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Estarmos a preparar-nos já para um vírus ainda desconhecido? Equipa portuguesa recebe oito milhões para isso

E se pudéssemos começar já a preparar o combate a um vírus que ainda é desconhecido? Uma equipa internacional liderada por dois investigadores portugueses recebeu oito milhões de euros do programa Horizonte Europa para descobrir e produzir novos medicamentos para vírus. O objectivo é que a tecnologia possa ajudar a combater as próximas pandemias.

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Uma vez que os antivirais que existem actualmente actuam apenas contra um número limitado de vírus e não é possível prever os vírus que irão causar as próximas pandemias, surge a necessidade de criar antivirais que funcionem contra uma vasta gama de agentes infecciosos e que possam ser adaptados de forma fácil e rápida numa situação de emergência. Para isso, a equipa pretende desenhar novas proteínas para se ligarem aos alvos virais com recurso à inteligência artificial e a métodos baseados em física. Partindo de milhões de moléculas desenhadas em computador, esclarece o ITQB em comunicado, os investigadores vão, em colaboração com o laboratório do ITQB liderado por Manuel Melo, seleccionar algumas centenas de moléculas, que depois serão produzidas pelas equipas lideradas por Isabel Abreu e João Vicente, do ITQB, e então testadas em ensaios de infecção viral no laboratório do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa liderado por Miguel Castanho e no laboratório do Centro de Investigação Biomédica da Universidade Católica Portuguesa chefiado por Maria João Amorim.

Nota: Pode ler o conteúdo na íntegra na edição impressa do jornal Público de 22 de janeiro de 2024.

Pedro Simas: "Sem conhecimento para todos não há progresso”

A Europa tem uma longa tradição de conhecimento, ciência e inovação, que ao longo dos séculos contribuíram para o progresso global.

O conhecimento é um fator decisivo. Está no centro do desenvolvimento social, da economia e das grandes escolhas, Ổ conhecimento não começa na investigação científica ou na inovação tecnológica. Sem uma população bem-educada e informada, o progresso fica limitado a uma elite e perde impacto na sociedade. A base de qualquer avanço está na educação para todos, desde a escola básica até ao ensino superior e ao longo da vida. Mais do que conhecimento técnico, a educação deve ser um projeto de formação eticamente sólido e internacionalmente relevante. Boas escolas, professores qualificados e acesso equitativo ao conhecimento são essenciais para criar cidadãos capazes de pensar criticamente, adaptar-se à mudança e contribuir para O futuro. Educar para criar valor com valores é o caminho. Só com uma população instruída e ativa na produção e uso do conhecimento é possível garantir progresso social, económico e tecnológico.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa da Revista CAIS de 1 de abril de 2025.

Faculdade de Medicina da Universidade Católica inaugura novo centro de investigação biomédica

A Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa vai inaugurar, na tarde desta terça-feira, o Católica Biomedical Research Centre (CBR), um novo centro de investigação cuja missão é promover a saúde através da ciência fundamental.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do Público de 24 de outubro de 2023.

3rd CBR Day PhD Students Symposium

Thursday, June 06, 2024 - 09:00 - Thursday, June 06, 2024 - 17:00

Auditório Principal | UCP | Campus Sintra


The third Católica Biomedical Research Centre Day, scheduled for June 6, will take place in the Main Auditorium of the Católica Medical School (CMS) of the Universidade Católica Portuguesa.

This year's CBR Day is particularly special as it features presentations by doctoral students showcasing their innovative research projects. The CBR Days, which are held biannually at the Faculty of Medicine, aim to promote interaction between the various CBR groups and publicise the research and activities promoted by the CBR to the CMS community and the national and international scientific community.

Brian Lazzaro, Liberty Hyde Bailey Professor at Cornell University and Director of the Cornell Institute of Host-Microbe Interactions and Disease, will give the main seminar at 12:00.

Joana Corrêa Monteiro, researcher and professor of Ethics, Philosophy, Literature and Education at the Nova School of Business and Economics and the Católica Medical School, will also take part in a special seminar.

Categorias: Católica Medical School Católica Biomedical Research Center Events

Oito equipas garantem 20 milhões de euros para alavancar ciência portuguesa

Há mais 20 milhões de euros a caminho de Portugal para financiar a investigação científica. No total, oito projectos portugueses vão receber estas verbas europeias para fixar investigadores e colmatar falhas na ciência nacional ou aprofundar áreas ainda pouco exploradas.

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Ferramentas novas para problemas antigos

A ERA Chair coordenada por Luís Rocha (Universidade de Binghamton, Estados Unidos) pretende criar o que faltava na Universidade Católica Portuguesa: usar ferramentas da inteligência artificial para descobrir padrões ou relações nos sistemas biológicos que permitam ajudar na prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. “Os dados são muito ricos e não conseguimos interrogar sistemas complexos como uma proteína, uma célula ou um cérebro com métodos tradicionais”, realça Pedro Simas, do Centro de Investigação Biomédica da Universidade Católica Portuguesa.

Usar estas ferramentas para descobrir mais é algo que tem vindo a ser feito — inclusive no Nobel da Química deste ano —, mas que Pedro Simas vê, através deste financiamento, como útil em várias áreas. Para já, querem “desenvolver estas ferramentas” e estar na área das ciências biomédicas. “Depois de termos essa base de desenvolvimento, conseguimos ter grupos de ciências biomédicas, gestão e ciências humanas a usar essas ferramentas”, acrescenta Pedro Simas.

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Construir alimentos de raiz

Um alimento não é apenas plantado e colhido, também há muitos fabricados — e isso não é necessariamente mau. Nesse processo, presta-se atenção aos nutrientes e ao público-alvo (por exemplo, as papas para bebés), mas também à textura e estrutura desses mesmos alimentos. No entanto, nota Manuela Pintado, directora do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica Portuguesa, esta “é uma área com lacunas em Portugal”. Por isso, apresentou a candidatura a uma ERA Chair, coordenada por Lília Ahrné (Universidade de Copenhaga, Dinamarca), para criar um laboratório vivo em torno da estruturação e texturização dos alimentos.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do jornal Público de 2 de dezembro de 2024.

Sara Silva Pereira: "Portugal tem feito um caminho excecional a nível da igualdade de género na ciência"

Sara Silva Pereira, do Centro de Investigação Biomédica da Universidade Católica Portuguesa, esteve no Agora CNN para abordar a igualdade de género na ciência em Portugal.

Pode ver  aqui.

Quando os animais apanham Covid-19 - Existe o perigo de uma mutação do SARS-CoV-2 entre os bichos?

Os gatos apanham. Os ratos também. Assim como veados e leões. Estas são apenas algumas das espécies animais que foram infetadas com Covid-19. O número exato de casos está longe de se saber. Tal como é difícil conhecer o total preciso de contágios nos humanos, já que muitas pessoas não informam as autoridades quando testam positivo, além de que a forma como são feitos os registos varia muito de país para país, o mesmo se passa no reino animal.

A dispersão de dados levou uma equipa de investigadores da Universidade de Medicina Veterinária de Viena, na Áustria, a varrer a internet à procura de registos oficiais de animais infetados.

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Pedro Simas, virologista e diretor do Católica Biomedical Research Center, da Universidade Católica, corrobora. “O CDC disse isso, e bem, com base na História, no conhecimento científico que existe. Este é o quinto coronavírus nos humanos, há outros coronavírus nos porcos, cães e gatos, aliás, o primeiro foi descoberto nas galinhas há 80 anos.”

No limite, a questão que se põe é: o risco existe, é real, seja baixo ou não. E isso tem preocupado os cientistas. Ou seja, um animal infetado pode gerar uma nova variante ou subvariante e transmiti-la de volta.

A culpada poderá, eventualmente, ser uma ave, devido à natureza migratória da espécie. Já foram notificadas as duas primeiras infeções em aves. Dois cisnes testaram positivo, na China. “

Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa da Visão nº 1538, disponível nas bancas de 25 a 31 de agosto de 2022.

O poder do diagnóstico e da transferência do conhecimento em Saúde

Desafiadas pelo Expresso, 50 mulheres ligadas à Saúde indicam uma ideia que gostariam de ver implementada no sector através do projeto 50 mulheres, 50 ideias para a Saúde.

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FACILITAR O DIAGNÓSTICO DE TODAS AS DOENÇAS RARAS

Esta é a principal ideia destacada pela vice-diretora do Católica Biomedical Research Centre, Raquel Oliveira. Para melhorar o diagnóstico de este tipo de doenças a especialista reconhece a necessidade de implementar tecnologia relacionada com a sequenciação avançada.

Artigo completo disponível no Expresso.