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Public electric car charging double home price

Charging electric vehicles on the public network can be twice as expensive as at home, according to a study by the Católica Lisbon School of Business & Economics, which points the finger at the “reduced competition” in this market. “The public grid price for electric vehicles is similar to the price of refuelling a diesel car, but it would be considerably cheaper if the user just charged it at home,” says the study carried out in October, based on prices from March 2024.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do The Portugal News de 9 de novembro de 2024.  

Céline Abecassis-Moedas: "O novo mapa de vida de Stanford"

No mês passado, tive a honra de me juntar ao grupo de Embaixadores do Stanford Center on Longevity, que reúne 15 profissionais e académicos de várias partes do mundo (Canada, EUA, França, Índia, Itália, Reino Unido… e Portugal). Cada um de nós dedica-se a uma dimensão específica da longevidade, investigando como esta pode transformar as diferentes fases da vida. O nosso trabalho tem como base o Novo Mapa da Vida de Stanford, uma visão inovadora que revela o impacto e as oportunidades que a longevidade pode proporcionar em cada etapa do percurso da vida.

Com a expectativa de vida prestes a atingir os 100 anos, o Stanford Center on Longevity apresenta uma visão audaciosa para que as sociedades e os negócios possam capitalizar os benefícios de uma população em envelhecimento. Em vez de considerar o envelhecimento demográfico uma crise, o relatório “New Map of Life” (Novo Mapa de Vida) recomenda uma abordagem que vê o aumento da longevidade como uma oportunidade para reimaginar os pilares de educação, trabalho e reforma, de forma a integrar flexibilidade e resiliência ao longo da vida.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do Observador de 8 de novembro de 2024.

Poderá Donald Trump empurrar a Europa para uma recessão? "Ainda é cedo", mas o impacto será sempre "muito negativo"

As reações dos principais líderes europeus à vitória de Donald Trump começaram por ser diplomáticas e, veremos que sem surpresa, de apelo a alguma cooperação — política, mas, sobretudo, económica. 

(...)

João Borges Assunção, economista, procura resfriar os ímpetos e promessas de Trump, “pois neste tipo de líder a palavra nem sempre se materializa numa ação”. À CNN Portugal, o professor da Universidade Católica Portuguesa diz que, embora uma medida como a dos direitos aduaneiros universais de 10% sobre todas as importações dos EUA “tivesse impacto na economia europeia e mundial, e o impacto é por si só suficiente para provocar uma recessão global”, a verdade é que “é ainda cedo para antecipar” as políticas de Trump, bem como a resposta a estas, devendo a Europa “esperar para ver qual é a administração, o representante na economia, no comércio internacional, conhecer a natureza e a calendarização de cada medida”. “Dependendo da natureza e da calendarização, o efeito pode ser mais pequeno ou significativo”, refere João Borges Assunção.

Artigo completo disponível na CNN.

Paulo Cardoso do Amaral: "Que transformação digital para a Inteligência Artificial?"

A Inteligência Artificial (IA) é fonte de conhecimento. Como a transformação digital é o resultado das intenções estratégicas das organizações, interessa saber em que medida o acesso ao conhecimento possibilitado pela IA vai dar origem a um novo equilíbrio organizacional.

Só alcançamos a vantagem competitiva se possuirmos um conhecimento específico relevante que não esteja ao alcance da concorrência, pois essa vantagem é tão só a exploração rentável dessa mesma imperfeição de mercado. Ora, todos os dados explícitos e acessíveis na internet são passíveis de ser difundidos publicamente, pelo que o acesso a esses mesmos dados não é por si só factor de vantagem competitiva, precisamente por estarem ao alcance de todos. À partida, parece que estes dados só podem ser usados como ponto de paridade em vez ponto de diferenciação. Mas se empresas há que conseguem ter sucesso estratégico na Web, qual é o segredo? Encontramos a resposta no conhecimento tácito.

Artigo completo disponível no Jornal Económico.

Pedro Celeste: "Os caminhos da IA até à fusão com o humano"

Sabemos também que a IA está disponível para qualquer empresa, de qualquer setor de atividade ou dimensão. A questão é saber de que forma os processos se podem tornar mais eficientes, desde a informação à gestão propriamente dita, sem colocar em causa a credibilidade da empresa, ao mesmo tempo que contribuem para acrescentar valor ao desempenho humano na organização.

Seja na produção de código programático, na conceção de um conteúdo de marketing, na elaboração de uma proposta comercial ou na preparação de uma ação de formação, a IA produzirá resultados mais úteis, sempre que o fator humano esteja presente, seja para corrigir, eliminar, ajustar ou embelezar o produto final.

Artigo completo disponível na Link to Leaders.

Carregar carros elétricos na rede pública pode custar o dobro do que em casa

O carregamento de veículos elétricos na rede pública pode ser duas vezes mais caro do que em casa, segundo um estudo da Católica Lisbon School of Business & Economics, que aponta o dedo à “reduzida concorrência” neste mercado.

“O preço da rede pública para veículos elétricos é similar ao preço de abastecer um carro a gasóleo, mas seria consideravelmente mais barato se o utilizador apenas o carregasse em casa”, refere o estudo realizado em outubro, com base em preços de março de 2024.

Segundo o estudo “Mobilidade Elétrica em Portugal: Onde estamos e para onde vamos?”, realizado em outubro de 2024, pela Católica Lisbon School of Business & Economics, “este preço elevado na rede pública poderá ser também exacerbado pela reduzida concorrência no mercado de infraestruturas de carregamento, no qual 57% dos postos de carregamento são detidos pelos três maiores operadores”.

Artigo completo disponível na Executive Digest.

Luís Janeiro: "Os “apagões” na escolha do aeroporto de Lisboa"

1 – A linha vermelha no aumento da capacidade aeroportuária de Lisboa

A implementação dos grandes aeroportos de raiz continua a ser de iniciativa pública pelo risco inerente; contudo, já a gestão dos aeroportos é hoje tendencialmente privada, o caso de Lisboa desde 2012. Assim, o aumento da capacidade de Lisboa cai no âmbito de uma concessão em curso em vez da autonomia pública que Portugal vendeu por 50 anos à VINCI por mais de três mil milhões de euros.

1.1 - A escolha em Lisboa tem de enquadrar-se na política das concessionárias privadas

A VINCI-airports, hoje a maior empresa de capitais privados em número de passageiros, já gere mais de 70 aeroportos, todos eles infraestruturas existentes que podem ou não ser ampliadas, o que significa que, na esfera da concessão em Lisboa (75km), só existem duas localizações nestas condições, a Base Aérea (BA) do Montijo (operacional) e a BA Alverca, hoje só apoio à fábrica aeronáutica OGMA-Embraer.

Artigo completo disponível na Renascença.

Ricardo Reis: "Inteligência Artificial e Educação"

(...)

A Inteligência Artificial (IA) é, para mim, a maior revolução civilizacional que a minha geração testemunhou. Já vivi várias revoluções tecnológicas, mas acredito que esta seja a mais impactante. Assistimos à massificação do computador pessoal, à explosão da internet, à disseminação das comunicações móveis e à integração de todos esses avanços nos smartphones. Ainda assim, considero que é a IA que terá o maior impacto nas nossas vidas, pois complementará o nosso dia-a-dia ao processar, entender, comunicar e explicar informação de forma prática e acessível. Na educação, a IA é um recurso valioso, com um papel crescente entre os jovens, que já a integram nas suas vidas e famílias.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do jornal Observador de 1 de novembro de 2024.

João Borges de Assunção: "A Europa arrisca entrar em recessão em 2025?"

SIM, há esse risco. A probabilidade de recessão na zona euro é baixa, mas o cenário central é de um crescimento 1,3% no próximo ano. Diversos fatores interligados contribuem para este cenário modesto e de incerteza. A política monetária restritiva dos bancos centrais, embora tenha sido eficaz no combate à inflação, tem desacelerado a atividade económica. Ainda assim com o sucesso óbvio de não ter provocado nenhuma recessão ou aumentado o desemprego e correspondendo ao cenário estabelecido pelas autoridades monetárias de uma aterragem suave das economias.

A pujança da economia americana é maior e no caso da Europa a ausência de dinamismo da Alemanha é fator de crescente preocupação. De igual modo, em França, o Governo irá adotar medidas de ajustamento orçamental que se refletirão negativamente na atividade económica. O único país da zona euro com margem orçamental para estimular a economia é a Alemanha, mas aparentemente isso não faz parte da sua estratégia económica.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do jornal Expresso de 31 de outubro de 2024.

Paulo Cardoso do Amaral: "Que transformação digital para a Inteligência Artificial?"

Em 2024, a Inteligência Artificial (IA) conquistou o mundo desenvolvido. Foi uma espécie de disrupção com uma ferramenta que substitui algumas das actividades de tratamento de informação executadas por outras aplicações informáticas, enquanto oferece uma inquestionável utilidade com capacidade adicionais no acesso a conhecimento explícito. Basta perguntarmos às pessoas que nos rodeiam se utilizam IA no seu dia a dia para constatarmos que passou a ser usada de forma generalizada, quando antes estava apenas na mão de um número reduzido de especialistas. A IA vai alterar comportamentos e procedimentos. Resta saber quão profunda vai ser essa transformação.

Convém lembrar que a IA não passa de uma ferramenta informática, e que já não é a primeira vez que vivemos uma disrupção com origem nas tecnologias da informação. Quem já cá anda há muito tempo lembrar-se-á dos computadores pessoais ainda sem de folhas de cálculo no final dos anos 70, tais como o Apple IIe ou o Spectrum; bem como do subsequente aparecimento das folhas de cálculo com os IBM PC. Lembrar-se-á também do aparecimento da Web nos anos 90, quando afinal a própria internet já estava operacional uns 25 anos antes. São exemplos inquestionáveis de mudança disruptiva.

Artigo completo disponível no Jornal Económico.

Joana Mata Pereira: "Quem são os profissionais que ensinam no ensino superior?"

Desde há muito que as universidades têm sido o espaço de excelência para os avanços no conhecimento científico. Isto significa, entre muitas outras coisas, que os professores do ensino superior procuram dedicar uma grande parte do seu tempo à investigação. Mas as universidades são também um espaço de partilha de conhecimento, de formação de profissionais e futuros profissionais das mais variadas áreas. E quanto ao ensino e aprendizagem que acontece nestas instituições? Aqui já não será tão claro que haja avanços, no conhecimento pedagógico.

Enquanto investigadores, os professores do ensino superior não pensariam em avançar na sua investigação sem um conhecimento estruturado e aprofundado sobre o conhecimento existente na área, sobre o conhecimento científico e a investigação já desenvolvida.

Artigo completo disponível na Renascença.

Sílvia Almeida: "Afundar ou Nadar: Os desafios ocultos das start-ups na Economia Azul"

Como mentora (voluntária) de start-ups, posso dizer que já vi a minha quota-parte de fundadores valentes com ideias que mudam o mundo. Mas há algo de singularmente desafiante em trabalhar com start-ups da Economia Azul – aqueles projetos inovadores que visam aproveitar de forma sustentável o potencial dos nossos oceanos. Enquanto toda a gente fala do próximo grande unicórnio tecnológico, estes aquapreneurs estão a trabalhar discretamente para resolver alguns dos desafios mais prementes da humanidade, desde o consumo sustentável do peixe como alimento à biotecnologia marinha, passando pela criação de fontes de energia alternativas e pela descarbonização nas grandes cadeias logísticas. No entanto, estão quase sempre a nadar contra a corrente.

Nas últimas semanas, passei muito tempo a pensar sobre este tema, graças ao meu envolvimento como mentora no programa Blue Bio Value, uma iniciativa já bem conhecida da Fundação Oceano Azul em parceria com a Blue Bio Alliance, e na notável Ocean.AI Summit, organizada pelo Fórum Oceano. 

Artigo completo disponível no Observador.