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As 50 Mulheres Mais Influentes de Portugal: quem são e o que fazem

Estas mulheres são role models num mundo em mudança, mas que precisa de mudar (ainda) mais rápido. Se não houver uma aceleração da paridade das mulheres na gestão de topo, esta não será alcançada até 2053, refere o estudo Grant Thornton Women in Business de 2024.

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Isabel Capeloa Gil, 59 anos, reitora da Universidade Católica. Em setembro de 2016, tornou-se, por proposta de D. Manuel Clemente, então Patriarca de Lisboa, nomeou a segunda mulher a ser reitora da Universidade Católica Portuguesa, e tomou posse a 28 de outubro de 2016, sucedendo a Maria da Glória Garcia. Em novembro de 2024, tomou posse para o terceiro mandato à frente da Universidade Católica, que, em comunicado, refere que a reitora “foi responsável pela inauguração da primeira Faculdade de Medicina privada em Portugal, e pelo desenvolvimento do projeto do novo Campus Veritati da UCP, verdadeiramente transformador para o país, com arranque de construção em 2025”. É consultora do Papa Francisco para a Educação, administradora não executiva da Fundação Calouste Gulbenkian e preside ao conselho de curadores da nova empresa pública, Museus e Monumentos de Portugal. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e fez o mestrado em Estudos Alemães. Estudou na Ludwig Maximilian Universität, em Munique, e na Universidade de Chicago, doutorando-se em Estudos Alemães na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa. Em 2005, chegou a diretora da Faculdade de Ciências Humanas e, entre 2012 e 2016, tornou-se vice-reitora da Universidade Católica Portuguesa de Lisboa.

Artigo completo disponível da revista Executiva.

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Isabel Capeloa Gil: "Temos de dar aos graduados experiências fora do seu quadro disciplinar"

Experiência internacional e acesso a conteúdos fora da área de especialização do curso. Essa são, para Isabel Capeloa Gil, reitora da Universidade Católica, vantagens na formação dos estudantes.

Pode ouvir aqui.

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Isabel Capeloa Gil: "Portugal, país por cumprir"

Há algo de messiânico no famoso verso da Mensagem de Fernando Pessoa, que parece consagrar uma insuficiência estrutural, uma falta ou falha na afirmação do país.
“Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se Portugal!”

Publicado em 1934, o poema O Infante fala de um país criativo, onde o homem (sem H) sonha e a obra nasce; de diálogo cultural, num mundo onde o mar une; de império, domínio e poder. A chave simbólica deste país é o mar. A sua liquidez imensa é impossível de dominar e por isso, ao cumprir-se o mar, o império inevitavelmente se desfaz. Mas o mar é também o espaço da possibilidade, da oportunidade, da emergência, do contacto. O cumprir-se o mar implica que Portugal nunca se poderá cumprir, e isso não é necessariamente mau.

Ao longo da história, o “cumprir” das nações tem sido orientado por uma ambição de poder que pressupõe não raro o “descumprir” de outras. Sob forma mais ou menos radical, recorde-se a busca do espaço vital da Alemanha nazi ou a União forçada das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Mais perto de nós, a invasão recente da Ucrânia pela Rússia de Putin ou a persistência da operação israelita na Faixa de Gaza são exemplos de uma ideia de país como unidade espacial, demográfica, cultural e política una, fixa, dominante e imutável. A nação que se cumpre permanece rígida e imutável. Não se transforma.

Artigo completo disponível no Observador.

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Católica homenageia Ilídio Pinho e Vasco de Mello com grau Honoris Causa

O grau de doutor honoris causa é a mais alta distinção honorífica que uma Universidade pode outorgar a alguém. A Universidade Católica Portuguesa concede-a, esta sexta-feira, a uma distinta dupla de empresários: Ilídio Pinho e Vasco de Mello. Nascido em Vale de Cambra a 19 de dezembro de 1938, Ilídio da Costa Leite de Pinho é um dos mais inovadores empresários do Portugal democrático. Fundou a COLEP Portugal – Embalagens, Produtos, Enchimentos e Equipamentos, que chegou a ser a maior empresa europeia do seu género e deteve negócios e participações em empresas de sectores como a banca, os seguros, a energia, o agroalimentar e a metalurgia. Criou uma Fundação que leva o seu nome e agrega o seu legado filantrópico, destacando-se no apoio à arte e à cultura. De referir um sistema de bolsas inovador para jovens estudarem no estrangeiro, que inclui a modalidade de parte ser um empréstimo a devolver no final da formação. Apoia também estágios internacionais de jovens artistas plásticos.

Vasco de Mello, nascido a 27 de outubro de 1956, primogénito de José Manuel de Mello e bisneto de Alfredo da Silva, O industrial que fundou a CUF no final do século XIX, Vê reconhecido um percurso empresarial na mais pura tradição da família. Ao longo dos anos, desempenhou funções de supervisão e gestão na Companhia de Seguros Império, no Banco Mello, no BCP e no grupo CUF, que liderou durante 16 anos só para citar os mais importantes.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do Jornal Económico de 7 de fevereiro de 2025.

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