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Nuno Vaz Neto: "A alquimia do sucesso no mundo empresarial moderno: interseções!"

Três pessoas entram num bar: um "techy" inovador, um especialista em sustentabilidade e um consultor de experiência do cliente. Discutem sobre o que realmente impulsiona o sucesso nas empresas. O inovador tecnológico defende que é a tecnologia de ponta, o especialista em sustentabilidade insiste que é este fator, e o consultor argumenta fortemente a favor da experiência do cliente e serviço. O "bartender", enquanto prepara as bebidas, sorri e diz: "Cada um tem a sua receita, mas o verdadeiro sabor só aparece quando se mistura tudo!". Tal como um bom cocktail, o sucesso não depende de um único ingrediente: tem de misturar os elementos certos na proporção perfeita. Mas quais são esses elementos nos dias de hoje?

Muitos de nós crescemos em negócios algo previsíveis, focando sempre em métricas como custos, investimentos, margens, vendas, EBITDA. Embora continuem a ser (muito) importantes, a complexidade aumentou, exigindo que os vários líderes nas organizações façam a gestão de mais variáveis de forma rápida e com direção estratégica. No mundo acelerado de hoje, gerir a interseção de cinco domínios - liderança responsável, inovação, transformação digital, sustentabilidade e centralidade no cliente - define o sucesso ou fracasso organizacional.

Artigo completo disponível no jornal de Negócios.

Rute Xavier: "A Inteligência Artificial na Educação: uma revolução silenciosa"

A inteligência artificial (IA) está a transformar praticamente todos os setores da sociedade, e a educação não é exceção. Em Portugal, onde o sistema educativo enfrenta desafios como a falta de recursos, a heterogeneidade de competências entre alunos e a necessidade de modernização, a IA surge como uma ferramenta poderosa para ajudar a superar estas barreiras. No entanto, a sua implementação não está isenta de controvérsias e desafios.

Apoio aos Professores: Da Correção de Testes à Criação de Conteúdos

Um dos maiores desafios para os professores é o tempo despendido em tarefas complementares às aulas, como a correção de testes e a preparação de materiais didáticos. A IA – e já estamos a trabalhar neste domínio – pode aliviar significativamente esta carga, permitindo que os educadores se concentrem no que realmente importa: o ensino e o acompanhamento dos alunos.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do Observador de 21 de fevereiro de 2025.

The Lisbon MBA consolida 24.º lugar na Europa e mantém-se o único português no ranking FT

O The Lisbon MBA Católica|Nova, joint-venture entre as duas principais escolas de negócios portuguesas – Nova SBE e Católica-Lisbon, consolida o 24.º lugar de melhor programa da Europa, de acordo com o Financial Times Global MBA Ranking 2025, tornado público esta segunda-feira, 17 de fevereiro.

O International MBA, que tem a duração de um ano, ocupa o 24.º lugar pelo terceiro ano consecutivo e mantém-se como o único MBA português a figurar na lista desde 2013.

O programa distingue-se no critério “Experiência Internacional”, onde é o terceiro no mundo. Para este desempenho contribui decisivamente a parceria com o MIT Sloan, classificado como o 6.º melhor MBA do mundo, além de colaborações com outras escolas de topo, o que permite oportunidades exclusivas de intercâmbio nos cinco continentes, ampliando a exposição global e as experiências multiculturais.

Artigo completo disponível no Jornal Económico.

Pedro Parada: "Boas notícias deste lado do Atlântico"

Quando uma empresa revê e atualiza os seus planos estratégicos, normalmente começa por analisar as tendências emergentes e a situação competitiva. Este exercício serve para identificar oportunidades de crescimento rentável. Não há boas nem más notícias, há apenas dados e factos, e as decisões subsequentes para deles tirar proveito.

De uma perspetiva europeia, olhando para as primeiras semanas da nova administração dos EUA, podemos antever oportunidades “tremendas”. Com efeito, há muito se argumenta que o sucesso da economia norte-americana pode ser atribuído, pelo menos em parte, a três pilares fundamentais.

Artigo completo disponível no Observador.

Quatro centenas de diretores de escolas de negócios mundiais debatem desafios de liderança na Católica-Lisbon

A Católica Lisbon School of Business & Economics acolhe estas quinta e sexta-feira, dias 13 e 14, cerca de 400 diretores de escolas de negócio de todo o mundo na EFMD Deans Conference 2025, iniciativa da EFMD Global (Fundação Europeia para o Desenvolvimento da Gestão).

“As escolas de negócios enfrentam grandes desafios que têm a ver com a tecnologia, mudanças económicas, culturais e geopolíticas, num contexto externo de enorme incerteza”, afirma Filipe Santos, dean da CATÓLICA-LISBON e da conferência que tem como lema Leading in Times of Disruption.

Artigo completo disponível no jornal Económico.

Filipe Santos: "Tordesilhas 2.0: a surpreendente força da economia ibérica"

Em 1494 os reinos de Portugal e da Espanha eram os mais poderosos da Europa e dividiram entre si no tratado das Tordesilhas o mundo não europeu conhecido e por descobrir. Esta semana O Eurostat revelou que Portugal e Espanha foram o motor da Economia da Zona Euro em 2024. As duas economias ibéricas, que representam apenas 12,5% do PIB da Zona Euro, foram responsáveis por 50% do crescimento total em 2024, tendo crescido em termos homólogos 2,7% Portugal e 3,5% Espanha.

O efeito é ainda mais notório no 4.0 trimestre, período no qual Portugal cresceu uns admiráveis 1,5% em cadeia e Espanha 0,8%, contrastando com a estagnação da Zona Euro. Sem a península Ibérica, a Economia da Zona Euro teria tido um crescimento negativo no 4.0 trimestre, fruto do crescimento negativo da Alemanha e França e estagnação na Itália.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do jornal de Negócios de 11 de fevereiro de 2025.

Filipe Santos: "USAID, uma tragédia humanitária: a Europa e a filantropia mundial têm de agir"

A USAID – a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional – era a maior agência de apoio humanitário do mundo. Com uma equipa de 10.000 profissionais, dois terços dos quais a trabalhar diretamente no terreno em mais de 100 países, a USAID distribuía mais de 20 mil milhões de dólares por ano para financiar organizações e programas humanitários locais, sobretudo em países em desenvolvimento, mas também em zonas de catástrofe e países devastados pela guerra. Era muitas vezes o principal financiador dos programas e organizações que apoiava e desempenhava um papel crucial no combate à propagação de doenças como o HIV, na promoção da educação infantil, no acesso a água potável, na proteção dos direitos das mulheres, na ajuda humanitária após catástrofes, na distribuição de vacinas e em iniciativas de desenvolvimento económico local.

A decisão da Administração Trump, no final de janeiro, de congelar sem aviso prévio todos os pagamentos da USAID com o intuito de fazer uma avaliação de programas de 90 dias, enquanto encerrava o site da organização e assumia o controlo da sua infraestrutura informática, é irresponsável e ilegal. Uma semana depois, a Administração Trump colocou quase todos os funcionários da USAID em licença forçada e anunciou a retirada no prazo de máximo de um mês de milhares de trabalhadores no estrangeiro, tornando a USAID incapaz de funcionar. Isto significa que as avaliações serão feitas por pessoas sem qualquer conhecimento das condições locais e sem qualquer contexto da situação específica dos programas humanitários. 

Artigo completo disponível no Expresso.

Jorge Faustino e Rosário Pinto Correia: "Por aqui declaramos combate ao FOMO"

Todos os anos, em cada semestre, invariavelmente, no primeiro dia de aulas, somos quase excomungados pelos alunos.

Não pelo conteúdo da disciplina.

Não pelo sistema de avaliação.

Nem pelo horário, pouco comum...

Mas sim porque não permitimos que os alunos estejam online enquanto duram as aulas! Nem telemóvel, nem computador, nem tablet... nem nada que esteja de alguma forma conectado.

Olham para nós como se fôssemos extraterrestres e temos sempre de repetir várias vezes o que estamos a dizer, tal o grau de incredulidade que provoca.

Artigo completo disponível na Renascença

Marta Lima: "Geopolítica, Negócios e Sustentabilidade Corporativa: o que esperar de 2025?"

No panorama global interconectado e em rápida evolução, o futuro guarda uma complexa teia de desafios e oportunidades para as empresas que pretendem integrar a sustentabilidade nas suas estratégias. Ao olharmos para 2025, várias tendências geopolíticas-chave moldarão a agenda de sustentabilidade corporativa. Compreender estas tendências é crucial para prosperar num futuro onde a sustentabilidade é uma necessidade absoluta.

Uma das tendências geopolíticas dominantes que influenciará a sustentabilidade corporativa é a crescente proeminência das regulamentações ambientais. Os governos estão a reconhecer a urgência de abordar as alterações climáticas, e 2025 verá um maior endurecimento das políticas ambientais. O Green Deal da União Europeia e a promessa da China de neutralidade carbónica até 2060 sinalizam mudanças para quadros regulatórios rigorosos. As empresas precisam de se adaptar rapidamente, com investimentos em tecnologias limpas, energia renovável e práticas sustentáveis na cadeia de abastecimento.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do jornal Observador.

João Borges de Assunção: "A ameaça das tarifas"

A administração Trump ameaçou a China, o Canadá e O México com aumentos de tarifas. E com essa ameaça trouxe o tema das tarifas para o topo do debate económico mundial. As tarifas aduaneiras são um imposto sobre as importaçõesde bens. E podem ser desenhadas para determinados setores de atividade ou dirigidas para determinados países.

No caso da América parecem dirigidas essencialmente a países. E julga-se que poderão também ser usadas para produtos oriundos da União Europeia.

As ameaças de aumento de tarifas contra O Canadá e O México deveriam ocorrer no contexto da NAFTA (o0 acordo de comércio livre entre OS Estados Unidos e aqueles dois países), já ligeiramente revisto durante a primeira administração Trumpe rebatizado como USMCA.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do jornal de Negócios de 7 de fevereiro de 2025.