A arte de cuidar integralmente do outro com Cláudia Lourinho

Proativa, dedicada, criativa e comunicativa, Cláudia Lourinho estudou Medicina Dentária no Campus de Viseu da Católica e, hoje, exerce a sua “melhor opção”, que concilia com o doutoramento na Universidade Complutense de Madrid.

Contudo, Medicina Dentária nem sempre foi o seu sonho. “Quando era mais pequenina, eu imaginava ser arqueóloga pelo gosto da investigação da descoberta e da procura,” confessa.

O gosto e a curiosidade mantiveram-se, mas no secundário percebeu que o seu propósito eram as pessoas. Descobri “o gosto de cuidar de pessoas e comecei a construir esse sonho.”

Hoje, como médica dentista, “quero que me descrevam como alguém em quem podem confiar, alguém que não os deixa desamparados.” Não havendo dois pacientes iguais, o dia-a-dia é, sobretudo, “partilhado e com muitos sorrisos.”

Foi no Mestrado Integrado em Medicina Dentária na Católica que iniciou a prática que a levaria a esta carreira. Além da forte componente laboratorial, Cláudia realça a simbiose com o curso de Ciências Biomédicas, nos primeiros anos, e ainda a possibilidade de integrar projetos no centro de investigação, o que “permite ter uma visão diferente e abrir o horizonte.”

“Também passamos muito tempo em clínica, é um curso muito prático e permite-nos efetivamente colocar as mãos na massa e explorar”, remata. Mas na Católica, a formação não foi só técnica. Cláudia fez também parte do Projeto Aprendizagem-Serviço, onde trabalhou com grupos vulneráveis, e com pessoas com necessidades especiais.

“É um projeto do qual eu falo com carinho porque me moldou muito enquanto pessoa e profissional.” Além da experiência prática, “muitas vezes apenas um sorriso ou um olhar sem dúvida alguma que nos preenche o coração.”

Ainda hoje, “os grupos com quem eu gosto mais de trabalhar são os grupos mais vulneráveis, sejam as crianças” e os idosos. “Sinto muito carinho, quando me entra uma criança no consultório ou uma pessoa mais idosa e acaba por me contar uma experiência. É esta partilha, é o testemunhar de um sorriso ou um abraço, a parte mais gratificante da carreira.”

Sobre o percurso universitário que a levou até este momento, destaca o ambiente de proximidade vivido na UCP e afirma: “a Católica para mim será sempre uma segunda casa.” “Mesmo hoje, eu sinto muito à vontade para pegar no telefone e esclarecer uma dúvida ou uma abordagem” com um professor.

Foi ainda na Católica que teve a oportunidade de participar no Encontro do Papa Francisco com os jovens universitários na UCP.

“Eu diria que não sei quem seria se não tivesse estudado na Católica, mas certamente seria menos feliz.” Porque é uma Universidade que nos “permite explorar os nossos dons, dando as ferramentas para explorarmos aquilo que quisermos.”


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