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Perdeu-se o hábito de dormir a sesta mas há quem diga que é mais revigorante do que o café

São muitos os que, se pudessem, fariam uma todos os dias, como é o caso de Alex Soojung-Kim Pang. O fundador da empresa The Restful Company, professor universitário e autor do livro "Descansar – A razão pela qual conseguimos fazer mais quando trabalhamos mais", publicado pela editora Temas & Debates, é um defensor das pausas para dormir logo a seguir ao almoço. "No passado, fazer a sesta era uma parte completamente normal do dia de trabalho mas abandonou-se esse hábito", lamenta.

"Até mesmo as pequenas sestas podem ser mais restaurativas do que o café e outros estimulantes", garante o especialista de ascendência coreana. "Também potenciam a oportunidade de o cérebro consolidar coisas que aprendeu recentemente", refere ainda. Raquel Tavares, presidente da direção da Associação Slow Movement Portugal, é da mesma opinião e acredita que "as empresas poderiam ter locais para os trabalhadores fazerem essa pausa, até porque depois a produtividade é maior", assegura a antropóloga.

De acordo com um estudo apresentado pela Universidade Católica Portuguesa e pela empresa Esporão, destinado a promover estilos de vida mais tranquilos em Portugal, quem abranda tende a ser mais feliz. Como afirmou na altura, Ricardo Ferreira Reis, diretor do Centro de Estudos Aplicados da Católica Lisbon School of Business & Economics, essa análise permitiu concluir que 82,2% dos portugueses, dos 60% que não adotam um estilo de vida calmo, deseja fazê-lo. Os que já o têm passam, por norma, mais tempo fora do trabalho, fazem mais atividades exteriores e são melhores gestores de tempo, apresentando níveis de foco mais elevados.

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Ricardo Ferreira Reis: "Resposta de Israel “pode ser decisiva para a sobrevivência do Irão”"

O diretor do Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica, Ricardo Ferreira Reis, considera que a prometida resposta israelita ao ataque da noite de terça-feira do Irão, “pode ser determinante” para “a sobrevivência do regime iraniano”.

Para o especialista em assuntos internacionais, “é possível que Israel esteja a ponto de ganhar uma guerra que nem sempre foi fria contra o Irão”, principalmente depois do que “aconteceu no Líbano nestes últimos dias, sobretudo ao Hezbollah”.

Artigo completo disponível na Renascença

Renovação dos contratos de PPP vai interessar mais às tecnológicas

Numa altura em que um conjunto de concessões rodoviárias em Portugal se aproxima do fim do prazo, Ricardo Ferreira Reis, do Observatório para as Parcerias Público-Privadas (OPPP) da Universidade Católica, defendeu esta quarta-feira, no congresso organizado pela Associação Portuguesa das Concessionárias de Autoestradas (APCAP) que "esta é uma oportunidade para repensar toda a rede rodoviária". E que, sendo esta "uma oportunidade de pensarmos a mobilidade de uma forma diferente", as empresas de inovação e tecnologia "serão as que estarão mais interessadas" na próxima fase destes contratos.

Em seu entender, faz sentido pensarmos a renovação dessas concessões "não caso a caso", mas repensando "toda a rede rodoviária de raiz". "Temos a infraestrutura toda para agora pensarmos a mobilidade", afirmou, admitindo, a título de exemplo, a instalação de catenárias nas autoestradas para as mercadorias elétricas.

Lembrando que as PPP rodoviárias em Portugal têm sido uma experiência de 30/40 anos, o diretor do Centro de Estudos Aplicados da Católica lembrou que este modelo passa por alocar o risco "a quem o gere da melhor maneira". Por isso, se os primeiros contratos foram entregues essencialmente a empresas de construção, na fase seguinte passaram para empresas de exploração e no momento em que estamos agora para fundos de investimento. Na renovação que irá acontecer, Ricardo Ferreira Reis afirma que se o que se quiser fazer destes contratos no futuro for estudar novas formas de mobilidade, quem vai ficar com os contratos, que melhor consegue alocar o risco, são "as empresas que se dedicam ao estudo das melhores formas de mobilidade".

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Jornal de Negócios de 5 de maio de 2022.

Ricardo Ferreira Reis: "Ameaças de Trump "abrem espaço à UE para começar com outras negociações e avançar para outros acordos"

Ricardo Ferreira Reis, professor da Universidade Católica, sublinha que "há uma grande diferença" entre aquilo que Donald Trump ameaçou fazer em termos tarifários com a União Europeia, e aquilo que ameaçou fazer com o Canadá e o México. Segundo a análise do comentador, o último caso "tem muito mais a ver com a gestão fronteiriça".

Pode ver o comentário de Ricardo Ferreira Reis aqui.

O futuro é verde, colaborativo nas abordagens e partilhado na inovação

O consumidor é o centro e obriga as marcas a serem mais transparentes e humildes. O futuro é verde, exige abordagens colaborativas, inovação partilhada e comunicação transparente, nas palavras de Ana Trigo de Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde. “O consumidor vai exigir que todos expliquem tudo”.

Na perspetiva da gestora, que interveio na mesa redonda Economia Verde, moderada por José Carlos Lourinho, jornalista do Jornal Económico, media partner da iniciativa, é preciso trazer a academia e os poderes públicos para junto das empresas. E faz falta que a colaboração se estenda a quem cria a política pública.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do Jornal Económico.

Universidade Católica revela os fatores de atração e fidelização de talento tech

Entre as principais estratégias para fidelizar talento, por parte das empresas, destacam-se as políticas de flexibilidade e a melhoria dos benefícios oferecidos aos colaboradores.

A equipa do programa Back-to-Market do Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa foi desafiada pela CHRLY, corporate startup da Fujitsu Portugal, para realizar um estudo capaz de revelar os fatores de atração e retenção de talento tecnológico no nosso país, num contexto de escassez e concorrência global.

Além da análise ao contexto do talento tecnológico e aos fatores de atração e retenção, incluindo o gap entre o que a oferta quer e a procura oferece, o documento desenvolvido pela Universidade Católica revela ainda o potencial inovador do talento tecnológico em contexto empresarial.

Artigo completo disponível na RH Magazine

Salário lidera fatores de retenção de talento tecnológico em Portugal

A remuneração e o equilíbrio entre o trabalho e vida pessoal são os principais drivers do talento tecnológico em Portugal, seguidos das oportunidades de progressão na carreira e da formação contínua.

Por parte das empresas, entre as principais estratégias para reter talento destacam-se as políticas de flexibilidade e a melhoria dos benefícios oferecidos aos colaboradores.

O estudo foi desenvolvido pela equipa do programa Back-to-Market do Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa, por encomenda da corporate start-up da Fujitsu Portugal, CHRLY.

Artigo completo disponível no SAPO.

O que é a aterosclerose? 9 respostas sobre a doença das artérias que pode provocar enfartes e AVC

1. O que é a aterosclerose?

É uma doença caracterizada pelo acumular de placas de gordura nas artérias, habitualmente associadas a colesterol elevado, que podem provocar o entupimento total desses vasos sanguíneos.

(...)

9. Quantas pessoas em Portugal têm aterosclerose?

O estudo “Os custos da aterosclerose em Portugal”, uma iniciativa do Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência, do Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica e da Sociedade Portuguesa de Aterosclerose, feito em 2020, concluiu que as diferentes manifestações clínicas da aterosclerose afetaram, apenas em 2016, cerca de 740 mil adultos em Portugal Continental. Nesse ano morreram 15.123 pessoas por aterosclerose “(6.887 por doença cardíaca isquémica, 7.592 por doença vascular cerebral isquémica, 25 por doença arterial periférica e 619 por aterosclerose noutros territórios arteriais), o correspondente a 14% dos óbitos totais ocorridos em Portugal”.

Relativamente a custos da doença, a mesma “totalizou cerca de 1,9 mil milhões de euros”, o correspondente “a 1% do Produto Interno Bruto nacional e a 11% da despesa corrente em saúde”, refere o mesmo estudo.

Artigo completo disponível no Observador

Um terço dos portugueses não toma os antibióticos até ao fim

Apesar de se ter registado uma evolução favorável, um terço da população portuguesa ainda toma os antibióticos de forma inadequada, revela um inquérito nacional, divulgado a propósito da Semana Mundial de Consciencialização Sobre o Uso de Antimicrobianos. 

De acordo com o inquérito 'Consumo de Antibióticos', realizado pelo Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa, um terço dos inquiridos num estudo da Pfizer sobre antibióticos diz que não toma os antibióticos até ao fim do tratamento. Dois terços dos inquiridos declarou seguir a prescrição até ao final do tratamento. Mas 9% deixa de tomar o antibiótico assim que se sente melhor, sendo este valor muito superior entre os homens e os mais jovens. 

Entre os que tomam antibióticos, 40% considera a duração do tratamento o mais importante. Para 27%, a informação mais importante são os efeitos indesejáveis. São os mais idosos e em particular os homens que dão mais importância à duração do tratamento. As mulheres, tal como os mais jovens, atribuem maior importância à interação dos antibióticos com outra medicação. 

De acordo com o inquérito, 73% dos inquiridos confirmaram que tomam antibióticos. Dos restantes 27%, cerca de metade (13%), afirmaram nunca ter tido necessidade de tomar antibióticos e os outros 14% recusam tomar antibióticos, mesmo quando prescritos pelo seu médico. 

Ler artigo completo aqui.

Bolsa seduz investidores com florestas, hotéis e saúde

A bolsa de Lisboa e as empresas emitentes estão a tentar seduzir capital nacional e estrangeiro. Do pinheiro manso aos hospitais são muitas as oportunidades de negócio que são sugeridas aos investidores pelo estudo pedido por estas entidades e elaborado pelo Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica e que é apresentado esta sexta-feira na conferência “Invest in Portugal-Insights into an Economy in Transformation”.

O estudo em questão foi encomendado pela Euronext Lisbon e pela Associação de Empresas Emitentes de Valores Cotados em Mercado (AEM) que têm organizado encontros presenciais entre mais de quatro dezenas de investidores e gestores das cotadas portuguesas. A operação de charme conta com a presença do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que vai estar na conferência que fecha esta iniciativa, batizada de “Capital Markets Day”.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do jornal de Negócios de 28 de junho de 2024.

UE entre o isolamento de Trump e a procura de afirmação de Kamala

A menos de um mês das eleições presidenciais norte-americanas, o diretor do Centro de Estudos Aplicados da Universidade Católica Portuguesa, Ricardo Ferreira Reis, diz que há “dois caminhos que se colocam perante os americanos” relativamente à Europa: o de Kamala Harris, que é “o mesmo da Administração Biden”, ou seja, o de “uma política de aproximação” ou o de uma agenda “que é de maior isolacionismo dos Estados Unidos” de Donald Trump, à semelhança do seu primeiro mandato.

Em entrevista ao podcast Radar Europa, da Renascença em parceria com a Euranet Plus, o especialista em assuntos internacionais explica que “a perspetiva negocial de Trump não é romper com a União Europeia”, mas antes “ameaçar com a rutura e, eventualmente, fazer micro-ruturas para ganhar credibilidade nessas ameaças”.

Artigo completo disponível na Renascença.