Tal mãe, tal filho: Ana Colaço e Guilherme escolheram o mesmo curso na Católica

Ana Colaço, alumna da Universidade Católica e locutora da RFM é a mãe. Guilherme Silva Dias, o filho, é estudante do curso de Comunicação Social e Cultural da Faculdade de Ciências Humanas (FCH), da UCP. Para assinalar o Dia da Mãe, celebrado este ano a 7 de maio, decidimos juntá-los para ouvir as suas histórias.

Começámos pela Ana Colaço e pela sua passagem pela Universidade que, 26 anos depois, acolhe o filho, aluno do 3.º ano do curso, que a mãe inaugurou em 1991. Na altura de escolher uma licenciatura, a “voz” do Oceano Pacífico, não teve dúvidas. “Só podia ser a Católica, porque tinha um curso que respondia exatamente ao que procurava. Onde a teoria e a prática se encaixavam na perfeição e onde podia aprender a fazer Rádio.”

Desse tempo, recorda “o entusiasmo de alunos e professores, onde tudo era novo. Onde a liberdade era maior que noutros cursos mais antigos, mas que trouxe também uma grande responsabilidade.”

Garante que fez “amigos para a vida, fruto de uma vivência muito próxima e desafiante”, que abriu portas e que os preparou para o mundo que os esperava fora dos muros da universidade.

Foi também sem hesitação que Guilherme se candidatou à UCP. A decisão, garante o aluno, estava tomada desde o 6.º ano, altura em que perguntou à mãe onde tinha feito a licenciatura.

“Sabia que queria fazer um curso ligado à Comunicação Social, porque cresci nesse meio e a parte criativa sempre me fascinou”, refere o aluno, acrescentando que começou muito novo “a gravar anúncios e a estar familiarizado com microfones e auscultadores.” Sobre a mãe confessa sentir “um orgulho enorme pela grande profissional que é. Pela carreira invejável, mas sobretudo pela capacidade de trabalhar muito, e de fazer com que pareça fácil. Uma inspiração, um exemplo a seguir e um alicerce para o resto da vida.”

Atenta às palavras do filho, Ana Colaço não consegue evitar as lágrimas: “nunca o ouvi falar assim. Não estava à espera disto, mas fico muito grata. O que quero é que ele faça o que gosta, que termine o curso e que seja muito feliz.” Uma coisa é certa. Para além da cumplicidade e dos sonhos que partilham, mãe e filho vão ter sempre em comum, a mesma Alma Mater.