poupanças, esta perda de rendimento pode levar a situações complicadas de empresas e famílias. Daí as moratórias, que têm sido implementadas, que acho que vão no bom sentido, mas que acabam por prolongar a crise, porque a moratória é “não pago agora, pago mais tarde; a pessoa a quem ia pagar agora, também não recebe agora, faz um empréstimo”. Aumenta, eventualmente, o tempo que demora a resolver.

Uma das dúvidas é se as empresas vão sair do “lay-off” para a atividade ou se muitas podem sair do “lay-off” para o desemprego ...

Sim, há esse risco. Mas a medida é inteligente, o “lay-off” temporário tem depois aquele subsídio extraordinário de retoma de atividade que diz às empresas “se retomar a atividade e não despedir as pessoas tem aqui um extra e este extra é a fundo perdido”.

Se a pandemia acalmar como parece e começar gradualmente a haver uma retoma da atividade económica a partir de maio, a maior parte das empresas pode aguentar-se, exceto aquelas dependentes de um setor que é enormemente afetado que é o turismo.

Tudo o que é ligado ao turismo – aviação, hotelaria, restauração – vai ter um impacto enormíssimo porque não tem estes dois meses de paragem quase total; a paragem é da ordem dos 96% nos hotéis e dos 85% nos restaurantes. Vai haver aqui setores que vão demorar seis meses, nove meses a recuperar, até haver uma vacina ou um bom tratamento e aí vai ter de haver alguma correção económica, algum desemprego que vai ser gerado e vai de haver apoios específicos para esses setores.

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The Lisbon MBA e Galp juntam-se no International Consulting Lab

Os alunos do The Lisbon MBA desenvolveram um projeto de consultoria internacional, na sequência da iniciativa International Consulting Lab.

O The Lisbon MBA (uma joint-venture entre a Católica-Lisbon e a Nova SBE) estabeleceu uma parceria com a Galp para implementar o International Consulting Lab, uma iniciativa que permitiu que os alunos do The Lisbon MBA desenvolvessem um projeto de consultoria internacional.

O desafio partiu da Galp, que na sua estratégia de responder aos desafios climáticos e energéticos, rumo a uma economia de baixo carbono, desafiou o The Lisbon MBA para desenvolver um projeto de consultoria no mercado de combustíveis de baixo carbono no mercado brasileiro. Assim, os alunos do International MBA do The Lisbon MBA trabalharam em parceria com os alunos do MBA do INSPER, em São Paulo, Brasil. 

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New online programs in Executive Education of CATÓLICA-LISBON

The Executive Education is launching two online programs, in the areas of Digital Product Management and Purpose Driven Business. These programs will be lectured entirely in synchronous sessions, and are intensive.

Starting on September 30, the Digital Product Management Fundamentals was designed in partnership with Productized, and counts on the expertise of André Albuquerque (from Kitch) and Paulo Gaudêncio in leading the program. It will be taught in 4 weeks, with modules in English. This course culminates with the participation of all students in the Productized Conference, the largest event in this area.

The Purpose Driven Business program will begin on October 28, under the direction of Nuno Moreira da Cruz, responsible at CATÓLICA-LISBON for the Center for Responsible Business & Leadership. Besides being taught in 4 weeks, in Portuguese, it is distinguished by giving follow-up and personalized feedback to participants. This program also provides the possibility for participants to apply for a "Gulbenkian Green Skills Grant for Executives".

CATÓLICA-LISBON is 39th best school in the world in customized programs for companies, according to the Financial Times

Católica Lisbon School of Business & Economics is one of the 50 best schools in the world in executive education and one of the 25 best in Europe, according to the Global Executive Education 2020 Ranking of the Financial Times.

The school received the highest ranking ever in customized programs for companies, increasing 15 positions to 39th place in the world and leader in Portugal, with special emphasis on the criteria of Value for Money and New Skills & Learning.

In this global ranking where thousands of schools from all over the world compete, CATÓLICA-LISBON  is once again evaluated as one of the most international in the world and the most international in the country, both in the evaluation of open enrollment programs and customized programs for companies.

For Céline Abecassis-Moedas, Dean for Executive Education, “it is with great pride that we see Executive Education at CATÓLICA-LISBON classified as the preferred Portuguese school by companies. It is thanks to the strong connection we have with our customers that we are able to anticipate their training needs and expectations for the future. Companies appreciate very much the customized and personalized experience they have in our programs and particularly value the innovative pedagogical methodologies which improves the skills level and impact of their professionals”. Céline Abecassis-Moedas also emphasizes that, in the Covid era, the new Executive Education will be even more aligned with customer needs market trends, in innovative and increasingly digital formats.

It should be noted that the global ranking is built by two components - a ranking for open rank programs (CATÓLICA-LISBON ranks in the Top 75 in the world), and another for customized programs for companies (CATÓLICA-LISBON ranks 39th in the world). For the global ranking, CATÓLICA-LISBON is among the TOP 50 in the world and TOP 25 in Europe.

Francisco Velez Roxo: "Utopia Covid"

Um daqueles livros que se devem ler e reler ao longo da vida, é a Utopia de Thomas More, advogado, chanceler de Henrique VIII e membro da Câmara dos Comuns. Escrito em 1516, há mais de 500 anos, continua a marcar o refletir dos que gostam de repensar e lutar por uma sociedade mais “salutarmente justa”. Diferente para melhor. Diferente da que nos atemoriza e atualmente estamos a viver e antever. Não apenas pelo que se passa na saúde pública, no SNS, na economia em geral, mas também pelo que tínhamos imaginado no domínio social e político. Mas agora, dificilmente vai acontecer para as gerações atuais e futuras, sobretudo na perspetiva da sociedade do bem-estar. Do melhor viver.

O livro é simples de ler nas suas duas partes. Inspirado em A República, de Platão, e escrito em contexto medieval, deve levar-nos sempre a pensar sobre as hipóteses de construção de uma “nova” Europa, de um “novo” mundo. A partir do que se vivia à época e de uma evolução que More preconizava, muito espaço há para pensar e idealizar o futuro. Mas, sobretudo, construir e fazer viver horizontes hoje.

O texto que se mantém atual nos ideais genéricos de uma nova sociedade, apesar das várias vagas de mudança da sociedade por que temos passado, fica reforçado e permite até, com alguma criatividade, uma leitura Covid-19. Porque, a exemplo da Idade Média, nos tempos pós-peste negra, nos anos 1500, alguns simples aspetos práticos que hoje vivemos, foram observados. Por exemplo, verificou-se que “em termos de saúde, a proximidade tornava a contaminação viável”. E foi, em anos posteriores, o médico francês Charles Delorme (1584-1678), médico de Luis XIII, que defendeu o uso de vestimentas especiais durante uma epidemia de peste em Marselha. E se More preconizava para a sua Sociedade Utopiana “que o bem-comum seria mais precioso do que o bem individual num Estado de bem-estar social com hospitais gratuitos”, parece que o que temos hoje nos SNS nacionais, não andando longe no objetivo, precisa de ser repensado nas concretizações. Reorganizado. Otimizado segundo a dimensão tecnológica e o humanismo da nova Medicina. E das ameaças epidémicas e pandémicas que se vivem, ou podem vir a surgir no futuro.

Sendo o livro um clássico, tem curiosidades interpretativas, mesmo que um pouco forçadas, para o mundo atual: a sua escrita foi iniciada quando o autor, que vivia em Inglaterra, se encontrava a trabalhar na região dos Países Baixos. Curiosamente, uma parte dessa região (Holanda), no atual contexto pandémico e de crise económica, é muito avessa a uma maior solidariedade social e económica visando construir uma Europa mais Europa. E o livro foi terminado no regresso de More a Inglaterra que, recorde-se, tristemente e há poucos meses, decidiu “brexitar” da União Europeia, antes da Covid-19 ter chegado com a sua onda de doença, morte e destruição económica.

Hoje, ao contrário do que está no primeiro livro da Utopia, que era de conteúdo crítico à sociedade de então, é um facto que não há camponeses a ser expulsos do campo para as cidades. Nem bandos de ladrões à solta numa sociedade com justiça cega e cruel e uma estrutura social baseada numa organização em que a realeza vivia para ter mais riquezas e fazer a guerra. Em que as perseguições religiosas eram uma realidade terrível e o povo era oprimido e forçado fisicamente a trabalho incessante para manter o exército, a corte e uma multidão de ociosos. Hoje, felizmente, temos um mundo e, particularmente, uma Europa mais justa, mesmo que ainda cheia de muitas desigualdades sociais e económicas. Mas com crescentes laivos de “voltar atrás” nas conquistas democráticas pelas razões que se vão observando no dia-a-dia atual, mesmo quando o mundo se tornou global e transparente, fruto da última vaga de mudança provocada pela revolução tecnológica e informacional.

Também hoje, e ao contrário  do que era preconizado para a “República da Utopia” por More, no segundo livro, não se vê ainda totalmente implementado o princípio sagrado de que não se deve prejudicar ninguém em nome da religião, ou enfatizar-se a intolerância e o fanatismo. Ainda que o povo possa escolher os seus ideais e crenças, e os vários cultos possam coexistir em harmonia ecuménica num quadro político de democracia formal, os benefícios da paz têm sido bons, mas escassos no tempo.

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CATÓLICA-LISBON launches pioneer program: Executive Master In Sustainable Business & Social Innovation

Católica Lisbon School of Business & Economics launches a new Executive Master pioneer in the national context and unique in the global context: The Executive Master in Sustainable Business & Social Innovation. Classes will begin in October on an after-work basis for 10 months.

This Executive Master in Sustainable Business & Social Innovation aims to provide its participants with an in-depth knowledge of sustainability and social innovation trends worldwide, giving them the tools and skills to put the issue of sustainability at the strategic center of business decisions and successfully develop new projects with social impact, both in the context of an established company, public sector or social, as well as in new start-ups with impact.

This new program is a clear commitment of CATÓLICA-LISBON to provide training offers in the areas of responsible leadership, sustainable business and social innovation. It is also a strong commitment of the School to sustainability and social impact. The promotion of a sustainable development model is today a worldwide imperative and a necessary condition for the competitiveness of companies. Companies have an essential role to play in incorporating sustainability into the core of their strategy, implementing it in strong interconnection between the different sectors, mobilising the skills and work of social innovators.

This program benefits from the work and partnerships of the Cátedra em Empreendedorismo Social and the Center for Responsible Business and Leadership of CATÓLICA-LISBON, as well as from the international scientific competence of its professors in the themes of social innovation, sustainability and responsible leadership, and from the excellence of its executive training which is in the top 50 worldwide.

More information about the Executive Master in Sustainable Business & Social Innovation is available here.

UCP de Lisboa lança novo Executive Master em Sustainable Business & Social Innovation

A sustentabilidade e a eficiência ambiental estão cada vez mais no centro dos compromissos das empresas e do mercado internacional. É assim essencial corresponder à procura, e impulsionar a educação inserida nestas vertentes que promovem o bem-estar futuro do Planeta.

A Universidade Católica Portuguesa de Lisboa lançou um programa pioneiro no contexto nacional: Executive Master in Sustainable Business & Social Innovation. O mestrado tem início em outubro, funciona em regime pós-laboral, e permite obter grau de Mestre em Gestão Aplicada.

Este tem como objetivo “dotar os seus participantes de um profundo conhecimento das tendências da sustentabilidade e da inovação social a nível mundial, dando ferramentas e competências para que os participantes saibam colocar o tema da sustentabilidade no centro estratégico das decisões empresariais e consigam desenvolver com sucesso novos projetos de impacto social, tanto no contexto de uma empresa estabelecida, do setor público ou social, bem como em novas start-ups de impacto.”

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