News

Pedro Celeste: "O impacto da inteligência artificial na gestão das marcas"

Se, até agora, as políticas de branding dependiam dos insights obtidos por via de estudos de mercado, experiência do cliente e know how de gestão, hoje as decisões são cada vez mais suportadas por algoritmos avançados, capazes de analisar volumes massivos de dados em tempo real.

O posicionamento preferido de uma marca é o que a diferencia no mercado na mente dos consumidores. Com a IA, as marcas podem entender de forma mais perfeita as tendências, identificar nichos de mercado inexplorados e adaptar-se rapidamente às mudanças no comportamento do cliente, seja em B2C ou B2B. As ferramentas de machine learning analisam interações nas redes sociais, padrões de compra e sentimentos dos diferentes públicos-alvo e personas, ajudando as marcas a ajustarem a sua comunicação e respetiva identidade.

Artigo completo disponível na Link To Leaders.

Filipe Santos: "Convite de Trump aos CEO: invistam nos EUA!"

Presidente Trump quer que as empresas e os CEO invistam mais nos Estados Unidos para fazer a América Grande Outra Vez (MAGA)! Aliás, o propósito principal das tarifas de que tanto gosta não é apenas gerar receita nem extrair concessões aos parceiros comerciais, mas, principalmente, obrigar os líderes empresariais a produzir diretamente nos Estados Unidos para acederem sem restrições ao mercado americano. Ele parece até disposto a sofrer algum impacto inflacionário no curto prazo para a alterar a lógica do modelo capitalista global em favor dos Estados Unidos, promovendo um processo de reindustrialização. Devem os CEO e líderes empresariais ouvir este apelo e alterar investimentos em favor da América? Sim, se quiserem operar num ambiente económico selvagem onde não há regras e as empresas são subservientes ao poder político.

Como as coisas mudam. Na China, os empresários que se tornam demasiado poderosos e fazem algum comentário político dissonante, desaparecem so sem deixarırasto durante meses e depois, ou são condenados por cocorrupção e perdem as suas empresas, ou aparecem reabilitados e a afirmar¿a bondade do Governo chinês.Vimos também com um misto de incredulidade e diversão quando, na Arábia Saudita, a oligarquia real lo país foi fechada num hotel de 5 estrelas durante semanas até cederem “voluntariamente” parte da sua fortuna e empresas ao Estado, sujeitando-se assim à autoridade do príncipe herdeiro.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do jornal de Negócios de 11 de março de 2025.

 

Ângela Lucas: "A proposta Omnibus: simplificação ou desregulação?"

Para aqueles que acompanham de perto as questões de sustentabilidade, o final do mês de fevereiro foi intenso, com a Comissão Europeia (CE) a apresentar, no dia 26, a primeira proposta Omnibus – o muito aguardado pacote de “simplificação” da legislação europeia em matéria de sustentabilidade.

Esta iniciativa surge na sequência do Relatório Draghi – Uma Estratégia de Competitividade para a Europa (apresentado setembro de 2024) –, que alertou para a falta de produtividade na Europa e para o “desafio existencial” que isso apresenta para o Velho Continente.

A proposta Omnibus surge também na sequência da recente Bússola de Competitividade apresentada pela CE, que prometeu tornar a economia da UE mais próspera e competitiva, nomeadamente através da redução da carga administrativa em 25% (e em 35% para as pequenas e médias empresas – PME) até ao final do mandato desta Comissão, em 2029.

Artigo completo disponível na Renascença.

João Borges de Assunção: "Uma recessão desnecessária?"

A economia dos EUA pode entrar em recessão devido às políticas económicas da administração americana, como seja os cortes e congelamento de despesa pública ou a introdução “ad hoc” de tarifas.

O alerta mais recente vem de um indicador instantâneo elaborado pelo Atlanta Fed que teve uma queda invulgarmente rápida no início de março. Estes tipos de indicadores são voláteis e nem sempre os sinais de recessão que transmitem se materializam na prática. Neste momento,há uma curiosidade natural sobre se a economia americana resistirá ao tratamento de choque e a tanta turbulência.

A dívida pública dos EUA atingiu níveis históricos, impulsionada pelos gastos relacionados com a pandemia de covid-19 e por outros fatores. Se fosse outro país estaria sujeito, provavelmente, a um programa de ajustamento económico financeiro sob a égide do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do jornal de Negócios de 7 de março de 2025.

Filipa Pires de Almeida: "Reporte Europeu de Sustentabilidade: um desfoque da estratégia?"

A sustentabilidade tornou-se um tema convencional ou até clichê nos últimos anos. Dentro do mundo corporativo (e fora dele) a sustentabilidade aparece como um tema incontornável. Todos, mais ou menos informados ou convencidos, sabemos que existe alguma razão para esta tendência. Há quem lhe chame moda e há quem advogue que a sustentabilidade é, mais do que um imperativo, uma exigência da ciência, uma licença para operar e, em alguns casos, uma fonte de vantagem competitiva. Será?

Neste breve artigo pretendo refletir convosco sobre este tema: será a sustentabilidade imposta pelas regras europeias uma vantagem ou um desfoque da estratégia empresarial?

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do jornal Observador de 7 de março de 2025.

Católica-Lisbon reconhecida em competição que premeia os melhores estudos de caso sobre a gestão de empresas em Portugal

O Prémio Estudo de Casos FAE/CGD é uma iniciativa anual do Fórum de Administradores e Gestores de Empresas, em colaboração com a Caixa Geral de Depósitos, que visa distinguir os melhores casos de gestão de empresas portuguesas ou estrangeiras presentes em Portugal.

António Mateus e Mafalda Gouveia, graduados do International MSc in Management da Católica-Lisbon, foram distinguidos individualmente com um prémio monetário no valor de 2.000 euros cada. António Mateus obteve o segundo lugar com um estudo de caso sobre a Vasicol, uma PME do setor cerâmico, focando-se no processo de internacionalização da empresa.

Artigo completo disponível na Executive Digest.

Luís Caeiro: "Europa. Liderança precisa-se!"

O que designamos de "sociedade ocidental" é o produto de um complexo cruzamento de culturas e movimentos sociais. Tem raízes profundas nas civilizações grega e romana de onde recebeu as principais influências nas áreas do direito, da filosofia, da política, da literatura e da arte.

A tradição judaico-cristã moldou as crenças religiosas, os valores morais e a visão do mundo. Os movimentos renascentista e iluminista promoveram o racionalismo, o individualismo e as bases do desenvolvimento científico que abriram caminho à revolução industrial e à sociedade tecnológica dos nossos dias. A revolução francesa legou-lhe os ideais da liberdade, igualdade e fraternidade, declarou os direitos universais do homem e do cidadão, estabeleceu as bases das repúblicas democráticas, instituiu a separação de poderes e influenciou os sistemas jurídicos dos estados modernos.

Artigo completo disponível na Renascença.

João César das Neves: "O Mundo Novo"

Ninguém sabe o que vai acontecer, mas toda a gente sabe que estamos num mundo novo. Vivemos todos, há mais de um mês, num planeta completamente diferente, uma “nova ordem mundial”. Mesmo se, na realidade, tudo pareça estar na mesma. Os especialistas é que sabem; e eles dizem que aquilo que existiu no globo durante mais de 75 anos acabou de vez. Já começou um mundo novo. Até dizem a hora exata em que isso aconteceu: foi no passado dia 20 de janeiro, pelas cinco da tarde do tempo médio de Greenwich, meio-dia em Washington, momento em que o novo presidente americano prestou juramento.

Isto porque, se virmos bem, o tal mundo novo, aquele em que oito mil milhões de pessoas vão viver a partir de então, foi afinal definido por um único homem. Ele falou, e tudo aquilo que nós sabíamos sobre o mundo, de repente, nessa tarde, deixou de ser verdade. Não é que a gente acredite no que ele diz. O novo presidente americano é uma personalidade perturbada, que muda de opinião facilmente e tem ideias estranhas. Tirando alguns fanáticos, a maior parte das pessoas não acredita realmente nele. Por isso é que ninguém sabe o que vai acontecer.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do Observador de 28 de fevereiro de 2025.

Filipe Santos: “A Europa tem o balanço certo entre mercado e regulação”

O recuo nas políticas de diversidade, igualdade e equidade (DEI, na sigla em inglês) que se tem verificado em muitas empresas norte-americanas desde a eleição de Donald Trump é resulado da polarização crescente da sociedade. A conclusão é do debate "O futuro da diversidade, equidade e igualdade", durante a Conferência Governança organizada esta quarta-feira pelo Jornal de Negócios, em Cascais.

"A política DEI teve, talvez, algum exagero ideológico em que coisas que não eram racionais não permitiam debate e isso gera uma reação de repúdio das pessoas e uma reação extrema do outro lado", reconhece Filipe Santos. O dean da Católica Lisbon School of Business and Economics defende, porém, que é preciso saber "separar a espuma dos dias do que é essencial" quando o tema é a sustentabilidade.

Artigo completo disponível no jornal de Negócios.

João César das Neves: "O cenário Calígula"

Sempre tivemos tiranos, como Nero ou Putin, ou devastadores como Hitler ou Maduro, mas é concebível hoje a aparição, muito mais rara, de um delirante leviano como Calígula no trono de uma superpotência? Considerar a eventualidade pode ser esclarecedor.

A primeira questão é a probabilidade da hipótese. Numa democracia moderna, a funcionar, como verificar-se a subida ao poder de tal personagem, pedante e caprichosa? Isso só seria plausível se o país sofresse uma profunda doença social, com grave clivagem cultural e extremo desprestígio dos responsáveis e instituições. Assim, como na Roma Imperial, um Calígula é antes mais sintoma de decadência civilizacional. Por muito estrago que depois gere, ele resulta sempre de algo terrível.

Artigo completo disponível na Link To Leaders.

André Alves: "Marketing e tecnologia. O casamento digital que veio para ficar"

Ao longo das últimas décadas, a relação entre marcas e consumidores sofreu uma profunda transformação, impulsionada pelos avanços tecnológicos, pela crescente literacia dos consumidores e pela disseminação da informação.

Se, no passado, a comunicação das marcas era essencialmente unidirecional, sustentada em modelos tradicionais direcionados ao mass market, hoje assiste-se a um paradigma distinto. Os consumidores tornaram-se mais exigentes, informados e participativos, valorizando não apenas produtos e serviços, mas sobretudo experiências personalizadas e autênticas que proporcionem valor acrescido.

Artigo completo disponível na Renascença.