Filipe Santos e Filipa Pires de Almeida: "2025: a sustentabilidade definirá o sucesso empresarial"

Ao entrarmos em 2025, é impossível ignorar a turbulência que moldou o ano que passou. Em 2024 assistimos a um aumento das tensões globais e a vários retrocessos nos esforços de sustentabilidade: metas empresariais adiadas, compromissos ESG aligeirados e prioridades políticas a afastarem-se dos compromissos ambientais. Também é evidente que a agenda global de sustentabilidade das Nações Unidas para 2030 (ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) está atrasada em relação às suas metas. Os conflitos crescentes e a maior incerteza económica agravam este desafio.

A acrescentar a esta turbulência, observa-se uma crescente "fadiga do apocalipse" – que se refere a uma população saturada de alertas climáticos e com um sentimento de impotência perante a dimensão dos desafios. Na Europa, surge também o foco regulatório, à medida que as grandes empresas entram em modo de cumprimento da nova Diretiva de Relato de Sustentabilidade Corporativa (CSRD). Por seu lado, as pequenas e médias empresas (PME) permanecem em grande parte alheadas desta realidade e pouco preparadas para a exigência deste reporte.

Artigo completo disponível no jornal de Negócios.