A Universidade Católica Portuguesa acolhe este ano sete novos bolseiros de investigação em Desenvolvimento Humano Integral, reforçando, assim, a aposta em projetos de investigação através da implementação social.

Alfredo Brant, um dos novos bolseiros, com o projeto “Reimaginar Lisboa através da visualidade de grupos invisibilizados - estratégias e metodologias artístico-pedagógicas”. Amadea Kovi lidera o projeto “Capacitar a Juventude, Combater a Gentrificação: Visualizar o Futuro na Área Metropolitana de Lisboa”. Lucie Calléia, por sua vez, desenvolverá o projeto “Capacitação de mulheres como educadoras para a paz em comunidades de risco na região de Lisboa”.

Outros projetos incluem a investigação de Mónica Soares, “Para onde vai o Demos? Juventude, imaginários democráticos e comunicação nas redes sociais na era digital”. Pedro Franco, com o projeto “Desenvolvimento Humano Integral nas Faculdades de Economia e Gestão”. Sónia Monteiro, com o projeto “Reparação e Reconciliação - Contributos do Diálogo entre a Justiça Restaurativa e a Teologia Sacramental”. Por último, Zohar Ianko, com o projeto “Construir as Arcas de Noé: Imaginar Futuros Exterritoriais no Alentejo, Portugal”.

O lançamento dos projetos contou com a participação da Reitora da Universidade Católica, Isabel Capeloa Gil, que deu o mote aos investigadores para serem “orgulhosamente desalinhados” na busca por um desenvolvimento verdadeiro e integral através das suas investigações.

Rita Valadas, Presidente da Cáritas e membro do comité responsável pela seleção dos projetos, sublinhou a importância da transferência de conhecimento das Universidades para o terreno.

A abertura contou, ainda, com Peter Hanenberg, Coordenador do Programa de Pós-Doutoramento e Vice-Reitor para a Investigação e Educação Doutoral, bem como José Manuel Pereira de Almeida, Vice-Reitor para a Responsabilidade Social, Inclusão e Assuntos Pastorais.

O programa de Desenvolvimento Humano Integral oferece bolsas de investigação que combinam formação transversal e trabalho interdisciplinar. Desde 2022, já apoiou 20 projetos em parceria com a Porticus, e este ano inicia mais sete com um forte foco na promoção de políticas e direitos humanos.

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