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Há uma portuguesa entre as europeias mais inovadoras

Há uma portuguesa entre as mulheres europeias mais inovadoras. Débora Andreia Campelo Campos, fundadora e CEO da AgroGrin Tech, venceu em Liderança Feminina EIT, no Prémio Europeu Mulheres Inovadoras, uma iniciativa conjunta do Conselho Europeu de Inovação (CEI) e do Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia (EIT).

“Há 11 anos que celebramos mulheres excecionais, que impulsionam a inovação e o empreendedorismo por toda a Europa. As suas ideias arrojadas e a sua liderança, estão a quebrar barreiras e a inspirar gerações futuras. Espero que o sucesso destas mulheres encoraje mais mulheres, na Europa e além Europa, a apostarem na inovação e a assumirem um papel de liderança”, diz Ekaterina Zaharieva, Comissária Europeia para Startups, Investigação e Inovação, citada em comunicado.

Artigo completo disponível na ECO.

Alunos do secundário invadem laboratórios de Biotecnologia da Universidade Católica

Até sexta-feira, a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica,  abre portas a mais de mil estudantes do ensino secundário de todo o país. A iniciativa "Semana Aberta" pretende dar a conhecer aos pré-universitários o Mundo da ciência.

Estudantes convivem com mais de 30 atividades científicas programadas diariamente.

Artigo completo disponível no Jornal de Notícias.

Miguel Morgado: "Os números da economia portuguesa e as lições do passado"

Na semana passada o INE publicou um conjunto de dados importantes sobre a economia portuguesa e que vão acabar por desempenhar um papel importante na campanha eleitoral em curso. Que os partidos do governo reivindiquem os louros de números positivos, mesmo que para eles pouco tenham contribuído, é banal na política democrática. Tal como é banal que os partidos da oposição imputem as responsabilidades ao governo por números maus, mesmo que tenham sido eles, e não o governo em funções, a contribuir para eles.

Convém, no entanto, não exagerar. O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, recorrendo ao estafado truque de Mário Centeno, Fernando Medina e António Costa, já veio reivindicar para Portugal o primeiro lugar europeu no crescimento em cadeia no último trimestre de 2024. Sendo verdade que os números do último trimestre foram excelentes e resolvem uma parte significativa do problema do crescimento – e do saldo orçamental para 2025 – devido ao efeito de carry-over, é factualmente errado que Portugal tenha tido o melhor desempenho.

Artigo completo disponível no SAPO online.

André Alves: "Quando a comunicação e o marketing falham, a democracia treme"

Como já é tradição neste país, os últimos acontecimentos políticos transformaram, subitamente, treinadores de bancada em gestores, contabilistas e até juízes da vida alheia. A queda do Governo liderado por Luís Montenegro não foi um simples tropeção na democracia, mas sim uma autêntica novela transmitida em horário nobre, com um plot twist digno de Óscar. O enredo? Um protagonista atolado em conflitos de interesse, uma comunicação desastrosa digna de um filme de terror e uma incapacidade estrondosa de gerir a perceção pública. Para completar o caos, a comunicação e o marketing político conseguiu fazer aquilo que melhor sabe: tanto constrói carreiras como as destrói num piscar de olhos.

Antes de analisarmos o que poderia ter sido feito de forma diferente, comecemos por um conceito básico, mas que parece estar cada vez mais em desuso na política moderna — honestidade. Nos dias de hoje, a perceção vale tanto (ou mais) do que os factos. Montenegro poderia estar repleto de boas intenções (e sim, já sabemos que o inferno está cheio delas), mas se o público e a comunicação social sentem cheiro a sangue no oceano, então não hesitam: atacam para matar.

Artigo completo disponível no ECO.

José Miguel Sardica: "Adolescer"

Uma minissérie visualizável pela internet (Netflix) que expõe os possíveis males dessa mesma internet. Constatada a ironia, vamos ao merecido elogio e à indispensável reflexão. «Adolescência» tem apenas quatro episódios, filmados em “takes” únicos, o que reforça a continuidade da narrativa e cria um maior efeito de proximidade, como se o espetador estivesse “ali”, ao lado dos protagonistas. As quatro horas de duração total constituem quase uma peça de teatro em quatro atos, espaçados no tempo (dia 1, dia 3, 7 meses e 13 meses), com ação que decorre naséri esquadra da polícia, na escola, na visita da psicóloga ao reformatório e numa (triste) manhã de aniversário da família. O “storytelling” da minissérie do momento cria um efeito claustrofóbico e sufocante de interrogações e emoções. E como que num efeito circular, termina no mesmo quarto e na mesma cama onde (quase) começa, sem que os protagonistas inocentes da trama consigam responder aos porquês do drama que se abateu sobre as suas cabeças.

Não quero ser spoiler, por isso recordo apenas o resumo público de «Adolescência». Jamie Miller, um anónimo rapaz de 13 anos, é preso sob suspeita de ter assassinado à facada uma colega ou amiga de escola, Katie. Depressa se percebe que o crime foi perpetrado; a série, contudo, não é tanto sobre aquele adolescente, mas sobre a condição da adolescência e sobre os atuais processos que fazem as crianças-jovens “adolescer”. 

Artigo completo disponível na Renascença.

Pedro Simas: "Sem conhecimento para todos não há progresso”

A Europa tem uma longa tradição de conhecimento, ciência e inovação, que ao longo dos séculos contribuíram para o progresso global.

O conhecimento é um fator decisivo. Está no centro do desenvolvimento social, da economia e das grandes escolhas, Ổ conhecimento não começa na investigação científica ou na inovação tecnológica. Sem uma população bem-educada e informada, o progresso fica limitado a uma elite e perde impacto na sociedade. A base de qualquer avanço está na educação para todos, desde a escola básica até ao ensino superior e ao longo da vida. Mais do que conhecimento técnico, a educação deve ser um projeto de formação eticamente sólido e internacionalmente relevante. Boas escolas, professores qualificados e acesso equitativo ao conhecimento são essenciais para criar cidadãos capazes de pensar criticamente, adaptar-se à mudança e contribuir para O futuro. Educar para criar valor com valores é o caminho. Só com uma população instruída e ativa na produção e uso do conhecimento é possível garantir progresso social, económico e tecnológico.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa da Revista CAIS de 1 de abril de 2025.

Católica vai duplicar número de vagas em Medicina no próximo ano letivo

A Universidade Católica Portuguesa (UCP) foi autorizada pela agência de acreditação a duplicar o número de vagas para o mestrado integrado em Medicina e no próximo ano letivo vai abrir portas a 100 novos alunos.

Criado em 2021, o mestrado Integrado de Medicina da UCP foi o primeiro curso de Medicina ministrado em Portugal por uma instituição privada e durante os primeiros quatro anos de funcionamento não pôde ir além das 50 vagas.

Com mais de 600 candidatos logo no primeiro ano, as 50 vagas não têm chegado para responder a todos os alunos que tentam aceder ao curso e, por decisão da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), a universidade poderá passar a disponibilizar 100 vagas já a partir do próximo ano letivo.

Artigo completo disponível na RTP online.

Aldino Campos: “Don´t drill, baby, don´t..."

O recente relatório publicado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), denominado “Estado do Clima Global 2024", apresenta uma análise detalhada das condições climatológicas referente ao ano passado, destacando não só diversos registos preocupantes, mas também tendências alarmantes. Em 2024, a temperatura média global, perto da superficie, atingiu 1,55 C acima dos níveis pré industriais, distinguindo 2024 como o ano mais quente já registado num período de 175 anos em que se realizaram este tipo de observações.

De acordo com o relatório, este aumento foi impulsionado principalmente por concentrações recorde de gases de efeito estufa, combinadas com eventos de grande escala, como o EI Niño. As consequências diretas, relatadas em várias secções do relatório, incluem o aumento do nível médio do mar, o aquecimento e acidificação dos oceanos, bem como os eventos climáticos extremos, resultando em fluxos populacionais, crises alimentares e perdas económicas significativas.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do jornal de Negócios de 1 de abril de 2025.

Quanto vale a verdade nos dias de hoje?

O primeiro dia de Abril popularizou o jogo da mentira. Mas na era atual de desinformação, distorcer a verdade passou a não ser uma brincadeira inofensiva.

Na sociedade da imagem, emerge o poder de esconder as realidades atrás das aparências.

No discurso político, a verdade pode ser manipulada muito além dos limites tradicionais da propaganda, mesmo para quem afirma ser detentor exclusivo dessa mesma verdade.

Como se relativiza a verdade na sociedade contemporânea? Estamos condenados a um constante trabalho de deteção de mentiras? Onde entra a ética, pessoal e profissional, neste debate?

Artigo completo disponível na Renascença.

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