Católica apresenta estudo sobre impacto da pandemia nas IPSS e seus utentes em Portugal

No dia em que se assinalou um ano depois do aparecimento do primeiro caso COVID-19 em Portugal, uma equipa de investigadores da Área Transversal da Economia Social da Universidade Católica Portuguesa no Porto apresentou o estudo “Impacto da pandemia de COVID-19 nas IPSS e seus utentes em Portugal”, realizado em colaboração com a CNIS – Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade. Numa sessão online que contou com mais de 350 participantes, os investigadores apresentaram o estudo que envolveu 329 IPSS de todo o país e que permitiu traçar um retrato da forma como as IPSS reagiram face à pandemia.

 

 

Na abertura da sessão, Isabel Braga da Cruz, presidente do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, deixou uma nota a “todos os que trabalham nas IPSS todos os dias,” revelando o profundo respeito que tem "por estas pessoas que trabalham diariamente com condições, às vezes, impossíveis. Aquilo que este estudo evidenciou foi a capacidade de se reinventarem.”

Durante a sessão os investigadores apresentaram o estudo e explicaram que a partir das respostas de pessoas com responsabilidades de coordenação de 329 IPSS e instituições equiparadas, foi possível obter “um conjunto equilibrado de dados quantitativos e qualitativos, que permitiram uma caracterização descritiva sobre o fenómeno em estudo e, sobretudo, identificar e retratar as perceções, necessidades, desafios, respostas e histórias de superação destas instituições. Em síntese, elencamos de seguida os principais resultados do estudo realizado.” No final do estudo são efetuadas um conjunto de considerações finais e recomendações ao Estado Português.

Para o presidente da CNIS, Padre Lino Maia, “as IPSS demonstraram capacidade de reação e atuaram com rapidez num cenário de grande confusão e incerteza.” O presidente da CNIS afirmou ainda que as IPSS “adaptaram-se e mobilizaram recursos endógenos e exógenos que se traduziram em respostas flexíveis e criativas.”

Já o Coordenador da Área Transversal da Economia Social da Católica no Porto, Américo Mendes, referiu que “é preciso que o que aconteceu e o que foi descrito neste trabalho tenha consequências práticas em termos de algumas mudanças estruturais que é preciso que aconteçam na forma como os poderes públicos e a sociedade se relacionam com as IPSS”.

O estudo foi desenvolvido pelos investigadores Ana Bragança, Marta Horta, Filipe Martins (coordenador), Filipe Pinto (coordenador), Vanessa Marcos, Américo Carvalho Mendes, Joana Morais e Castro e Sofia Mexia Alves.

Pode consultar o estudo aqui.

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