UCP assinala o Dia Mundial do Meio Ambiente

Comemora-se hoje o Dia Mundial do Meio Ambiente, criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972, após a primeira grande conferência mundial sobre o ambiente.

Neste dia, a Universidade Católica Portuguesa dá a conhecer uma das iniciativas da Escola Superior de Biotecnologia (ESB): o projeto “PhytoEnergy”. Enquanto unidade de ensino e agente responsável pela mudança, a ESB tem como valor essencial a Sustentabilidade, sendo este já um dos pilares centrais da investigação desenvolvida no seu Centro de Investigação, onde tem um grupo de investigação totalmente dedicado ao tema Ambiente e Recursos.

 

PhytoEnergy – Descontaminar solos degradados, produzindo energia sustentável e aumentando a área agrícola disponível

As matérias-primas usadas na produção de biocombustíveis são frequentemente plantas cultivadas em solos agrícolas, o que implica que deixam de estar disponíveis para fins alimentares.

O projeto PhytoEnergy pretende arranjar soluções de cultivo de biomassa em solos contaminados (figura 1 e 2) - em vez de solos agrícolas - libertando área agrícola enquanto promove a descontaminação gradual destes solos.

Pretende também seguir uma estratégia integrada inovadora, com a utilização de todas as partes das plantas (milho e girassol) para a geração de vários produtos energéticos, ao mesmo tempo que maximiza os ganhos da remediação de solos contaminados.

O projeto propõe-se levar a cabo a otimização da extração de óleo enquanto a palha (caule e folhas) será usada para otimizar a fermentação a bioetanol. O óleo extraído e o resultante bioetanol serão então usados para otimizar a produção de biodiesel.

Para além desta otimização está em estudo a sustentabilidade dos processos e qualidade dos produtos, de forma a avaliar a potencial contribuição desta biomassa, derivada da fitorremediação de solos contaminados, como alternativa para complementar outras matérias-primas na produção de biocombustíveis, podendo assim implementar estes processos a nível industrial.

Por fim, os efluentes resultantes dos processos usados na produção de óleo, bioetanol e biodiesel, assim como outros possíveis resíduos, serão usados para conversão adicional em biogás através de digestão anaeróbica, com possível aplicação do digerido final como fertilizante e conseguindo assim a completa valorização desta biomassa.

Para a investigadora Ana Marques do Centro de Investigação da ESB: “É animador não haver diferenças significativas, em termos de contaminação, entre o óleo e o bioetanol extraídos das plantas cultivados em solos contaminados, face aos solos agrícolas. Já em relação à produção de Biodiesel, o rendimento ainda é mínimo, mas o importante é a possibilidade de o conseguirmos produzir.”

Este projeto é coordenado pela Universidade Católica Portuguesa em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e conta com o apoio financeiro da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização.

 


Fique a conhecer os resultados de alguns dos projetos de investigação da Escola Superior de Biotecnologia, relacionados com a causa ambiental, aqui.

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