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José Miguel Sardica: "A maioria silenciosa de Trump"

A vitória eleitoral de Donald Trump poderá não ser uma boa notícia para a Europa e o mundo. Mas se são os norte-americanos que elegem o seu presidente, por que razões os não americanos hão-de julgar o eleito para a Casa Branca de acordo com o que daria mais jeito em Bruxelas ou Berlim, Paris ou Lisboa, Kiev ou Telavive, Moscovo ou Pequim? Virá aí o nativismo, o protecionismo, a desglobalização, o fim da NATO e o escárnio sobre a ONU? E que fizeram a Europa e outras democracias no mundo para se precaverem contra acidentes de percurso e para que o eleitor americano trumpista não se sentisse incompreendido pelos estrangeiros, além de desprezado em casa?

A acreditarmos na elite bem-pensante das esquerdas, cheia de superioridade moral, os homens e mulheres, brancos, negros e latinos, naturais ou imigrantes dos EUA, velhos ou novos, pobres ou ricos que votaram em Trump são uma cáfila de “deploráveis”, extremistas, fascistas, racistas, negacionistas, machistas, homofóbicos, xenófobos, broncos e muitas coisas mais; e à presidência vai regressar o pior deles todos, um Hitler de boné ou um Nero que tudo porá a arder! E, no entanto, todavia, porém, contudo e não obstante, 74 milhões de cidadãos deram o voto a Trump, ligeiramente mais do que em 2020, bastante mais do que em 2016, conferindo ao Partido Republicano a primeira vitória no sufrágio popular para a presidência desde 2004.

Artigo completo disponível na Renascença.

Cerimónia de Entrega de Diplomas FCSE - Escola Enfermagem Lisboa

Sexta-feira, Novembro 22, 2024 - 16:30 - Sexta-feira, Novembro 22, 2024 - 18:00

Auditório Cardeal Medeiros | UCP | Lisboa - Sede


No dia 22 de novembro terá lugar a Cerimónia de Entrega de Diplomas aos licenciados e mestres da Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem (FCSE) e da Escola de Enfermagem, de Lisboa, que obtiveram o grau no ano de 2023.

Trata-se de um ato solene que simboliza o culminar do esforço dos estudantes que finalizaram, com sucesso, um relevante momento da vida académica, no qual a FCSE gostaria de reunir toda a família UCP para o celebrar.

Categorias: Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem Eventos

Masterclass "Abrir caminhos na Perturbação do Espectro do Autismo"

Quarta-feira, Novembro 27, 2024 - 12:00 - Quarta-feira, Novembro 27, 2024 - 14:00

Sala 121 | Faculdade de Ciências Humanas | UCP | Lisboa - Sede


segunda masterclass, com o tema "Abrir caminhos na Perturbação do Espectro do Autismo", com o selo Alumni Hub FCH, terá lugar dia 27 de novembro, às 18h30.

Estima-se que cerca de 1 em cada 100 crianças em Portugal receba o diagnóstico para a Perturbação do Espectro do Autismo (PEA). Ainda que o avanço científico das últimas décadas tenha permitido avançar largamente o conhecimento da PEA, não existe, atualmente, nenhuma cura para esta perturbação. Com a nova era da inteligência artificial, surgem novas e promissoras terapias que procuram melhorar a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas com este diagnóstico. Esta masterclass procura ligar a Psicologia, as Neurociências e a Inteligência Artificial, potenciando cada uma na construção de um futuro melhor e mais inclusivo!

A orientação estará a cargo de Maria Pires Coelho (’21), licenciada em Psicologia pela Faculdade de Ciências Humanas e Mestre em Neuropsicologia pela Faculdade de Ciências da Saúde e Enfermagem da Universidade Católica Portuguesa. Está a realizar o Doutoramento em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, onde colabora com o Coimbra Institute for Biomedical Imaging and Translational Research. Psicóloga Júnior da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

INSCRIÇÕES 

Inscreva-se até às 12h dO dia 25 de novembro.

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BUJPII recebe a exposição “Kakure Kirishitan" | TERMINADA

Terça-feira, Novembro 26, 2024 - 21:00 - Sexta-feira, Janeiro 31, 2025 - 21:00

Biblioteca João Paulo II | UCP | Lisboa - Sede


A partir de 26 de novembro, a Biblioteca Universitária João Paulo II, apresenta a exposição fotográfica "Kakure Kirishitan – Cristãos Ocultos", que explora a vivência da fé cristã no Japão, destacando a memória dos cristãos ocultos que mantiveram sua religião em segredo durante séculos de perseguição. A exposição assinala ainda os 440 anos da passagem da Embaixada Tenshō por várias localidades portuguesas.

Esta exposição estará patente até ao dia 31 de janeiro de 2025 no espaço lounge da Biblioteca Universitária João Paulo II, e contará com fotografias que ilustram as experiências de fé e resistência dos cristãos ocultos no Japão.

Saiba mais 

cartaz japão 2024

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Bernardo Ivo Cruz: "Gostemos ou não, as alterações climáticas existem"

Depois de dramas e noitadas, zangas e acusações, surpresas e cedências, a COP29 encerrou com um acordo que não satisfaz ninguém. Os países em desenvolvimento, nomeadamente os chamados “pequenos países insulares em desenvolvimento” lembram que o seu contributo para a crise climática é marginal, mas que são quem mais sofre o impacto da subida do nível dos oceanos e da destruição dos ecossistemas marinhos.

Outros países, que foram classificados como “países em desenvolvimento” em 1992-como a China, a índia ou os países do Golfo - e portanto, têm obrigações de mitigação de emissão de poluição e de contribuírem para a diminuição das consequências das alterações climáticas semelhantes à Guiné Bissau, não parecem interessados em reconhecer que muito mudou nos últimos 30 anos e em assumirem um papel mais central no esforço coletivo para resolver a crise que todo o planeta atravessa.

Nota: Pode ler este conteúdo na íntegra na edição impressa do Diário de Notícias de 25 de novembro de 2024.

Natália Cantarino: "O desafio dos ODS e a resposta das empresas portuguesas: o caminho para 2030"

O Sustainable Development Report — relatório anual que avalia o progresso global dos países em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) — 2024 revela um panorama preocupante: apenas 16% das metas traçadas para 2030 estão a caminho de ser cumpridas. Este cenário reflete uma estagnação global, que, desde 2020, foi exacerbada pela pandemia de covid-19 e pelos conflitos em diversas partes do mundo. No entanto, a Europa, em particular os países do Norte, continua a destacar-se como líder no desempenho relativo aos ODS. Em relação a Portugal, o país subiu duas posições no ranking global, ocupando agora a 16.ª posição entre 167 países avaliados.

Neste contexto, ao qual se soma a crescente discussão sobre sustentabilidade, o aumento da carga legislativa e da pressão para o cumprimento de normas, é positivo observar que as empresas portuguesas estão ainda mais alinhadas com a Agenda 2030 e continuam comprometidas com a contribuição positiva para os ODS. Este compromisso surge como um reflexo da evolução das práticas empresariais, à medida que as organizações reconhecem a importância estratégica da sustentabilidade para o futuro dos seus negócios.

Artigo completo disponível no jornal de Negócios.

João Carlos Espada: "Celebrando o 25 de Novembro em Oxford"

Celebramos hoje os 49 anos do 25 de Novembro de 1975 — por outras palavras, a derrota do projecto revolucionário de “democracia popular” e a vitória da democracia liberal e constitucional que tinha sido anunciada e prometida pelo 25 de Abril de 1974.

Escrevi aqui (a 29 de Abril pp.) que, por amável coincidência, tinha celebrado os 50 anos do 25 de Abril em Oxford, no St. Antony’s College, num jantar formal (“Fellows’ Dinner”), que teve lugar na noite de 24 de Abril. E recordei como tinha sido simplesmente impressionante e comovente o carinho que todos os presentes quiseram exprimir aos 50 anos do 25 de Abril — logo que se deram conta da feliz coincidência.

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do jornal Observador de 25 de novembro de 2024.

Masterclass Salomé Jashi

Quarta-feira, Novembro 27, 2024 - 18:30

Auditório Ilídio Pinho | UCP | Centro Regional do Porto


No âmbito da parceria da Escola das Artes com o Porto/Post/Doc, Salomé Jashi irá orientar uma Masterclass no dia 27 de novembro, às 18h30, no Auditório Ilídio Pinho.

Salomé Jashi apresentará a sua perspetiva sobre os elementos de um documentário criativo, centrando-se na forma como os realizadores podem envolver o seu público através da utilização da metáfora, da evocação e da associação. Salomé Jashi discutirá a forma como os realizadores podem tirar partido da inteligência e experiência colectivas do público para criar significado através da identificação e integração destas técnicas.

A entrada é livre.

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