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Indústria do calçado português não desiste do mercado americano

O anúncio de novas “tarifas recíprocas” globais anunciadas por Donald Trump não apanharam a indústria portuguesa de calçado desprevenida. “Do ponto de vista do princípio, rejeitamos medidas protecionistas. Pelo contrário, somos sempre favoráveis ao comércio livre, justo e equilibrado”, considera o porta-voz da APICCAPS.

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No imediato, considera Vasco Rodrigues, da Universidade Católica, “estas tarifas implicam que o calçado importado vá ficar mais caro, o que vai desincentivar o consumo”. Considerando a diferença entre as tarifas aplicadas ao calçado proveniente de diferentes países, “esta decisão constitui uma oportunidade para reforçar a quota de mercado do calçado português nos EUA”, sublinha.

Artigo completo disponível na Marketeer.

Luís Barreto Xavier: "Agentes de IA, modo de uso"

A importância da Inteligência Artificial (IA) no mundo atual cresce com o desenvolvimento dos “Agentes de IA”. Simplificadamente, trata-se de sistemas que, com base nas instruções que recebem, realizam tarefas de forma crescentemente autónoma. Um agente pode, por exemplo, navegar na internet para realizar reservas de restaurantes ou hoteis, realizar compras ou negociar planos de saúde. Mas pode também desenhar e operacionalizar campanhas de marketing, intervir em mercados financeiros, ou nos mais variados setores de atividade.

O que distingue os agentes de outros sistemas de IA é a capacidade para realizarem um conjunto de tarefas sucessivas com vista a um dado objetivo, com escassa ou nenhuma intervenção humana. Estas tarefas podem consistir em coligir dados, pesquisar na web, preencher formulários, realizar pagamentos, analisar tendências, emitir alertas, ou muitas outras.

Artigo completo disponível no Jornal Económico.

Jessica Roberts: “Numa luta de bar não há regras, e os democratas ainda estão a lutar boxe”: a forma como Trump comunica em metáfora

“As mentiras são criadas em segundos e circulam dez vezes mais. São muito mais interessantes e atraentes.” Mas os seres humanos também funcionam “um pouco como os algoritmos, em resposta a incentivos”. Em entrevista ao Expresso, Jessica Roberts, professora da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, cujas áreas de especialização são o estudo da comunicação e jornalismo nos Estados Unidos, explica o que está a acontecer à comunicação social americana, mas também aos conteúdos propagados nas redes sociais.

Roberts admite que haverá um recuo ao nível da liberdade de imprensa, e argumenta que é este o momento certo para “lutar” e tentar travá-lo. 

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do jornal Expresso de 7 de abril de 2025.

Bernardo Ivo Cruz: "No dia 19 de maio precisamos de adultos na sala"

No início de fevereiro publiquei um texto no DN sobre as primeiras semanas da administração Trump, onde perguntava se não ficaria pedra sobre pedra do sistema internacional que, com altos e baixos, sucessos e também fracassos, nos acompanhou desde o fim da segunda guerra mundial.

No início de abril, a resposta parece cada vez mais clara…

- Os mecanismos de colaboração multilateral, que têm nas Nações Unidas o seu mais importante símbolo, desapareceram sem deixar rastro;

- O nosso sistema de defesa, construído numa parceria entre a América do Norte e a Europa, através da NATO, parece ter perdido os seus mecanismos de segurança coletiva numa altura em que uma guerra imperial se desenrola às nossas portas.

Artigo completo disponível no Diário de Notícias.

Paulo Cardoso do Amaral: "O efeito de Dunning-Kruger e o viés de confirmação"

Já anteriormente discuti a aquisição de informações (Intelligence) e os enviesamentos cognitivos, ou vieses, como dois dos fundamentos mais importantes na tomada de decisão.

Este é um tema particularmente relevante para mim numa altura em que assistimos diariamente a tomadas de decisão que nos afectam profundamente, e que estão desprovidas de qualquer lógica científica ou até de simples bom senso.

Muito sinceramente, não foi isto que me ensinaram, nem o que tenho ensinado aos meus filhos e partilhado com os meus alunos. Ora, se nos faltarem ferramentas para compreender o motivo dessas decisões aparentemente tontas, não há argumentação possível nem acção que possamos tomar, o que é desesperante. Contudo, a falta de informação, contexto e cultura, aliada aos enviesamentos cognitivos (o que os anglo-saxónicos chamam de "bias"), não explica tudo.

Artigo completo disponível na  Renascença.

Carla Rocha Entrevista Alexandre Castro Caldas

Alexandre Castro Caldas, o conceituado neurologista, veio discutir o assunto do momento... A inteligência artificial. Será que lhe devíamos assim? Ficou curioso?

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Acaba de lançar um novo livro "Inteligência Vital, Estupidez Artificial" onde discute esta nova ferramenta tão presente no nosso dia-a-dia.

Oiça aqui a entrevista.

António Medina de Almeida: "Médicos para promover a saúde e não só para tratar doenças"

Nesta importante efeméride anual do Dia Mundial da Saúde, é especialmente relevante refletir sobre o papel dos médicos na saúde e como os preparamos para tal. O papel mais conhecido e visível dos médicos é aquele de tratar doenças, e é para isso, em momentos pontuais, que são procurados. No entanto, com o aumento progressivo da longevidade, particularmente no mundo ocidental, importa tomar medidas que permitam o mais possível que os cada vez mais longos anos de vida sejam anos de saúde. Isto também ajudará a reduzir os custos cada vez mais altos da prestação de cuidados, que absorvem dinheiro que podia ser utilizado em outras áreas fundamentais.

Lembremo-nos da definição de saúde proposta pela OMS: um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades. E este resultado obtém-se através duma abordagem que inclua todos os aspetos do doente, desde a prevenção de doenças e complicações ao acompanhamento psicológico e emocional dos doentes, especialmente relevantes para o tema deste ano de saúde materno-infantil: inícios saudáveis, futuros com esperança. Devemos realinhar a nossa atenção a estes aspetos e não só aos tratamentos de doenças que já se instalaram.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes da revista Visão de 7 de abril de 2025.