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Textos Públicos – Arte Portuguesa Contemporânea 2003-2023

Apesar do subtítulo “Arte Portuguesa Contemporânea 2003-2023”, o livro Textos Públicos não pretende fazer a história destes cerca de 20 anos expositivos. O objetivo é contribuir para a construção da memória dos diferentes momentos e contextos artísticos, ajudando a perceber aquilo que foi, em linhas gerais e necessariamente incompletas, a receção do trabalho de um conjunto de artistas e, assim, contribuir para uma história da arte portuguesa contemporânea nos primeiros 20 anos do seculo XXI.

“Os textos são todos de ocasião: responderam a momentos expositivos e disseram sempre respeito a escolhas pessoais. A estas duas circunstâncias junta-se o constrangimento (mas também a sorte) de quase todos terem sido escritos para o jornal Público. Desta forma, este livro não é só sobre presenças, mas também sobre ausências: faltam artistas, exposições e obras, fundamentais não só no contexto da arte portuguesa contemporânea, mas também na maneira como são referências, ainda que invisíveis e discretas, no modo de ver e entender muitas das exposições aqui presentes,” indica Nuno Crespo, diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.

Artigo completo disponível na Vida Económica.

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Artista indígena Denílson Baniwa fala sobre “Tupi ou não tupi, essa é a questão” no Porto

Na sua trajetória, Denílson Baniwa tem-se consolidado como uma referência artística ao abrir caminhos para a visibilidade das populações indígenas no território brasileiro, que é uma das características mais marcantes da sua obra. Em 2024, ao ser nomeado como representante oficial brasileiro na Bienal de Veneza de Artes Visuais, tornou-se no primeiro curador indígena da Bienal de Veneza.

Nascido no interior do Amazonas, em Barcelos, Denílson Baniwa pertence ao povo Baniwa. Atualmente, vive e trabalha em Niterói, no Rio de Janeiro. Como ativista realiza desde 2015 palestras, oficinas e cursos, atuando sobretudo nas regiões sul e sudeste do Brasil e, também, em Bahia. As suas obras transitam entre imagens que retratam a sua vivência até ao seu uso metafórico, onde se apropria de ícones ocidentais para comunicar a luta indígena. O seu discurso é assumidamente provocatório, de forma a estimular mais indígenas a integrarem-se na luta contra a colonização e a indigenização de todo sistema brasileiro, desde o educacional ao cultural. 

Artigo completo disponível na Vida Económica.

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Reflexão toma conta da Escola das Artes a partir de hoje

É já hoje que a Escola das Artes, integrada na Universidade Católica, inicia o seu programa anual de conferências, concertos, exposições e performances.

Fio condutor de todas estas atividades é a reflexão, através da qual se analisa a História, com o passado e o presente em discussão permanente.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do Jornal de Notícias de 16 de fevereiro de 2024.

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Com SAAL Neon 2023, Ângela Ferreira celebra a utopia da habitação social

A escultura-néon já lá está desde o Ænal de Outubro, na fachada da Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, mas a exposição que explica e contextualiza esta criação de arte pública de Ângela Ferreira (Maputo, 1958), após o intervalo natalício, reabre hoje, podendo ser visitada até 5 de Fevereiro na galeria da instituição.

SAAL Neon 2023, título deste projecto que tem curadoria de Nuno Crespo, director da Escola das Artes (e colaborador do PÚBLICO), é a concretização de um projecto que Ângela Ferreira acalentava há vários anos, desde que, nos anos 1980, ainda estudante de Belas-Artes na Universidade da Cidade do Cabo, África do Sul, ouviu falar de arquitectura social e do programa SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório Local), que entre 1974 e 1976 inscreveu o ideário do 25 de Abril na melhoria das condições de vida e de habitação das populações mais desfavorecidas.

Nota: Pode ler o conteúdo na íntegra na edição impressa do jornal Público de 8 de janeiro de 2023.

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Henrique Manuel Pereira: "Guerra Junqueiro, um centenário"

Antes e acima de tudo Guerra Junqueiro foi poeta 0151 “todo un poeta, nada menos que todo un poeta […], creador de poemas y creador de alma”, na expressão de Unamuno. Mas foi cumulativamente político e diplomata, pensador, colecionador de arte, homem de ciência, lavrador e viticultor. Junqueiro deixou um legado inspirador, uma geografia multiforme, capaz de acender uma “curiosidade estudiosa” de marca interdisciplinar.

Artigo completo disponível para assinantes do Jornal Público.
 

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SAAL Neon 2023

Com curadoria de Nuno Crespo, a exposição de Ângela Ferreira debruça-se sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), programa criado depois do 25 de Abril de 1974, para servir as necessidades habitacionais das populações desfavorecidas.

Nota: Pode ler o conteúdo na íntegra na edição impressa do Público de 26 de outubro de 2023.

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