Da ciência à diplomacia. Um sonho aos ombros dos grandes pensadores da história
Reflexo de que os sonhos também mudam, o convidado do 4.º episódio do Podcast da Católica, Somos o que Sonhamos, Diogo Beirôco Gonçalves, antes de encontrar o seu sonho na diplomacia, chegou a experimentar um mundo quase oposto, o da ciência, tendo feito sessões de job-shadowing para descobrir a verdadeira vocação.
Tem 20 anos, é recém-finalista do curso de Ciência Política e Relações Internacionais da UCP e se pudesse trocar de vida por 24h com um professor da Católica seria com Nuno Sampaio, recentemente nomeado Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, ou Lívia Franco e Miguel Monjardino, comentadores políticos, não fosse o seu sonho o da diplomacia.
Sem descartar a ideia de trabalhar como Embaixador, “não era bem a carreira diplomática que eu tinha em mente, eu penso mais numa organização internacional.” Neste campo, interessa-se em particular por Segurança e Defesa e Direitos Humanos. Mas o que mais o fascina é as relações internacionais aplicadas à tecnologia, ou seja, “como é que a tecnologia pode influenciar ou não a ordem Internacional e o mundo tanto na área da segurança como da defesa.”
E já durante o curso pôde ter um contacto direto com este mundo que o fascina, tendo organizado o Dialogues with Diplomats, uma série de conversas com diplomatas de todo o mundo, as quais teve a oportunidade de moderar, num ambiente descontraído com o objetivo de desmistificar ideias sobre a carreira diplomática.
Mas a experiência não se ficou por aí. Também no Estoril Political Forum do Instituto de Estudos Políticos teve oportunidade de conhecer e falar com diplomatas e especialistas internacionais. Focado no networking, “é um evento já de renome internacional, com convidados do mundo inteiro.”
Além deste encontro anual, destaca também a cadeira de Tradição dos Grandes Livros, que considera “uma cornerstone do curso”. “Começamos em Aristóteles e acabamos em Hobbes, ou seja, vamos passando por todos os grandes pensadores da história,” explica.
“Diria que não há melhor maneira de percebermos o presente e percebemos o futuro do que olhar para trás para a história.” O desafio, explica, é aplicar estes ensinamentos aos dias e problemas de hoje.
Tendo agora terminado o curso, neste episódio destaca como o programa o preparou para o futuro, com grande enfoque em reports, ensaios, networking, comunicação em público e sobretudo debates.
Mas o que mais sublinha e o que o fez escolher o IEP foram os professores e a "relação professor-aluno que não se arranja em mais sítio nenhum”, destacando a abertura e disponibilidade dos docentes. “Este curso na Universidade Católica era o melhor nesta área, tinha os melhores professores, inclusive vejo às vezes mais os professores em casa na televisão do que do que na faculdade”, diz entre risos, pelo que convida os jovens que partilhem do seu sonho, a vir conhecer o curso.
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