Costa admite solução de "geometrias variáveis" para o futuro da União Europeia
O primeiro-ministro afirmou, esta segunda-feira, que há uma divisão sobre o futuro da Europa entre Estados-membros que querem "valores comuns" e outros com uma ideia meramente económica, admitindo que a solução passará por "geometrias varáveis" de integração.
Esta posição foi transmitida por António Costa durante uma conferência na Universidade Católica, em Lisboa, sobre o plano da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia no primeiro semestre no próximo ano.
De acordo com o líder do executivo, na presidência portuguesa da União Europeia, terá início um momento que se irá desenvolver até ao fim de 2022: A conferência sobre o futuro da Europa.
Neste ponto, o líder do executivo português considerou que o caminho mais complexo e menos eficaz seria optar por uma reforma profunda do Tratado de Lisboa de 2007, já que "continua a ser uma base suficientemente versátil".
"No entanto, há hoje um debate de fundo na União Europeia que temos de travar, não em torno de uma visão regionalizada como no passado se fez entre Norte e Sul, ou Leste e Oeste, mas em relação à verdadeira dicotomia que existe na União Europeia, que se expressa em debates como o Estado de Direito, política de migrações ou sobre a forma como se traduz a solidariedade em momentos de crise económica e social como o atual", disse.
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