Luís Leal de Faria: "A ascensão da China e a salvaguarda do mundo livre"

As democracias devem permanecer abertas, mesmo a regimes autoritários, desde que limites pré-definidos sejam respeitados. Porém, tem faltado liderança e coordenação na definição destes limites.

A reforma e a abertura da economia chinesa, iniciada por Deng Xiaoping no final da década de 1970, levaram a China, em apenas quatro décadas, e partindo de um patamar muito baixo de desenvolvimento, a tornar-se na segunda maior economia mundial. Este aparente sucesso, ou mesmo "milagre" como muitos o classificam, foi alcançado através de um modelo político e económico alternativo que incorpora características de uma economia capitalista, mas que, em última instância, está sob o controlo de um Estado autoritário.

Um modelo de desenvolvimento caracterizado por colocar a economia acima de tudo o resto, no qual a legitimidade do Partido Comunista Chinês (PCC) é assumidamente sustentada, não pela realização de eleições livres e justas, mas pela sua capacidade de proporcionar prosperidade à maioria dos seus cidadãos. 

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