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Céline Abecassis-Moedas e Pierre Gein: "Confiança e comunidade: a chave para um ecossistema empreendedor diverso"

A crise provocada pela Covid-19 teve um impacto muito mais severo nas mulheres empreendedoras. As mulheres têm, por norma, empresas mais pequenas e que atuam nos setores onde estas desenvolvem os seus negócios os mais afetados. São também as mulheres que assumem mais responsabilidades em casa. O empreendedorismo no feminino é marcado por acentuadas discrepâncias no acesso a investimento. Como mudar isto?

Sabemos que um em cada três empreendedores com negócios com potencial altamente escalável são mulheres. No entanto, os apoios aos negócios concentraram-se em organizações de baixo rendimento. Neste contexto, é preciso ter em conta que – só nos EUA – apenas 13% das VCs têm mulheres como decision makers. Com os homens a terem muito menos tendência para investir em projetos de mulheres, sabemos que, tendo em conta esta realidade, haverá sempre menos investimento nas startups com liderança feminina.

É preciso contrariar esta tendência. Nisto, é essencial criar políticas e awareness para a falta de diversidade na pool de empreendedores apoiados pelas capitais de risco. Sem esta consciência, é muito difícil ter um impacto positivo nestes números, hoje nada representativos da realidade das nossas sociedades onde as mulheres ocupam papéis tão fundamentais. Embora não sejam poucos os exemplos de mulheres bem sucedidas, acontece que nem sempre lhes é dado palco ou espaço para que comuniquem os seus sucessos.

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CATÓLICA-LISBON Center for Technological Innovation and Entrepreneurship (CTIE)

Quinta-feira, Maio 21, 2020 - 17:30 - Quinta-feira, Maio 21, 2020 - 19:00

Online


A Católica-Lisbon School of Business & Economics organiza mais uma conferência digital, que se realizará no dia 21 de maio, às 17h30.

O Women Entrepreneurship Award (WEA) reconhece uma fundadora e CEO portuguesa de um projeto empreendedor criado em Portugal que se destaque pelas suas conquistas e visão de futuro.

A vencedora será escolhida pelo painel de jurados da Católica-Lisbon entre as 3 finalistas seguintes, que irão lançar ao vivo durante a cerimónia de entrega dos prémios:

- Joana Melo (NU-RISE)
- Marta Palmeiro (Finanças Estudantis)
- Wendy Van Leeuwen (Secret City Trails)

Assista à conferência transmitida em direto na página de Facebook da CATÓLICA-LISBON.

Categorias: Católica-Lisbon Center for Technological Innovation & Entrepreneurship Investigação

Católica-Lisbon cria programa de pré-aceleração

O CTIE - Center for Technological Innovation & Entrepreneurship da Católica-Lisbon School of Business and Economics abriu candidaturas para o Forward, um programa gratuito para alunos e ex-alunos desta escola que estejam a desenvolver novos negócios.

O objetivo é que alunos e ex-alunos, na fase inicial da criação de uma startup, se preparem para as dinâmicas de incubação e aceleração, assim como para as atividades necessárias na jornada de um projeto até ao seu primeiro investimento.

O programa tem a duração de quatro meses (decorre entre fevereiro e maio) e as candidaturas estão abertas para equipas que integrem alunos e alumni da Católica-Lisbon School of Business and Economics.

No decorrer do programa, os participantes terão uma série de sessões de trabalho e mentoria, com temas como "Customer Validation" ou "Product Market Fit", que contarão com a participação da comunidade de empreendedorismo da Católica-Lisbon School of Business and Economics (investors in residence, clubes de alunos, etc...). Para além destes, vão participar no programa representantes de entidades parceiras do CTIE, como a Startup Lisboa, o BET ou a MangoUp. As candidaturas estão abertas em forward-startup.com até dia 12 de fevereiro. 

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Pierre Gein: "Uma start-up faz-se caminhando!"

A realidade atrás do sucesso dos unicórnios é muitas vezes o conhecimento que a start-up tem dos seus clientes e saber melhor que ninguém as suas dores e como estas dores podem ser resolvidas (o chamado product/market fit).

Sendo assim e infelizmente, a primeira razão porque as start-ups falham é por terem produtos/serviços nos quais o mercado não está interessado[1]. Ou seja, é importante numa fase inicial (o First Mile[2]), dedicar tempo da equipa na validação dos pressupostos relacionados com os clientes potenciais, com entrevistas, questionários e mesmo com protótipos de maneira a validar ou ajustar algumas destes pressupostos ou possivelmente fazer um pivot[3].

Muitas vezes esta validação é um trabalho feito pela equipa ainda numa fase muito inicial onde não há vendas, nem estrutura formal para apoiar. Consequentemente, é muitas vezes sinónimo de um trabalho solitário, ingrato que facilmente está a ser posto de lado para a parte mais lúdica e interessante do desenvolvimento do produto/serviço em si. Assim, pouco a pouco, a validação fica para trás com pressupostos para os quais nunca mais vai haver tempo de confrontar com a realidade das entrevistas.

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HackatHOME quer reunir os entusiastas da ciência de dados para descobrir mais sobre a COVID-19

Seguindo o mote #StayatHOME, a hackathon virtual organizada pela Tech@Católica acontece no próximo dia 4 de abril. As inscrições estão abertas até ao dia 2 deste mês, estando limitadas a 40 participantes.

Se a área da ciência de dados lhe desperta a curiosidade, mas ainda não teve oportunidade de a explorar, a HackatHOME poderá ser o seu próximo plano para o fim-de-semana. O evento quer juntar virtualmente 40 aspirantes a data scientists numa hackathon para aprenderem mais sobre a COVID-19 a partir de dados da Johns Hopkins University. Como prémio, a equipa vencedora poderá ganhar um voucher para um curso avançado de ciência de dados da startup Thorly.

Organizada pela Tech@Católica, em parceria com o Católica-Lisbon Center for Technological Innovation & Entrepreneurship e a Thorly, a HackatHOME quer familiarizar os participantes com termos básicos da ciência de dados, como machine learning ou análise preditiva, seguindo o mote #StayatHOME.

Os participantes vão juntar-se em 10 salas virtuais e durante 11 horas resolverão diversos desafios relacionados com a COVID-19 através da linguagem de programação Python. A pensar em quem ainda está a dar os primeiros passos no mundo da programação, a parte da manhã da HackatHOME vai ser dedicada a uma formação base na área. Para participar na HackatHOME não é necessário qualquer software pago, pois as ferramentas a utilizar serão o Zoom, Slack, e Google Colab.

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