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"Queremos criar médicos que se liguem aos doentes e que não sejam somente técnicos"
É um projeto de há muito tempo, quase desde a fundação, e já lá vão mais de 50 anos, mas só depois de 2016 foi possível alinhar tudo e todos, até internamente, para avançar. E, ao fim de quatro anos, depois de um chumbo amargo, em 2019, a Universidade Católica vê o seu curso de Medicina ser aprovado pela Agência de Avaliação e de Acreditação do Ensino Superior. O sim trouxe a polémica para o seio da classe, mas para a instituição trouxe o sabor a "justiça". "É um projeto transformador." À conversa com o DN, a reitora, Isabel Capeloa Gil, e o diretor do curso, António Medina Almeida, falam dos bastidores do projeto e do futuro.
O motivo da azáfama redobrada nesta época é a acreditação do curso de Medicina pela Agência de Avaliação do Ensino Superior (A3ES), divulgada na terça-feira à noite. António Medina Almeida, médico, professor universitário e diretor do serviço de hematologia do Hospital Luz Lisboa e diretor do curso de Medicina, aguarda connosco.
A reitora assume ter sido "uma decisão arriscada, claramente arriscada". "Havia muitos receios", mesmo internamente, "tanto poderia ser uma oportunidade transformadora" como "um desafio perdido e destruidor da própria instituição", mas a universidade assumiu esse risco e avançou.
E o sabor que registam hoje não é o de vitória - porque "não estamos num campo de batalha", argumenta, mesmo depois do chumbo amargo de 2019, que, concordam ambos, teve "razões políticas" e "não técnicas" - mas o de "justiça". "O curso é um projeto transformador", tem um "currículo exemplar" e "um corpo docente com competência científica e prestígio".
Ler artigo completo aqui.
Categorias: Católica The President Católica Medical School
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Entrevista a António Almeida Dias - “Se o privado não puder ser diferente, não tem sentido existir”
António Almeida Dias Novo presidente da associação de universidades privadas defende parcerias público-privadas e fusões entre as instituições mais pequenas Samuel Silva António Almeida Dias, 62 anos, é médico, especializado em doenças do sangue, mas não exerce a profissão há longos anos.
Depois de ter sido professor na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, assumiu, há mais de 20 anos, a liderança da CESPU — Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, uma instituição privada especializada em cursos da área da saúde, com pólos em Paredes, Pena fiel e Vila Nova de Famalicão. Acaba de assumir a liderança da Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP), com uma equipa que é sobretudo de continuidade face ao anterior presidente, João Redondo. “Chegou a altura de utilizarmos os palcos em que estamos de uma forma diferente”, antecipa.
O Ministério da Ciência e Ensino Superior apresentou recentemente, depois de vários avanços e recuos, um projecto de regime jurídico para a contratação de docentes no ensino superior privado. Como avalia a APESP a proposta da tutela? Desde 1989 que estamos à espera que haja essa regulação. No nosso entender, há aspectos em que não deve haver diferença rigorosamente nenhuma entre o ensino estatal e o ensino privado: as categorias dos professores, o processo de qualificação, com a exigência de um doutoramento, ou a existência de provas de agregação, por exemplo.
Mas o Estado não pode querer regular o sector privado como regula o sector que financia, exigindo determinado tipo de situações, neste caso em relação às questões contratuais.
A regulação do sector público e do privado tem de ser diferente?
O Estado tem de admitir a diferença, porque há uma questão de base fundamental que é o facto de o financiamento ser diferente. As instituições não têm de ser fotocópia umas das outras. Se o privado não puder ser diferente, não tem sentido existir sector privado. Só têm de ser iguais as exigências de qualidade e que haja um bom produto, que é termos bons profissionais. O Estado não tem motivo nenhum para desconfiar do sector privado.
Que serviço é que o privado podia prestar que tornasse benéfica também para o Estado essa colaboração?
Serviço de proximidade de oferta. Em vez de andarmos a criar estabelecimentos de ensino onde já existem, porque não se fazem acordos e protocolos que aproveitem o que já existe no terreno e, com isso, modificar a oferta? Privados pedem oportunidades iguais “País perde 250 milhões de euros com alunos de Medicina no estrangeiro” António Almeida Dias lembra que várias instituições do sector privado “já se candidataram e que querem continuar a candidatar-se a ter um curso de Medicina”. O ministro do Ensino Superior tem insistido na necessidade de formar mais médicos e até anteviu a possibilidade de abrirem novos cursos de Medicina.
É possível que isso aconteça em universidades privadas, como já aconteceu com a Universidade Católica?
Li uma entrevista recente do senhor ministro [ao Expresso] e fiquei com a ideia de que se está a antecipar à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), o que é uma coisa fantástica. Dos três projectos que o senhor ministro antecipou poderem ter sucesso dentro de dois ou três anos, nenhum deles está na agência para ser avaliado. Falamos das universidades de Aveiro, Évora e Trás-os-Montes e Alto Douro. Nenhum desses projectos está na A3ES. Além disso, há várias instituições do sector privado que já se candidataram e que querem continuar a candidatar-se a ter um curso de Medicina. Algumas adquiriram hospitais [a CESPU é proprietária dos hospitais particulares de Paredes e Barcelos e a Universidade Fernando Pessoa tem um hospital-escola em Gondomar], contrataram pessoas qualificadas para esse fim. Não cai bem que antecipadamente se esteja a dizer que existem três instituições que serão aquelas com condições para poder abrir o curso de Medicina. Isto até é injusto para a A3ES, porque parece que aqueles três cursos terão um patrocínio político. Mesmo que os projectos sejam bons, já dificilmente vão livrar-se desse ónus.
São necessários mais cursos de Medicina em Portugal?
Eu só percebo que exista a pressão dos numerus clausus porque Medicina é um curso caro e, se o Estado vai investir na formação, então essas pessoas têm de exercer a profissão. Mas ter um curso não significa necessariamente exercer a profissão. Não tem que ver com haver emprego ou fazer especialidade, mais a mais num mundo globalizado, em que as pessoas podem mudar de país com facilidade. Além disso, toda a gente percebeu que o velho argumento de que há médicos a mais não é verdadeiro.
Foi preciso vir uma desgraça para que as pessoas percebessem isso. Outro aspecto importante: pode-se evitar que os portugueses vão tirar o curso a outro lado? Não. Esses médicos depois voltam a Portugal para fazer o acesso à especialidade. Exactamente. Portanto, não se deixa abrir aqui, mas não se pode impedir que vão para fora, nomeadamente para Espanha, onde há 18 faculdades privadas de Medicina, com muitos portugueses. Por cada 1000 portugueses que tiram o curso de Medicina lá fora, há 220 a 250 milhões de euros que saem do país, entre o valor pago em propinas, despesas de alojamento, alimentação e deslocação [nota: são cerca de 400 os médicos formados em universidades estrangeiras que todos os anos fazem o acesso ao exame de especialidade]. Metade destes médicos fica lá fora, porque têm melhor emprego ou vão criando laços pessoais. Portanto, o país perde dinheiro e perde recursos que começou a formar.
Não seria mais lógico termos cursos a funcionar em Portugal, com qualidade, e que dessem resposta a estes alunos e também pudessem captar estudantes de fora? A Ordem dos Médicos tem questionado a capacidade dos hospitais e centros de saúde para acolher esses médicos em formação. Esse não é um problema?
Porque é que isso não se coloca em relação à Enfermagem, que tem tantas ou mais horas de formação em ambiente real de trabalho?Entretanto, foi aprovado um curso de Medicina na Universidade Católica, que tem contextos próprios, mas é um sinal positivo de abertura ao sector não estatal. O discurso do senhor ministro também não parece colocar a aprovação na Católica como um caso único.
Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Público de 18 de julho de 2021.
Categorias: Católica Medical School
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Católica Medical School joins a worldwide platform of scientists working to fight tuberculosis
The Católica Medical School of the Universidade Católica Portuguesa (UCP) joined, as of July 15, the Collaboration for Tuberculosis Vaccine Discovery (CTVD). This is the world's largest platform of scientists dedicated to the development of new vaccines against tuberculosis. Funded by the Bill & Melinda Gates Foundation, this working group seeks to improve the only tuberculosis vaccine - BCG. Tuberculosis is a disease that has recorded 10 million new cases and 1.4 million deaths in 2019.
Paulo J. G. Bettencourt is the new Portuguese member of the CTVD, representing the Católica Medical School.
According to the researcher and assistant professor of the Católica Medical School, "it was a very important recognition for the Católica Medical School, as we are now part of this group that brings together the best scientists in the world, in a true sharing of scientific knowledge".
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Universidade Católica Portuguesa launches first Neuroscience bachelor programme in Portugal



ODS 3
Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
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Researcher from Católica Medical School receives prestigious award to study Spinal Cord Injuries



ODS 3
Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
Saiba MaisPrimeiro curso privado de Medicina arranca 2ª
Mestrado integrado da Universidade Católica é lecionado em inglês e prevê ensino prático simulado desde o 1º ano.
Numa das salas do Centro de Simulação já estão modelos anatómicos de braços, torsos de crianças e adultos e de corpos inteiros à espera dos 50 alunos que irão estrear o primeiro curso privado de Medicina, lecionado na nova faculdade da Universidade Católica. São eles que ajudarão os futuros médicos a treinar procedimentos básicos e exames físicos desde o primeiro ano da sua formação. Mais ao lado, outras seis pequenas salas fazem a vez de gabinetes de consulta, equipadas com câmaras e microfone para que nos treinos de comunicação com os doentes simulados, que também vão ser chamados, alunos e professores possam acompanhar e corrigir a forma de contacto entre o futuro profissional e o utente. No piso inferior, no laboratório de anatomia, oito câmaras frigoríficas estão igualmente preparadas para receber cadáveres, indispensáveis à formação de qualquer estudante de Medicina.
Estes são apenas alguns dos espaços prontos a estrear — a inauguração oficial da faculdade, localizada perto do Tagus Park, no concelho de Sintra, acontece na próxima segunda-feira, com a presença do Presidente da República, primeiro-ministro e ministro do Ensino Superior — e que traduzem algumas das imagens de marca do projeto, que recebeu a acreditação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) em setembro do ano passado. “O ensino de competências técnicas médicas e de comunicação com o doente, que acreditamos ser fundamental, é feito desde os primeiros anos. E os conhecimentos são trabalhos sempre numa lógica de resolução de problemas, para os quais os estudantes têm de ir à procura de soluções”, descreve o diretor da faculdade, António de Almeida, realçando outra das novidades, referente à seleção dos alunos. Além das notas do secundário, que têm um peso de 85%, os 206 jovens que se candidataram, pagando a primeira tranche de um montante que chegará aos 100 mil euros para quem completar toda a formação, foram todos entrevistados num modelo frequentemente usado em escolas estrangeiras e também na Universidade de Maastricht, parceira da Católica e que ajudou a definir os planos de estudo.
As perguntas de motivação e as minientrevistas — oito ao todo, cada uma com oito minutos, e em que o candidato tem de explicar como lidaria perante uma situação concreta que lhe é colocada — valem 15% no cálculo da nota final. Para já, a A3ES deu autorização para apenas 50 vagas (a faculdade quer ter 100 alunos a entrar todos os anos). Entre os escolhidos, a classificação mais baixa é de 17,4 valores e a mais alta de 19,3. E todos tiveram de fazer prova da sua fluência em inglês, já que todo o curso é dado nessa língua. “É uma forma de facilitar a internacionalização dos nossos alunos, de atrair candidatos estrangeiros e de facilitar a colaboração com outras escolas internacionais, nomeadamente com os seus docentes”, explica António de Almeida.
Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Expresso de 10 de setembro de 2021.
Categorias: Católica Medical School
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Translational Chemical Biology Seminar
Católica Medical SchoolConferences Yusuf Hamied Department of Chemistry, University of CambridgePresentation to students of the work developed at the Alcântara Public Bathhouse
In the welcome week for new 1st year students of the Integrated Master of Medicine, a session was organized, in collaboration with the Degree in nursing, on the mission of this institution to the homeless and vulnerable population of Lisbon.
Isis Loos, Master in International Public Health, from the Vrije Universiteit Amsterdam, Netherlands, presented the work developed at the Alcântara Public Spa to the students. It was in this place that he developed the empirical part of his Master's dissertation, integrated in the "Public Bathouse Nursing" project, of the "Nursing Research Platform Lisbon", of the Interdisciplinary Research Center in Health, of the Universidade Católica Portuguesa, under the guidance of Amélia Simões Figueiredo,
The importance of a culture of proximity and centrality to the person in the health area of the UCP was underlined, taking the example of the School of Nursing, making the bridge between the teaching aspect and the orientation towards the community.
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ODS 3
Garantir o acesso à saúde de qualidade e promover o bem-estar para todos, em todas as idades
Saiba MaisMedicina da Católica aposta na modernidade e na tecnologia
Do lado de fora, o edifício peca pela discrição. Lá dentro é todo um admirável mundo novo. A Faculdade de Medicina da Universidade Católica, em Sintra, última instituição do género a abrir portas em Portugal, faz juz à realidade dos tempos em que vivemos. Um tempo em que a tecnologia médica é mais avançada e mais dispendiosa do que alguma vez foi.
A Faculdade envolveu um investimento de 25 milhões de euros, que se traduzem aos olhos dos estudantes por equipamentos de última geração, salas de aprendizagem prática com material audiovisual, modelos anatómicos, simuladores anátomo-fisiológicos, laboratórios de investigação e ensino totalmente equipados com tecnologia de ponta, como, por exemplo, citometria de fluxo e microscopia, espaços de treino e avaliação de aptidões clínicas com gravação áudio e vídeo — tudo isto e muito, muito, mais, incluindo um fabuloso laboratório de anatomia e um biotério.
Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Jornal Económico de 21 de outubro de 2022.
Categorias: Católica Medical School
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Exhibition "Human Body"
Faculty of Health Sciences and NursingCatólica Medical SchoolExhibitions Associação Promotora do Ensino dos CegosOpen Day 2023 | Católica Medical School
Católica Medical SchoolEvents Faculdade de Medicina | UCP | SintraBiostatistics Laboratory & Luz Learning Health - A Machine Learning Kick-off
Católica Medical SchoolEvents Faculdade de Medicina | UCP | Campus de SintraWorld Family Doctor Day | "The Heart of Healthcare" by João Sequeira Carlos
"More than ever health systems are facing major challenges to their sustainability and to the greater goal of providing care to all citizens according to their needs. The cumulative situation of an ageing population, a greater burden of chronic diseases and lack of definition regarding the organisation of health systems have not allowed us to find a way to achieve the stability that would be essential for health services to respond robustly, with quality and safety, to the problems that lead people to seek medical help. Health systems are complex organisms that need a strong heart - General Practice and Family Medicine!
With the slogan "Family Doctors - the Heart of Healthcare" we highlight World Family Doctor Day 2023. WONCA, the World Organisation of Family Doctors celebrates this day with initiatives in every country, in every community, in the Primary Care Units where families meet their doctor daily. Family medicine creates a unique bond of trust between doctor and patient, between Primary Care teams and families. This strong heart of a complex organism is a guarantee for more and better health and also a factor of social cohesion.
General Practice and Family Medicine generates in health systems a virtuous circle of care from birth to the end of the human being, in a continuum of health promotion, disease prevention and management of acute and chronic health problems, from the simplest initial stages to the most complex and advanced.
And to the central role of Family Doctors in health care systems, WONCA associates to this year's ephemeris four pillars on which the practice of General Practice and Family Medicine is based, leading to the health and well being of the population.
They are four subsidiary "organs" of the heart of health care that, as Family Doctors we incorporate into our clinical practice:
- Continuity of Care
We create a strong bond with our patients, individuals and families, whom we accompany throughout their lives without ever discharging them. At a certain point, the formal intimacy that makes us feel part of those families is inevitable. Consultations can be moments of health surveillance and opportunities to promote healthy lifestyles and prevent illness. We issue the medical certificate for the driving licence to the young people we have seen being born. We are always there and we are the ones who hear the anxiety of the first job and the emotions of the birth of the first baby. Often appointments are unexpected occasions to assess a sudden problem - an acute illness, a dilemma about a treatment, an anxiety factor in family life or a stranger symptom for which there is no explanation. And we do explain. We see our patients grow older by helping them to stay healthy and active. But there is also room, and necessarily plenty of it, to address a chronic illness that can often be associated with other pathologies in an often complex set of multimorbidities. We are always present. So much so that our patients tell us - "it even feels like you live in our house". Scientific evidence shows the importance of continuity of care and its association with better health outcomes and lower overall mortality rates[1]. Health systems should give priority to organisational models with continuity of care. - Patient-Centred Care
Medical practice in all specialties should be based on this pillar. However it is unanimously recognised that General Practice and Family Medicine is the paradigm of patient centred care. In fact in our practice and following the Hippocratic principle propounded by Sir William Osler "it is more important to know the person who has the disease than to know the disease the patient has". And the health system should also be organised on this assumption of clinical practice - centring care on people and not on illnesses. From the pillar of continuity stems the relational strengthening between us and our patients. Every day, in the sacred space of each appointment, we use genuine empathy as a diagnostic tool, in an integrated bio-psychosocial approach, and as the main therapeutic element with extreme care in the dosage applied and administration times. This idea was launched by Michael Balint[2] when he preconised that «the doctor must learn to use himself as "medicine" with the same skill that the surgeon demonstrates in the use of his scalpel, the clinician in the use of his stethoscope, and the radiologist in the application of his "lamps"». In this unshakeable alliance, we are a haven for the suffering person and providers for our patients. Invariably, at the end of a consultation, we hear, as we say goodbye to our patients, that "just by coming here to talk to you, I already feel better". - Care Integration
In the image conferred by the motto of the World Family Doctor Day, we are the heart of healthcare. And the third pillar with which WONCA marks the occasion this year is directly linked to the idea that Primary Care is the core of the health care system and the first point of contact. Family medicine is the co-ordinating centre of the whole system, and we are regarded in the literature as the doctors who manage the integrated care of individual patients and their families[3]. It is a team effort which we coordinate, and which the patient associates with the image of an orchestra - "doctor, my health problems have been accompanied by good soloists from various musical instruments, but I lack a conductor, and that is why I come to you". And the coordination of care includes the integration of the various medical specialities involved and other fundamental areas in this process - nursing, social work, psychology, nutrition and physiotherapy. This multi-professional teamwork promotes the integration of care and breaks down the artificial barriers between traditionally distant levels of provision. Coordinated collaboration between Primary Care health units, Hospitals, Continued Care units and other types of networked health units meets the real health needs of the population and strengthens the health system. - Community Involvement
We cannot assume ourselves as the heart of healthcare without an effective connection to the community. Our role as the coordinating core of care integration presupposes active collaboration with the population. Shared clinical and health governance with the citizens must go hand in hand with the same logic in the provision of care. This model of co-production of health is proposed by the WHO European Region for a sustainable future of health systems[4]. The full participation of the population in their health care pathways with effective empowerment for self-care and improved health literacy follows from this model. In our patient-centred approach we have to involve the community, both in diagnosis and when establishing a care plan. We are in a privileged position to listen to the vital signs of the community and understand how they impact on the health of the population. We must identify the social determinants of health as a key element in the biopsychosocial assessment of our patients and consider them when outlining a comprehensive treatment of the diagnosed problems. Community resources must be mobilised for a comprehensive care plan that addresses the different dimensions of the disease process and results in the improvement of the physical, mental and social well-being of our patients.
On World Family Doctor Day we celebrate General Practice and Family Medicine, this year with a slogan which refers to our central role in the health care system. However, we do not work alone, and it is in teamwork with other medical specialties and health professions, involving the resources of the community, and working in collaboration with all sectors of society, that we can truly improve the well being of the population. The health of the families who trust us has been and always will be our primum movens.
General Practice and Family Medicine has a future and in the current context of digital transformation of Health, it assumes a vanguard role in the technological development of Medicine and is at the same time a stronghold which guarantees the hypocritical principles of our profession, safeguarding the humanistic dimension of the doctor-patient relationship. We have the duty to transmit these values to the new generations and also to be the heart of teaching in medical schools.
Happy World Family Doctor Day!"
João Sequeira Carlos
[1] Pereira Gray DJ, Sidaway-Lee K, White E, et al. Continuity of care with doctors—a matter of life and death? A systematic review of continuity of care and mortality. BMJ Open 2018;8: e021161.
[2] Balint M. The doctor, his patient and the illness. London: Churchill Livingstone; 1993.
[3] Primary care as a hub of coordination: networking within the community and with outside partners. World Health Report – World Health Organization, 2008.
[4] Kickbusch, Ilona & Gleicher, David. Governance for health in the 21st century. World Health Organization – Regional Office for Europe, 2012.
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‘St Joseph - Father because disciple’, by João Maia, 2nd year Master's student in Theology

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Saiba MaisCatólica health volunteers collaborate at World Youth Day health centre
From 20 July to 5 August, Católica health volunteers, a group composed of nurses, doctors and psychologists, and 3rd and 4th year nursing and medical students from the Universidade Católica are collaborating at the World Youth Day Health Centre.
During this period, "the students are under the clinical supervision of health professionals, providing health care and referring pilgrims to other resources in serious situations," explains Amélia Simões Figueiredo, Director of the School of Nursing of the Institute of Health Sciences.
In addition to assisting pilgrims, the group of Health volunteers, led by professors Filipa Andrade and Filipa Veludo, provides support to the "Meeting of Pope Francis with Young University Students", on the Palma de Cima campus.
The Institute of Health Sciences and the Católica Medical School are responsible for this post, in collaboration with the Catholic Association of Nurses and Health Professionals and the National Association of Portuguese Catholic Doctors.
Categorias: Católica na JMJ Católica Medical School Faculty of Health Sciences and Nursing
Thu, 27/07/2023
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Saiba MaisCatólica Medical Seminar - Victor Gil
Católica Medical SchoolConferences Auditório Multicare | Faculdade de Medicina | Sintra Campus17.09.2023 19:00
Inauguration of the Católica Biomedical Research Center (CBR)
Católica Medical SchoolEvents Campus do Instituto Gulbenkian de CiênciasCNECV International Seminar - "One Health, One Ethics"
Católica Medical SchoolEvents Auditorio 2 | Fundação Calouste Gulbenkian27.03.2024 18:00
Católica launches new PhD in Integral Ecology
The Universidade Católica Portuguesa (UCP) is launching a new PhD in Integral Ecology on 21 May at 5pm.
During Laudato Si' week, which runs from May 19 to 26, the Universidade Católica is presenting the programme for the new PhD, which cuts across several UCP faculties and is inspired by Pope Francisco's text, at its headquarters in Lisbon, with online streaming.
"Given that everything is closely related and that the current problems require a look that takes into account all aspects of the world crisis, I propose that we now stop to reflect on the different elements of an integral ecology, which clearly includes the human and social dimensions."
Laudato Si’
The new programme was launched by the Faculty of Human Sciences in collaboration with the School of Arts, the Faculty of Biotechnology, the Faculty of Philosophy and Social Sciences, Católica Medical School and the Faculty of Theology.
With an interdisciplinary programme, lecturers from various UCP Organic Units are involved in the PhD, which aims to provide appropriate ethical responses to global challenges.
Among the issues to be addressed are culture and environmental sustainability; intergenerational justice; the green economy; the fight against systemic poverty and economic growth and sustainability.
The various themes are framed in three central seminars: Ecological Citizenship, Environmental Ecology and Ecological Spirituality.
The deadline for applications is 30 May.
Watch the presentation
Categorias: Católica Faculty of Human Sciences Escola das Artes Escola Superior de Biotecnologia Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais Católica Medical School Faculdade de Teologia
Mon, 13/05/2024



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Dedicate 1% of your personal income tax to Católica and strengthen the social support provided by the University
Católica Medical School reinforces protocol with Vila Franca de Xira Hospital
Católica Medical School and Hospital Vila Franca de Xira, E.P.E. signed, on July 11th, a new collaboration protocol. An act that consolidates the already existing cooperative relationship between the Vila Franca de Xira Hospital and the UCP, the first protocol of which was signed in December 2022.
This new protocol will allow students from the Academic Health Units of the Universidade Católica Portuguesa, from all courses and study cycles in health, to carry out practical teaching through internships at the Units of ULS Estuário do Tejo, or at the Hospital de Vila Franca de Xira either in Primary Health Care Units.
The first students from the Católica Medical School will begin internships at the Vila Franca de Xira Hospital next September.
António de Almeida, Director of the Católica Medical School, highlighted the extension of the protocol “as it will allow internships, not only for students from Católica Medical School, but also for students of all courses and study cycles in health”.
Carlos Andrade Costa, chairman of the Board of Directors of the Hospital de Vila Franca de Xira, EPE, expresses the importance of this protocol by “consolidating the existing cooperative relationship between the two Institutions, which will come to fruition next September with the arrival at the Vila Franca de Xira dos Hospital first students at the Catholic University”.
In this way, the Hospital de Vila Franca de Xira, EPE, continues to be a clinical collaborator of the Católica Medical School, whose partner is Grupo Luz Saúde. This partnership with Grupo Luz includes all the hospitals of the group, including Hospital da Luz Lisboa, which will be the University Hospital of the Católica Medical School.
Categorias: Católica Medical School
Thu, 25/07/2024



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Católica Medical SchoolEvents Auditório Multicare | Faculdade de Medicina | Campus SintraSeminar| “Aerospace Medicine - an introduction"
Católica Medical SchoolEvents Auditório Multicare | Faculdade de Medicina | UCP | Sintra CampusResearcher from Católica Medical School receives prestigious award to study Spinal Cord Injuries
Isaura Martins, a Junior Group Leader at Católica Medical School, Universidade Católica Portuguesa, was recognized with a prestigious research award by Wings for Life Foundation, a globally recognized non-profit committed to funding research aimed at finding a cure for spinal cord injuries.
This prize highlights Isaura Martins’ groundbreaking research on the role of a subset of pericytes in spinal cord injury repair and regeneration.
“I am deeply honored to receive the Wings for Life Award” said the researcher, adding: “Spinal cord injury remains a devastating condition with limited therapeutic options and no cure. I believe that by shifting our focus into the vasculature, particularly on this subset of pericytes, we might unlock new ways to promote a better microenvironment within the spinal cord tissue, bringing us closer to fully understand this disorder and to discover new viable treatments.”
Isaura Martins started this work at the Gulbenkian Institute for Molecular Medicine, where the researcher did her postdoctoral research in the laboratory of Leonor Saúde.
Now, at Centro de Investigação Interdisciplinar em Saúde, Isaura Martins is spearheading this innovative study to investigate how pericytes - a specialized type of cells that wrap the blood vessels and are important for their stability - can contribute to tissue repair and functional recovery after spinal cord injury.
Recently she identified a protein that is expressed in pericytes only after injury. Her research aims now to uncover how the pericytes that express this protein, MYLIP, interact with the spinal cord's microenvironment, composed by all the cells and molecules that are important for its function and structure.
Understanding how these pericytes can affect key processes in spinal cord injury, such as inflammation, can be a promising strategy to improve natural repair mechanisms.
The award underscores Wings for Life's mission to support pioneering research with the potential to transform the lives of millions affected by spinal cord injuries worldwide and contributed to establishing Isaura Martins’ new research group at Católica Medical School, where she intends to further explore how vascular and perivascular cells contribute for spinal cord repair after injury.
Categorias: Católica Medical School Center for Interdisciplinary Research in Health
Mon, 09/12/2024



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Saiba MaisCatólicaMed Seminar | Mónica Sousa
Católica Medical SchoolEvents Auditório Multicare | Sintra Campus| UCPApplications open for the Integrated Master in Medicine
The applications for the Integrated Master in Medicine of the Católica Medical School of the Universidade Católica Portuguesa for the academic year 2021/2022 are already open. Applications take place in a single phase and will end on May 31, 2021.
All the information for Applications is available on the website of the Católica Medical School. Access here to find out more.
Watch here the institutional video of the Católica Medical School.
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Saiba MaisDurão Barroso pede "mais ambição" a líderes mundiais no combate a pandemia
O presidente da Aliança Global para as Vacinas (Gavi) defendeu hoje "mais ambição" dos líderes mundiais no combate à pandemia da covid-19, realçando que o seu custo económico "é muito maior" que o de vacinas, medicamentos e diagnósticos.
"Não é só uma questão de justiça, é também uma questão de racionalidade económica responder o mais rápido possível, e com mais ambição, a esta pandemia", afirmou Durão Barroso, numa conferência promovida pela Universidade Católica Portuguesa (UCP), onde é professor convidado.
O ex-primeiro-ministro português falava na véspera da Cimeira Mundial da Saúde, organizada pela Comissão Europeia e pela presidência italiana do G20 (grupo das 20 maiores economias e a União Europeia), que se realiza em Roma e na qual vai participar.
Durão Barroso salientou, na sua intervenção feita na íntegra em inglês, que "o custo económico" da pandemia "é muito maior" quando comparado com o custo de vacinas, tratamentos e diagnósticos, pelo que, disse, vai pedir na quinta-feira, na cimeira, aos líderes mundiais "mais ambição na resposta à pandemia".
"Quanto mais tempo demorarmos a distribuir vacinas pelo mundo, mais tempo o vírus vai circular, mudar e dar origem a novas variantes, que, muito provavelmente, serão mais transmissíveis ou mais perigosas", justificou.
O antigo presidente da Comissão Europeia participou, à distância, na conferência "Valores e Tecnologia em Inovação Médica", promovida pela UCP para assinalar simbolicamente o arranque de iniciativas da futura Faculdade de Medicina, que começará a funcionar no próximo ano letivo.
Antes de destacar o impacto económico da pandemia, o presidente da Gavi apontou a "enorme diferença" na distribuição de vacinas contra a covid-19 entre os países mais ricos e os países mais pobres, que, a seu ver, se traduz num "problema de injustiça global".
Por outro lado, evocou que "há enormes diferenças ideológicas e de regimes políticos", mas que "não devem ser razão para os governos em todo o mundo não cooperarem quando confrontados com certos tipos de desafios que, pela sua natureza, requerem uma abordagem de cooperação".
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Português faz parte de equipa que procura nova vacina contra a tuberculose. Na covid-19 foi sorte, diz
Um cientista português está a participar numa investigação para melhorar a eficácia da vacina BCG, que previne a tuberculose.
Paulo Bettencourt, que trabalhou no Instituto Jenner da Universidade de Oxford e integra agora o corpo docente da Faculdade de Medicina da Universidade Católica, faz parte da equipa que reúne cientistas de todo o mundo e procura renovar uma vacina que já é centenária.
Em conversa com a TVI24, o investigador salienta que a vacina protege as crianças de doença grave, mas perde a eficácia ao longo da vida, nomeadamente quando se chega à idade adulta.
"Nos anos 1940 surgiram os antibióticos, e reparou-se que os organismos criavam resistência", explicou, apontando algumas mutações da bactéria da tuberculose altamente resistente ao tratamento.
Ao longo dos anos a BCG foi perdendo eficácia na prevenção contra a tuberculose, que ainda é das infeções mais mortíferas para os seres humanos. Os últimos dados da Organização Mundial de Saúde, de 2018, registam mais de um milhão e meio de mortes devido à doença. Esta cifra ronda o milhão de mortes anual, e Paulo Bettencourt lamenta que não se olhe mais para o problema.
"As mortes costumam ser em países da África Subsariana ou Sudeste Asiático, e , infelizmente, o mundo ocidental não tem dado muita importância a estes casos", referiu, dizendo que os problemas devem ser resolvidos a uma escala global.
Pode assistir à entrevista completa aqui.
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Universidade Católica quer formar médicos dedicados e com vocação
No primeiro curso de Medicina numa faculdade privada é preciso demonstrar vocação para entrar, a prática começa logo no primeiro ano e o objetivo do diretor, António Medina de Almeida, é que, no final, saiam de lá médicos dedicados.
Na nova Faculdade de Medicina, da Universidade Católica Portuguesa (UCP), fazem-se os últimos preparativos para a inauguração: As salas e laboratórios decoram-se com equipamentos prontos a estrear, na biblioteca as prateleiras ainda despidas esperam para se encherem de milhares de livros e os corredores são percorridos por trabalhadores que, numa corrida contra o tempo, preparam tudo para a inauguração, na segunda-feira.
Rodeado de macas e manequins numa das muitas salas da faculdade, o diretor, António Medina de Almeida, revela em entrevista à agência Lusa as suas expectativas para o último dos próximos seis anos, quando estiver a ver sair os primeiros médicos ali formados.
"Gostava de ver médicos confiantes, dedicados ao doente, dedicados a promover a saúde na sociedade e dedicados, sobretudo, a desenvolver a saúde na sociedade", resume.
O Mestrado Integrado de Medicina da UCP será o primeiro curso de Medicina ministrado em Portugal por uma instituição privada. Depois de um processo de acreditação que começou há quase três anos, em 2018, é inaugurado já na segunda-feira, no campus de Sintra, em Rio de Mouro.
O novo curso pretende não ser igual aos outros e uma das principais diferenças identifica-se, desde logo, no processo de seleção. Para entrar na Faculdade de Medicina da UCP não basta ter boas notas, é preciso mostrar vocação para ser médico.
Com apenas 50 vagas para o primeiro ano letivo, os mais de 600 alunos que manifestaram interesse em candidatar-se tiveram de passar por um processo de seleção que incluiu um teste de competências e oito mini-entrevistas e nessa fase o número de candidatos já tinha sido reduzido a cerca de 200. No final, as notas de candidatura variaram entre 19,3 e 17,4 valores.
"Nós queremos ter pessoas que querem ser médicos, mas em todas as suas competências, desde a académica, à científica, à comunicativa, à empatia com os doentes e à integridade. Todas as características que o médico precisa ter, é o que nós queremos recrutar", justificou o diretor.
Entre conhecimento geral e motivação para estudar Medicina na UCP, foram também avaliadas competências como a comunicação, com os candidatos a serem desafiados a montar um modelo de Lego, descrevendo passo a passo todo o processo. Em outro exercício, tiveram de explicar como reagiriam perante alguém que estivesse a ter um ataque de pânico no avião.
"Ao avaliarmos todas estas competências, chegamos ao fim das entrevistas com uma visão muito completa daquilo que cada candidato podia trazer para a faculdade e também daquilo que a faculdade podia dar a cada candidato", explicou António Medina de Almeida, relatando que os próprios alunos também se sentiram mais valorizados.
"Isso não só reflete positivamente sobre o aluno, porque temos alunos satisfeitos que estão verdadeiramente a fazer aquilo que querem, como também reflete sobre a faculdade, porque o sucesso de uma faculdade acaba por ser medido pelo sucesso que os seus estudantes", adiantou.
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Soon
"Queremos criar médicos que se liguem aos doentes e que não sejam somente técnicos"
É um projeto de há muito tempo, quase desde a fundação, e já lá vão mais de 50 anos, mas só depois de 2016 foi possível alinhar tudo e todos, até internamente, para avançar. E, ao fim de quatro anos, depois de um chumbo amargo, em 2019, a Universidade Católica vê o seu curso de Medicina ser aprovado pela Agência de Avaliação e de Acreditação do Ensino Superior. O sim trouxe a polémica para o seio da classe, mas para a instituição trouxe o sabor a "justiça". "É um projeto transformador." À conversa com o DN, a reitora, Isabel Capeloa Gil, e o diretor do curso, António Medina Almeida, falam dos bastidores do projeto e do futuro.
O motivo da azáfama redobrada nesta época é a acreditação do curso de Medicina pela Agência de Avaliação do Ensino Superior (A3ES), divulgada na terça-feira à noite. António Medina Almeida, médico, professor universitário e diretor do serviço de hematologia do Hospital Luz Lisboa e diretor do curso de Medicina, aguarda connosco.
A reitora assume ter sido "uma decisão arriscada, claramente arriscada". "Havia muitos receios", mesmo internamente, "tanto poderia ser uma oportunidade transformadora" como "um desafio perdido e destruidor da própria instituição", mas a universidade assumiu esse risco e avançou.
E o sabor que registam hoje não é o de vitória - porque "não estamos num campo de batalha", argumenta, mesmo depois do chumbo amargo de 2019, que, concordam ambos, teve "razões políticas" e "não técnicas" - mas o de "justiça". "O curso é um projeto transformador", tem um "currículo exemplar" e "um corpo docente com competência científica e prestígio".
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Entrevista a António Almeida Dias - “Se o privado não puder ser diferente, não tem sentido existir”
António Almeida Dias Novo presidente da associação de universidades privadas defende parcerias público-privadas e fusões entre as instituições mais pequenas Samuel Silva António Almeida Dias, 62 anos, é médico, especializado em doenças do sangue, mas não exerce a profissão há longos anos.
Depois de ter sido professor na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, assumiu, há mais de 20 anos, a liderança da CESPU — Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, uma instituição privada especializada em cursos da área da saúde, com pólos em Paredes, Pena fiel e Vila Nova de Famalicão. Acaba de assumir a liderança da Associação Portuguesa de Ensino Superior Privado (APESP), com uma equipa que é sobretudo de continuidade face ao anterior presidente, João Redondo. “Chegou a altura de utilizarmos os palcos em que estamos de uma forma diferente”, antecipa.
O Ministério da Ciência e Ensino Superior apresentou recentemente, depois de vários avanços e recuos, um projecto de regime jurídico para a contratação de docentes no ensino superior privado. Como avalia a APESP a proposta da tutela? Desde 1989 que estamos à espera que haja essa regulação. No nosso entender, há aspectos em que não deve haver diferença rigorosamente nenhuma entre o ensino estatal e o ensino privado: as categorias dos professores, o processo de qualificação, com a exigência de um doutoramento, ou a existência de provas de agregação, por exemplo.
Mas o Estado não pode querer regular o sector privado como regula o sector que financia, exigindo determinado tipo de situações, neste caso em relação às questões contratuais.
A regulação do sector público e do privado tem de ser diferente?
O Estado tem de admitir a diferença, porque há uma questão de base fundamental que é o facto de o financiamento ser diferente. As instituições não têm de ser fotocópia umas das outras. Se o privado não puder ser diferente, não tem sentido existir sector privado. Só têm de ser iguais as exigências de qualidade e que haja um bom produto, que é termos bons profissionais. O Estado não tem motivo nenhum para desconfiar do sector privado.
Que serviço é que o privado podia prestar que tornasse benéfica também para o Estado essa colaboração?
Serviço de proximidade de oferta. Em vez de andarmos a criar estabelecimentos de ensino onde já existem, porque não se fazem acordos e protocolos que aproveitem o que já existe no terreno e, com isso, modificar a oferta? Privados pedem oportunidades iguais “País perde 250 milhões de euros com alunos de Medicina no estrangeiro” António Almeida Dias lembra que várias instituições do sector privado “já se candidataram e que querem continuar a candidatar-se a ter um curso de Medicina”. O ministro do Ensino Superior tem insistido na necessidade de formar mais médicos e até anteviu a possibilidade de abrirem novos cursos de Medicina.
É possível que isso aconteça em universidades privadas, como já aconteceu com a Universidade Católica?
Li uma entrevista recente do senhor ministro [ao Expresso] e fiquei com a ideia de que se está a antecipar à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), o que é uma coisa fantástica. Dos três projectos que o senhor ministro antecipou poderem ter sucesso dentro de dois ou três anos, nenhum deles está na agência para ser avaliado. Falamos das universidades de Aveiro, Évora e Trás-os-Montes e Alto Douro. Nenhum desses projectos está na A3ES. Além disso, há várias instituições do sector privado que já se candidataram e que querem continuar a candidatar-se a ter um curso de Medicina. Algumas adquiriram hospitais [a CESPU é proprietária dos hospitais particulares de Paredes e Barcelos e a Universidade Fernando Pessoa tem um hospital-escola em Gondomar], contrataram pessoas qualificadas para esse fim. Não cai bem que antecipadamente se esteja a dizer que existem três instituições que serão aquelas com condições para poder abrir o curso de Medicina. Isto até é injusto para a A3ES, porque parece que aqueles três cursos terão um patrocínio político. Mesmo que os projectos sejam bons, já dificilmente vão livrar-se desse ónus.
São necessários mais cursos de Medicina em Portugal?
Eu só percebo que exista a pressão dos numerus clausus porque Medicina é um curso caro e, se o Estado vai investir na formação, então essas pessoas têm de exercer a profissão. Mas ter um curso não significa necessariamente exercer a profissão. Não tem que ver com haver emprego ou fazer especialidade, mais a mais num mundo globalizado, em que as pessoas podem mudar de país com facilidade. Além disso, toda a gente percebeu que o velho argumento de que há médicos a mais não é verdadeiro.
Foi preciso vir uma desgraça para que as pessoas percebessem isso. Outro aspecto importante: pode-se evitar que os portugueses vão tirar o curso a outro lado? Não. Esses médicos depois voltam a Portugal para fazer o acesso à especialidade. Exactamente. Portanto, não se deixa abrir aqui, mas não se pode impedir que vão para fora, nomeadamente para Espanha, onde há 18 faculdades privadas de Medicina, com muitos portugueses. Por cada 1000 portugueses que tiram o curso de Medicina lá fora, há 220 a 250 milhões de euros que saem do país, entre o valor pago em propinas, despesas de alojamento, alimentação e deslocação [nota: são cerca de 400 os médicos formados em universidades estrangeiras que todos os anos fazem o acesso ao exame de especialidade]. Metade destes médicos fica lá fora, porque têm melhor emprego ou vão criando laços pessoais. Portanto, o país perde dinheiro e perde recursos que começou a formar.
Não seria mais lógico termos cursos a funcionar em Portugal, com qualidade, e que dessem resposta a estes alunos e também pudessem captar estudantes de fora? A Ordem dos Médicos tem questionado a capacidade dos hospitais e centros de saúde para acolher esses médicos em formação. Esse não é um problema?
Porque é que isso não se coloca em relação à Enfermagem, que tem tantas ou mais horas de formação em ambiente real de trabalho?Entretanto, foi aprovado um curso de Medicina na Universidade Católica, que tem contextos próprios, mas é um sinal positivo de abertura ao sector não estatal. O discurso do senhor ministro também não parece colocar a aprovação na Católica como um caso único.
Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Público de 18 de julho de 2021.
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Católica Medical School joins a worldwide platform of scientists working to fight tuberculosis
The Católica Medical School of the Universidade Católica Portuguesa (UCP) joined, as of July 15, the Collaboration for Tuberculosis Vaccine Discovery (CTVD). This is the world's largest platform of scientists dedicated to the development of new vaccines against tuberculosis. Funded by the Bill & Melinda Gates Foundation, this working group seeks to improve the only tuberculosis vaccine - BCG. Tuberculosis is a disease that has recorded 10 million new cases and 1.4 million deaths in 2019.
Paulo J. G. Bettencourt is the new Portuguese member of the CTVD, representing the Católica Medical School.
According to the researcher and assistant professor of the Católica Medical School, "it was a very important recognition for the Católica Medical School, as we are now part of this group that brings together the best scientists in the world, in a true sharing of scientific knowledge".
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Saiba MaisPrimeiro curso privado de Medicina arranca 2ª
Mestrado integrado da Universidade Católica é lecionado em inglês e prevê ensino prático simulado desde o 1º ano.
Numa das salas do Centro de Simulação já estão modelos anatómicos de braços, torsos de crianças e adultos e de corpos inteiros à espera dos 50 alunos que irão estrear o primeiro curso privado de Medicina, lecionado na nova faculdade da Universidade Católica. São eles que ajudarão os futuros médicos a treinar procedimentos básicos e exames físicos desde o primeiro ano da sua formação. Mais ao lado, outras seis pequenas salas fazem a vez de gabinetes de consulta, equipadas com câmaras e microfone para que nos treinos de comunicação com os doentes simulados, que também vão ser chamados, alunos e professores possam acompanhar e corrigir a forma de contacto entre o futuro profissional e o utente. No piso inferior, no laboratório de anatomia, oito câmaras frigoríficas estão igualmente preparadas para receber cadáveres, indispensáveis à formação de qualquer estudante de Medicina.
Estes são apenas alguns dos espaços prontos a estrear — a inauguração oficial da faculdade, localizada perto do Tagus Park, no concelho de Sintra, acontece na próxima segunda-feira, com a presença do Presidente da República, primeiro-ministro e ministro do Ensino Superior — e que traduzem algumas das imagens de marca do projeto, que recebeu a acreditação da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) em setembro do ano passado. “O ensino de competências técnicas médicas e de comunicação com o doente, que acreditamos ser fundamental, é feito desde os primeiros anos. E os conhecimentos são trabalhos sempre numa lógica de resolução de problemas, para os quais os estudantes têm de ir à procura de soluções”, descreve o diretor da faculdade, António de Almeida, realçando outra das novidades, referente à seleção dos alunos. Além das notas do secundário, que têm um peso de 85%, os 206 jovens que se candidataram, pagando a primeira tranche de um montante que chegará aos 100 mil euros para quem completar toda a formação, foram todos entrevistados num modelo frequentemente usado em escolas estrangeiras e também na Universidade de Maastricht, parceira da Católica e que ajudou a definir os planos de estudo.
As perguntas de motivação e as minientrevistas — oito ao todo, cada uma com oito minutos, e em que o candidato tem de explicar como lidaria perante uma situação concreta que lhe é colocada — valem 15% no cálculo da nota final. Para já, a A3ES deu autorização para apenas 50 vagas (a faculdade quer ter 100 alunos a entrar todos os anos). Entre os escolhidos, a classificação mais baixa é de 17,4 valores e a mais alta de 19,3. E todos tiveram de fazer prova da sua fluência em inglês, já que todo o curso é dado nessa língua. “É uma forma de facilitar a internacionalização dos nossos alunos, de atrair candidatos estrangeiros e de facilitar a colaboração com outras escolas internacionais, nomeadamente com os seus docentes”, explica António de Almeida.
Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Expresso de 10 de setembro de 2021.
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Translational Chemical Biology Seminar
Católica Medical SchoolConferences Yusuf Hamied Department of Chemistry, University of CambridgePresentation to students of the work developed at the Alcântara Public Bathhouse
In the welcome week for new 1st year students of the Integrated Master of Medicine, a session was organized, in collaboration with the Degree in nursing, on the mission of this institution to the homeless and vulnerable population of Lisbon.
Isis Loos, Master in International Public Health, from the Vrije Universiteit Amsterdam, Netherlands, presented the work developed at the Alcântara Public Spa to the students. It was in this place that he developed the empirical part of his Master's dissertation, integrated in the "Public Bathouse Nursing" project, of the "Nursing Research Platform Lisbon", of the Interdisciplinary Research Center in Health, of the Universidade Católica Portuguesa, under the guidance of Amélia Simões Figueiredo,
The importance of a culture of proximity and centrality to the person in the health area of the UCP was underlined, taking the example of the School of Nursing, making the bridge between the teaching aspect and the orientation towards the community.
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Do lado de fora, o edifício peca pela discrição. Lá dentro é todo um admirável mundo novo. A Faculdade de Medicina da Universidade Católica, em Sintra, última instituição do género a abrir portas em Portugal, faz juz à realidade dos tempos em que vivemos. Um tempo em que a tecnologia médica é mais avançada e mais dispendiosa do que alguma vez foi.
A Faculdade envolveu um investimento de 25 milhões de euros, que se traduzem aos olhos dos estudantes por equipamentos de última geração, salas de aprendizagem prática com material audiovisual, modelos anatómicos, simuladores anátomo-fisiológicos, laboratórios de investigação e ensino totalmente equipados com tecnologia de ponta, como, por exemplo, citometria de fluxo e microscopia, espaços de treino e avaliação de aptidões clínicas com gravação áudio e vídeo — tudo isto e muito, muito, mais, incluindo um fabuloso laboratório de anatomia e um biotério.
Nota: Pode ler o artigo na íntegra na edição impressa do Jornal Económico de 21 de outubro de 2022.
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